54x Favelas: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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== '''Onde Foi o Lançamento''' ==
== '''Onde Foi o Lançamento''' ==
O "54x Favelas" foi oficialmente lançado no dia 24 de março de 2021, em um evento organizado pela Fiocruz. A cerimônia contou com a participação de importantes figuras políticas e acadêmicas, incluindo Nísia Trindade, que na época era presidente da Fiocruz; André Ceciliano, era presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ); e outros representantes de instituições parceiras como UFRJ, UERJ, COSEMS RJ, além de lideranças comunitárias.  
A cerimônia de lançamento do "54x Favelas" ocorreu na parte da manhã, na Tenda da Ciência, localizada no campus de Manguinhos.  


O evento marcou o início de um esforço coletivo para enfrentar a COVID-19 nas favelas, com a mobilização de recursos e conhecimentos para beneficiar diretamente as comunidades mais afetadas.
O evento contou com uma recepção especial feita pelo Coral da Liga do Bem, da Vila Cruzeiro, que deu as boas-vindas aos participantes. Estiveram presentes na abertura Nísia Trindade Lima (Ministra da [https://www.gov.br/saude/pt-br/ Saúde]), na época era presidente da Fiocruz; André Ceciliano, na época presidente da Alerj; Janete Nazareth, coordenadora do projeto Mercado Solidário: Quilos Necessários, do Salgueiro, em São Gonçalo; Carlos Frederico Leão Rocha, vice-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Claudia Gonçalves, na época pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); Marcelo Burgos, representante da Pontifícia Universidade Católica (PUC); e Isabela Santos, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Richarlls Martins, coordenador-executivo do Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas, também esteve presente e apresentou os dados do primeiro ano de atuação dos projetos. 
 
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== '''Trabalho Desenvolvido''' ==
== '''Trabalho Desenvolvido''' ==
O "54x Favelas" financiou 54 projetos que foram selecionados com base em sua capacidade de atender às necessidades urgentes das comunidades durante a pandemia. As iniciativas variaram desde campanhas de conscientização sobre medidas de prevenção à COVID-19, até a distribuição de insumos de proteção e a promoção de cuidados com a saúde mental. Esses projetos foram desenvolvidos por organizações da sociedade civil, coletivos comunitários e lideranças locais, garantindo que as respostas à pandemia fossem tanto eficazes quanto culturalmente apropriadas. O trabalho realizado pelo "54x Favelas" foi fundamental para a construção de uma rede de apoio dentro das favelas, permitindo que essas comunidades não apenas sobrevivessem, mas também se fortalecessem durante a crise.
Os resultados apresentados durante a cerimônia enfatizaram o impacto significativo dos projetos na redução da vulnerabilidade das famílias atendidas. Cerca de um ano após o início das atividades, pelo menos 100 mil pessoas de 75 favelas do Estado do Rio de Janeiro foram diretamente beneficiadas. As ações realizadas incluem a distribuição de mais de 180 toneladas de alimentos, 400 acompanhamentos psicoterapêuticos, e mais de 22 mil refeições para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Além disso, 450 crianças foram inseridas em programas de reforço escolar, demonstrando o alcance e a importância do projeto.
 
Na ocasião, foram propostas reflexões sobre o combate a problemas estruturais no contexto da pandemia, e foi formalizada a criação de um comitê de monitoramento das atividades e ações em desenvolvimento. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, destacou que "a Fiocruz levou conhecimento científico a todos os setores sociais durante a pandemia, mas ao mesmo tempo fortaleceu ações em rede. Os projetos apresentados possibilitaram reduzir o impacto da Covid-19 numa situação de grande vulnerabilidade social. [...] A saúde, educação, ciência, tecnologia e inovação são meios de conseguir superar, com a força da sociedade, esse impacto nas favelas e periferias."


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Edição das 18h22min de 29 de agosto de 2024

O "54x Favelas" é uma iniciativa do Plano de Enfrentamento à COVID-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, lançado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Criado como uma resposta emergencial às crescentes desigualdades sociais e sanitárias agravadas pela pandemia, o projeto se inspira no filme "5X Favela - Agora por Nós Mesmos," que celebra a voz e o protagonismo das comunidades faveladas.


