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"Rolezinho" começou como um simples passeio entre amigos, mas evoluiu para uma manifestação cultural e coletiva da juventude em busca do direito à cidade, enfrentando proibições de circular em shoppings. Na [[Complexo da Maré|Maré]], essa prática se tornou popular, incentivando os jovens a ocupar os espaços urbanos historicamente negados a eles. Apesar de ser visto de maneira negativa pelas elites, o rolezinho é um instrumento de afirmação de direitos da juventude, que busca apropriação e troca de experiências, envolvendo jovens de diferentes favelas. | |||
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Era para ser um simples passeio entre amigos, mas virou uma afirmação de identidades e estilos quando estes passaram a ser proibidos de circularem em locais como os shoppings da cidade. Hoje, é uma manifestação cultural e conjunta da [[:Categoria:Juventude|juventude]] para afirmação e busca pelo direito à cidade. Virou a afirmação de identidades, de estilos, além de mostrar que é necessário atravessar os muros invisíveis da cidade e é possível se manifestar em espaços ditos particulares, fechados ao grande público. Na [[Complexo da Maré|Maré]], o rolezinho também virou febre quando a juventude mareense passou a dizer que é preciso sim ocupar a cidade, a disputar os espaços que historicamente disseram que não eram nossos. Na [[Complexo da Maré|Mar]]<nowiki/>é, ainda é difícil circular pela própria favela, mas o rolezinho que virou febre nacional, nos deu exemplo de que é necessário ocupar as ruas, os espaços, a favela, a cidade. Visto de forma negativa pelas elites, o rolezinho é um instrumento de afirmação de direitos da juventude. Na Maré, o rolezinho acontece como forma de os jovens moradores de apropriarem do território. Mas a atividade também é um momento de troca, pois jovens de outras favelas também são convidados a participar e compartilhar experiências. | |||
Era para ser um simples passeio entre amigos, mas virou uma afirmação de identidades e estilos quando estes passaram a ser proibidos de circularem em locais como os shoppings da cidade. Hoje, é uma manifestação cultural e conjunta da juventude para afirmação e busca pelo direito à cidade. Virou a afirmação de identidades, de estilos, além de mostrar que é necessário atravessar os muros invisíveis da cidade e é possível se manifestar em espaços ditos particulares, fechados ao grande público. Na Maré, o rolezinho também virou febre quando a juventude mareense passou a dizer que é preciso sim ocupar a cidade, a disputar os espaços que historicamente disseram que não eram nossos. Na Maré, ainda é difícil circular pela própria favela, mas o rolezinho que virou febre nacional, nos deu exemplo de que é necessário ocupar as ruas, os espaços, a favela, a cidade. Visto de forma negativa pelas elites, o rolezinho é um instrumento de afirmação de direitos da juventude. Na Maré, o rolezinho acontece como forma de os jovens moradores de apropriarem do território. Mas a atividade também é um momento de troca, pois jovens de outras favelas também são convidados a participar e compartilhar experiências. | |||
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*[[Mobilidades]] | |||
*[[Mobilidade Urbana e o impacto da violência na vida das favelas no Rio de Janeiro (artigo)]] | |||
*[[Mobilidade urbana e direito à cidade no Complexo do Alemão (livro)]] | |||
*[[Direito à cidade: a favela circulando (live)]] | |||
*[[Direito à Favela]] | |||
*[[A cor da mobilidade (artigo)]] | |||
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Edição atual tal como às 15h56min de 6 de fevereiro de 2024
"Rolezinho" começou como um simples passeio entre amigos, mas evoluiu para uma manifestação cultural e coletiva da juventude em busca do direito à cidade, enfrentando proibições de circular em shoppings. Na Maré, essa prática se tornou popular, incentivando os jovens a ocupar os espaços urbanos historicamente negados a eles. Apesar de ser visto de maneira negativa pelas elites, o rolezinho é um instrumento de afirmação de direitos da juventude, que busca apropriação e troca de experiências, envolvendo jovens de diferentes favelas.
Autoria: Gizele Martins e Thais Cavalcante.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Era para ser um simples passeio entre amigos, mas virou uma afirmação de identidades e estilos quando estes passaram a ser proibidos de circularem em locais como os shoppings da cidade. Hoje, é uma manifestação cultural e conjunta da juventude para afirmação e busca pelo direito à cidade. Virou a afirmação de identidades, de estilos, além de mostrar que é necessário atravessar os muros invisíveis da cidade e é possível se manifestar em espaços ditos particulares, fechados ao grande público. Na Maré, o rolezinho também virou febre quando a juventude mareense passou a dizer que é preciso sim ocupar a cidade, a disputar os espaços que historicamente disseram que não eram nossos. Na Maré, ainda é difícil circular pela própria favela, mas o rolezinho que virou febre nacional, nos deu exemplo de que é necessário ocupar as ruas, os espaços, a favela, a cidade. Visto de forma negativa pelas elites, o rolezinho é um instrumento de afirmação de direitos da juventude. Na Maré, o rolezinho acontece como forma de os jovens moradores de apropriarem do território. Mas a atividade também é um momento de troca, pois jovens de outras favelas também são convidados a participar e compartilhar experiências.
Documentário "Hiato" (2008)[editar | editar código-fonte]
Ficha técnica: 20'00" | MiniDV | Cor NTSC | Estéreo | 16:9 | 2008 | Brasil
Direção: Vladimir Seixas
Roteiro: Vladimir Seixas e Maria Socorro e Silva
Montagem: Ricardo Moreira e Roberta Rangé
Fotografia: Maurício Stal e Vladimir Seixas
Som direto: Vitor Kruter e Helen Ferreira
Assistente de finalização: Juliana Oakim
Sinopse: Em agosto de 2000 um grupo de manifestantes organizou uma ocupação em um grande shopping da zona sul carioca. O episódio obteve grande repercussão na imprensa nacional e ainda hoje é discutido por alguns teóricos. O filme recuperou imagens de arquivo e traz entrevistas de alguns personagens 7 anos após essa inusitada manifestação.