Euclides Viana (entrevista): mudanças entre as edições
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Autoria: Mauro Amoroso / Euclides Viana (entrevistado)<ref>O material de pesquisa foi gentilmente cedido ao Dicionário de Favelas Marielle Franco em sua íntegra.</ref><ref>Coordenada por Mauro Amoroso, a pesquisa é composta por alunos da graduação, são eles: Juliana de Abreu, Paula Noronha, Juliana da Silva, Nathalia Knopp e Eduarda Santana.</ref>. | |||
[[Arquivo:Euclides Viana.jpg|alt=Foto do entrevistado Euclides Viana|centro|miniaturadaimagem|500x500px|Foto do entrevistado Euclides Viana]] | |||
== | == Os depoimentos == | ||
Os depoimentos dos moradores da Vila Aliança na pesquisa “[[Vila Operária (pesquisa)|Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias]]” contam com detalhes como foi a trajetória de migração, quais foram as suas motivações, as experiências e dificuldades vividas ao chegar no Rio de janeiro. Contam como a Vila Operária surgiu, quais lideranças políticas estavam envolvidas e como era a favela na época e como foi a experiência de construir uma residência de alvenaria e habitar aquele espaço lidando com a precariedade, falta de saneamento básico, luz e transporte. Contam como funcionava a associação de moradores, como eram as escolas, igrejas e os eventos coletivos, como: festas, e ações beneficentes, também relatam as mudanças que o local sofreu ao longo dos anos. As entrevistas contém informações importantes sobre a construção histórica daquele espaço antes inabitado, e qual o significado afetivo que os moradores atribuíram a ele. | |||
== Entrevista na | == Resumo da entrevista == | ||
Na entrevista com Euclides Viana de Oliveira, ele conta sua história desde que se mudou do Espírito Santo para a [[Vila Operária (pesquisa)|Vila Operária]], no Rio de Janeiro. Ele lembra que, em 1966, quando chegaram, a Vila tinha pouca infraestrutura e sua família enfrentou dificuldades financeiras. Mesmo assim, seu pai, com um salário mínimo, conseguiu cuidar de todos os filhos. Euclides destaca o espírito empreendedor do pai e a solidariedade na comunidade, exemplificada por vizinhos como Dona Marli, que sempre estava disposta a ajudar. | |||
A história também aborda as mudanças ao longo dos anos na Vila Operária, especialmente as melhorias feitas pela prefeitura em 1974. Euclides compartilha memórias de sua infância na comunidade, falando sobre as condições iniciais da casa e como ela foi sendo melhorada ao longo do tempo. Ele também menciona a falta de recursos na época, como a ausência de televisão em sua casa até os 15 anos, e fala sobre a importância da escola na Vila Operária, destacando professores e suas experiências acadêmicas. | |||
Além disso, a entrevista explora a entrada de Euclides na política. Ele inicialmente se envolveu quando era jovem, mas mudou sua perspectiva ao se tornar pai, buscando uma vida mais estável. Euclides conta sobre sua participação política, especialmente com o PDT e o apoio a [[Leonel Brizola]]. Ele critica a falta de compreensão de alguns políticos locais e destaca sua dedicação contínua ao engajamento político e ao bem-estar coletivo na Vila Operária e em comunidades parecidas. | |||
== Entrevista na íntegra == | |||
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== Ver também == | |||
* [[Vila Operária (pesquisa)]] | |||
* [[Memória e identidade dos moradores de Nova Holanda (livro)]] | |||
* [[Histórias, Memórias, Oralidades e Cartografia da Luta Social por Terra e Moradia na Região de Jacarepaguá]] | |||
[[Categoria:Temática - Depoimentos]] | [[Categoria:Temática - Depoimentos]] |
Edição atual tal como às 14h55min de 22 de fevereiro de 2024
A entrevista faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias”, desenvolvida pela UERJ-FEBEF (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense).
Autoria: Mauro Amoroso / Euclides Viana (entrevistado)[1][2].
Os depoimentos[editar | editar código-fonte]
Os depoimentos dos moradores da Vila Aliança na pesquisa “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” contam com detalhes como foi a trajetória de migração, quais foram as suas motivações, as experiências e dificuldades vividas ao chegar no Rio de janeiro. Contam como a Vila Operária surgiu, quais lideranças políticas estavam envolvidas e como era a favela na época e como foi a experiência de construir uma residência de alvenaria e habitar aquele espaço lidando com a precariedade, falta de saneamento básico, luz e transporte. Contam como funcionava a associação de moradores, como eram as escolas, igrejas e os eventos coletivos, como: festas, e ações beneficentes, também relatam as mudanças que o local sofreu ao longo dos anos. As entrevistas contém informações importantes sobre a construção histórica daquele espaço antes inabitado, e qual o significado afetivo que os moradores atribuíram a ele.
Resumo da entrevista[editar | editar código-fonte]
Na entrevista com Euclides Viana de Oliveira, ele conta sua história desde que se mudou do Espírito Santo para a Vila Operária, no Rio de Janeiro. Ele lembra que, em 1966, quando chegaram, a Vila tinha pouca infraestrutura e sua família enfrentou dificuldades financeiras. Mesmo assim, seu pai, com um salário mínimo, conseguiu cuidar de todos os filhos. Euclides destaca o espírito empreendedor do pai e a solidariedade na comunidade, exemplificada por vizinhos como Dona Marli, que sempre estava disposta a ajudar.
A história também aborda as mudanças ao longo dos anos na Vila Operária, especialmente as melhorias feitas pela prefeitura em 1974. Euclides compartilha memórias de sua infância na comunidade, falando sobre as condições iniciais da casa e como ela foi sendo melhorada ao longo do tempo. Ele também menciona a falta de recursos na época, como a ausência de televisão em sua casa até os 15 anos, e fala sobre a importância da escola na Vila Operária, destacando professores e suas experiências acadêmicas.
Além disso, a entrevista explora a entrada de Euclides na política. Ele inicialmente se envolveu quando era jovem, mas mudou sua perspectiva ao se tornar pai, buscando uma vida mais estável. Euclides conta sobre sua participação política, especialmente com o PDT e o apoio a Leonel Brizola. Ele critica a falta de compreensão de alguns políticos locais e destaca sua dedicação contínua ao engajamento político e ao bem-estar coletivo na Vila Operária e em comunidades parecidas.