54x.jpg
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir do site oficial da FIOCRUZ.[1]

Objetivo

O objetivo do "54x Favelas" foi apoiar iniciativas que promovessem a participação social e a vigilância em saúde de base territorial nas favelas do Rio de Janeiro. A chamada pública visou identificar e financiar projetos comunitários que atuassem em áreas críticas durante a pandemia, como apoio social, comunicação, saúde mental, proteção individual e coletiva, e educação. A meta era fortalecer a capacidade das favelas de responderem à pandemia de maneira autônoma e eficaz, garantindo que as ações fossem lideradas por aqueles mais diretamente impactados.

Resultado do trabalho desenvolvido

Ao todo, pelo menos 100 mil pessoas de 75 favelas em todo o Estado do Rio de Janeiro foram diretamente beneficiadas pelas ações do "54x Favelas." Esse trabalho não apenas aliviou as dificuldades imediatas impostas pela pandemia, mas também contribuiu para a redução da vulnerabilidade de inúmeras famílias, fortalecendo o tecido social dessas comunidades. O "54x Favelas" tornou-se, assim, um exemplo de como a união entre ciência, comunidade e ação política pode gerar resultados transformadores em um momento de profunda crise.


20/12/2022

Cerca de um ano após o início das atividades do "54x Favelas," os resultados são surpreendentes. O projeto conseguiu distribuir mais de 180 toneladas de alimentos, garantindo a segurança alimentar em comunidades onde a fome se agravou com a pandemia. Além disso, foram realizados 400 acompanhamentos psicoterapêuticos, oferecendo suporte emocional crucial para aqueles que enfrentaram o isolamento e o luto durante esse período desafiador. O "54x Favelas" também foi responsável pela inserção de 450 crianças em programas de reforço escolar, ajudando a mitigar os impactos da interrupção das aulas presenciais e as desigualdades educacionais.



Onde Foi o Lançamento

A cerimônia de lançamento do "54x Favelas" ocorreu na parte da manhã, na Tenda da Ciência, localizada no campus de Manguinhos.

O evento contou com uma recepção especial feita pelo Coral da Liga do Bem, da Vila Cruzeiro, que deu as boas-vindas aos participantes. Estiveram presentes na abertura Nísia Trindade Lima (Ministra da Saúde), na época era presidente da Fiocruz; André Ceciliano, na época presidente da Alerj; Janete Nazareth, coordenadora do projeto Mercado Solidário: Quilos Necessários, do Salgueiro, em São Gonçalo; Carlos Frederico Leão Rocha, vice-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Claudia Gonçalves, na época pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); Marcelo Burgos, representante da Pontifícia Universidade Católica (PUC); e Isabela Santos, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Richarlls Martins, coordenador-executivo do Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas, também esteve presente e apresentou os dados do primeiro ano de atuação dos projetos.

Lançamento

Trabalho Desenvolvido

Os resultados apresentados durante a cerimônia enfatizaram o impacto significativo dos projetos na redução da vulnerabilidade das famílias atendidas. Cerca de um ano após o início das atividades, pelo menos 100 mil pessoas de 75 favelas do Estado do Rio de Janeiro foram diretamente beneficiadas. As ações realizadas incluem a distribuição de mais de 180 toneladas de alimentos, 400 acompanhamentos psicoterapêuticos, e mais de 22 mil refeições para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Além disso, 450 crianças foram inseridas em programas de reforço escolar, demonstrando o alcance e a importância do projeto.

Na ocasião, foram propostas reflexões sobre o combate a problemas estruturais no contexto da pandemia, e foi formalizada a criação de um comitê de monitoramento das atividades e ações em desenvolvimento. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, destacou que "a Fiocruz levou conhecimento científico a todos os setores sociais durante a pandemia, mas ao mesmo tempo fortaleceu ações em rede. Os projetos apresentados possibilitaram reduzir o impacto da Covid-19 numa situação de grande vulnerabilidade social. [...] A saúde, educação, ciência, tecnologia e inovação são meios de conseguir superar, com a força da sociedade, esse impacto nas favelas e periferias."

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