Racismo, motor da violência (relatório): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(foi construído pela Rede de Observatórios de Segurança e sua divulgação foi autorizada pelos(as) pesquisadores(as), tendo sido publicado em julho de 2020. Resultado de um ano de monitoramento em cinco estados brasileiros, o boletim analisa mais de 12.500 registros de eventos relacionados à segurança pública e à violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.)
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O boletim "Racismo, motor da violência" foi construído pela '''[http://observatorioseguranca.com.br/ Rede de Observatórios de Segurança]''' e sua divulgação foi autorizada pelos(as) pesquisadores(as), tendo sido publicado em julho de 2020. Resultado de um ano de monitoramento em cinco estados brasileiros, o boletim analisa mais de 12.500 registros de eventos relacionados à segurança pública e à violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
  '''Autoria: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)'''
  '''Autoria: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)'''
== O boletim "'''Racismo, motor da violência'''" ==
<p style="text-align: justify;">foi construído pela '''[http://observatorioseguranca.com.br/ Rede de Observatórios de Segurança]''' e sua divulgação foi autorizada pelos(as) pesquisadores(as), tendo sido publicado em julho de 2020. Resultado de um ano de monitoramento em cinco estados brasileiros, o boletim analisa mais de 12.500 registros de eventos relacionados à segurança pública e à violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.</p>


== Dados ==
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Edição atual tal como às 17h35min de 23 de outubro de 2023

O boletim "Racismo, motor da violência" foi construído pela Rede de Observatórios de Segurança e sua divulgação foi autorizada pelos(as) pesquisadores(as), tendo sido publicado em julho de 2020. Resultado de um ano de monitoramento em cinco estados brasileiros, o boletim analisa mais de 12.500 registros de eventos relacionados à segurança pública e à violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Autoria: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)

Dados[editar | editar código-fonte]

Os dados foram reunidos através do acompanhamento diário de jornais, sites, portais noticiosos, perfis de redes sociais e grupos de WhatsApp pelos pesquisadores da Rede. A publicação traz dados sobre Policiamento, Feminicídio e violência contra a mulher, Violência letal e Sistema penitenciário e socioeducativo, além de textos analíticos assinados pelos pesquisadores e coordenadores dos Observatórios da Segurança

Acesse o relatório completo[editar | editar código-fonte]

BAIXE O RELATÓRIO COMPLETO AQUI.

Alguns dados analisados:

📌O monitoramento registrou mais de 7 mil ações policiais.
📌Pretos e pardos são a grande maioria dos mortos pela polícia, mas em 7.062 notícias sobre ações policiais analisadas houve apenas uma menção à palavra negro.
📌O Rio de Janeiro é o estado que teve mais ações policiais – foram 2.772, no período – seguido por São Paulo (2.210), Bahia (1.105), Ceará (707) e Pernambuco (358). 
📌O RJ também registrou o maior número de vítimas nas ações monitoradas: ao todo, foram 981 pessoas. O total inclui 483 mortos (inclusive 19 crianças) e 479 feridos. São Paulo teve 362 vítimas (249 fatais) e a Bahia, 332 (260 fatais). 
📌 Foram computados 1.408 casos de violência contra mulher. Juntos, feminicídios e tentativas de feminicídio correspondem a 68,8% deste total. São Paulo foi o estado com mais casos de feminicídios (175), seguido de Pernambuco (90) e Bahia (75). 
📌 A Rede também monitorou 291 assassinatos e 27 tentativas de homicídio de crianças e adolescentes. 
📌Em um ano de monitoramento foram registradas 101 chacinas. As três cidades com mais registros deste tipo de violência são: Rio de Janeiro (23), Salvador (17) e Fortaleza (7). 
📌Só foram classificados 183 casos sobre o sistema penitenciário e socioeducativo, a maioria sobre fugas, rebeliões ou ocorrências policiais.

 

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Veja também[editar | editar código-fonte]