Racismo, motor da violência (relatório): mudanças entre as edições
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O boletim "Racismo, motor da violência" foi construído pela '''[http://observatorioseguranca.com.br/ Rede de Observatórios de Segurança]''' e sua divulgação foi autorizada pelos(as) pesquisadores(as), tendo sido publicado em julho de 2020. Resultado de um ano de monitoramento em cinco estados brasileiros, o boletim analisa mais de 12.500 registros de eventos relacionados à segurança pública e à violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. | |||
'''Autoria: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)''' | '''Autoria: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)''' | ||
== Dados == | |||
<p style="text-align: justify;">Os dados foram reunidos através do acompanhamento diário de jornais, sites, portais noticiosos, perfis de redes sociais e grupos de WhatsApp pelos pesquisadores da Rede. A publicação traz dados sobre [[Policiamento]], Feminicídio e violência contra a mulher, Violência letal e Sistema penitenciário e socioeducativo, além de textos analíticos assinados pelos pesquisadores e coordenadores dos Observatórios da Segurança</p> | |||
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[http://observatorioseguranca.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Racismo-motor-da-violencia-1.pdf <u>'''BAIXE O RELATÓRIO COMPLETO AQUI.'''</u>] | [http://observatorioseguranca.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Racismo-motor-da-violencia-1.pdf <u>'''BAIXE O RELATÓRIO COMPLETO AQUI.'''</u>] | ||
'''Alguns dados analisados:''' | '''Alguns dados analisados:''' | ||
📌O monitoramento registrou mais de 7 mil ações policiais.<br/> 📌Pretos e pardos são a grande maioria dos mortos pela polícia, mas em 7.062 notícias sobre ações policiais analisadas houve apenas uma menção à palavra negro.<br/> 📌O Rio de Janeiro é o estado que teve mais ações policiais – foram 2.772, no período – seguido por São Paulo (2.210), Bahia (1.105), Ceará (707) e Pernambuco (358). <br/> 📌O RJ também registrou o maior número de vítimas nas ações monitoradas: ao todo, foram 981 pessoas. O total inclui 483 mortos (inclusive 19 crianças) e 479 feridos. São Paulo teve 362 vítimas (249 fatais) e a Bahia, 332 (260 fatais). <br/> 📌 Foram computados 1.408 casos de violência contra mulher. Juntos, feminicídios e tentativas de feminicídio correspondem a 68,8% deste total. São Paulo foi o estado com mais casos de feminicídios (175), seguido de Pernambuco (90) e Bahia (75). <br/> 📌 A Rede também monitorou 291 assassinatos e 27 tentativas de homicídio de crianças e adolescentes. <br/> 📌Em um ano de monitoramento foram registradas 101 chacinas. As três cidades com mais registros deste tipo de violência são: Rio de Janeiro (23), Salvador (17) e Fortaleza (7). <br/> 📌Só foram classificados 183 casos sobre o sistema penitenciário e socioeducativo, a maioria sobre fugas, rebeliões ou ocorrências policiais. | 📌O monitoramento registrou mais de 7 mil ações policiais.<br/> 📌Pretos e pardos são a grande maioria dos mortos pela polícia, mas em 7.062 notícias sobre ações policiais analisadas houve apenas uma menção à palavra negro.<br/> 📌O Rio de Janeiro é o estado que teve mais ações policiais – foram 2.772, no período – seguido por São Paulo (2.210), Bahia (1.105), Ceará (707) e Pernambuco (358). <br/> 📌O RJ também registrou o maior número de vítimas nas ações monitoradas: ao todo, foram 981 pessoas. O total inclui 483 mortos (inclusive 19 crianças) e 479 feridos. São Paulo teve 362 vítimas (249 fatais) e a Bahia, 332 (260 fatais). <br/> 📌 Foram computados 1.408 casos de violência contra mulher. Juntos, feminicídios e tentativas de feminicídio correspondem a 68,8% deste total. São Paulo foi o estado com mais casos de feminicídios (175), seguido de Pernambuco (90) e Bahia (75). <br/> 📌 A Rede também monitorou 291 assassinatos e 27 tentativas de homicídio de crianças e adolescentes. <br/> 📌Em um ano de monitoramento foram registradas 101 [[Chacinas em favelas no Rio de Janeiro|chacinas]]. As três cidades com mais registros deste tipo de violência são: Rio de Janeiro (23), Salvador (17) e Fortaleza (7). <br/> 📌Só foram classificados 183 casos sobre o sistema penitenciário e socioeducativo, a maioria sobre fugas, rebeliões ou ocorrências policiais. | ||
<p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;">[[File:Botelimsegurança1.jpeg|left|500x500px|Botelimsegurança1.jpeg]][[File:Boletimsegurança2.jpeg|right|500x500px|Boletimsegurança2.jpeg]]</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;">[[File:Boletimsegurança3.jpeg|left|500x500px|Boletimsegurança3.jpeg]][[File:Boletimsegurança5.jpeg|right|500x500px|Boletimsegurança5.jpeg]]</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;">[[File:Boletimsegurança4.jpeg|center|500x500px|Boletimsegurança4.jpeg]]</p> | <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;">[[File:Botelimsegurança1.jpeg|left|500x500px|Botelimsegurança1.jpeg]][[File:Boletimsegurança2.jpeg|right|500x500px|Boletimsegurança2.jpeg]]</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;">[[File:Boletimsegurança3.jpeg|left|500x500px|Boletimsegurança3.jpeg]][[File:Boletimsegurança5.jpeg|right|500x500px|Boletimsegurança5.jpeg]]</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;">[[File:Boletimsegurança4.jpeg|center|500x500px|Boletimsegurança4.jpeg]]</p> | ||
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Edição atual tal como às 17h35min de 23 de outubro de 2023
O boletim "Racismo, motor da violência" foi construído pela Rede de Observatórios de Segurança e sua divulgação foi autorizada pelos(as) pesquisadores(as), tendo sido publicado em julho de 2020. Resultado de um ano de monitoramento em cinco estados brasileiros, o boletim analisa mais de 12.500 registros de eventos relacionados à segurança pública e à violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Autoria: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)
Dados[editar | editar código-fonte]
Os dados foram reunidos através do acompanhamento diário de jornais, sites, portais noticiosos, perfis de redes sociais e grupos de WhatsApp pelos pesquisadores da Rede. A publicação traz dados sobre Policiamento, Feminicídio e violência contra a mulher, Violência letal e Sistema penitenciário e socioeducativo, além de textos analíticos assinados pelos pesquisadores e coordenadores dos Observatórios da Segurança
Acesse o relatório completo[editar | editar código-fonte]
BAIXE O RELATÓRIO COMPLETO AQUI.
Alguns dados analisados:
📌O monitoramento registrou mais de 7 mil ações policiais.
📌Pretos e pardos são a grande maioria dos mortos pela polícia, mas em 7.062 notícias sobre ações policiais analisadas houve apenas uma menção à palavra negro.
📌O Rio de Janeiro é o estado que teve mais ações policiais – foram 2.772, no período – seguido por São Paulo (2.210), Bahia (1.105), Ceará (707) e Pernambuco (358).
📌O RJ também registrou o maior número de vítimas nas ações monitoradas: ao todo, foram 981 pessoas. O total inclui 483 mortos (inclusive 19 crianças) e 479 feridos. São Paulo teve 362 vítimas (249 fatais) e a Bahia, 332 (260 fatais).
📌 Foram computados 1.408 casos de violência contra mulher. Juntos, feminicídios e tentativas de feminicídio correspondem a 68,8% deste total. São Paulo foi o estado com mais casos de feminicídios (175), seguido de Pernambuco (90) e Bahia (75).
📌 A Rede também monitorou 291 assassinatos e 27 tentativas de homicídio de crianças e adolescentes.
📌Em um ano de monitoramento foram registradas 101 chacinas. As três cidades com mais registros deste tipo de violência são: Rio de Janeiro (23), Salvador (17) e Fortaleza (7).
📌Só foram classificados 183 casos sobre o sistema penitenciário e socioeducativo, a maioria sobre fugas, rebeliões ou ocorrências policiais.