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“Segundo William, o Comando Vermelho recebeu esse nome da imprensa e não de um grupo que resolveu estruturá-lo. Tudo indica que tenha acontecido exatamente isso. Frustra quem imaginava uma reunião secreta, com depoimentos e apartes, ata e assinaturas. O autor sugere que tenha sido uma ficção alimentada para ser vista como realidade.” Percival de Souza<ref name=":1" /></blockquote> | “Segundo William, o Comando Vermelho recebeu esse nome da imprensa e não de um grupo que resolveu estruturá-lo. Tudo indica que tenha acontecido exatamente isso. Frustra quem imaginava uma reunião secreta, com depoimentos e apartes, ata e assinaturas. O autor sugere que tenha sido uma ficção alimentada para ser vista como realidade.” Percival de Souza<ref name=":1" /></blockquote> | ||
Contexto, no início do ano de 2024: o Comando Vermelho se alia com a [[milícia]] do Zinho, irmão de Ecko, embora ambos os lados neguem, investigações da polícia levaram a essa conclusão. O Comando Vermelho possui ramificações em outros estados brasileiros como Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins.<ref>Incluir fonte de informação.</ref> | Contexto, no início do ano de 2024: o Comando Vermelho se alia com a [[milícia]] do Zinho, irmão de Ecko, embora ambos os lados neguem, investigações da polícia levaram a essa conclusão. O Comando Vermelho possui ramificações em outros estados brasileiros como Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins.<ref>Incluir fonte de informação.</ref> | ||
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Edição atual tal como às 22h23min de 8 de outubro de 2024
O Comando Vermelho Rogério Lemgruber, mais conhecido como Comando Vermelho e pelas siglas CV e CVRL, é uma das maiores organizações criminosas do Brasil. Foi criada em 1979[1] no Instituto Penal Cândido Mendes, na Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro.
Autoria: Mairon Azevedo; Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Sobre[editar | editar código-fonte]
A seguir, reproduzimos trechos a partir de referências bibliográficas encontradas sobre o assunto.
“A reportagem de Carlos Amorim revela o que realmente é o Comando Vermelho: um filhote da ditadura militar”. Jorge Pontual[1]
“O Comando Vermelho teve como marco de sua inserção no cenário mundial o momento em que a máfia italiana chegou à América do Sul com o intuito de organizar o negócio mais lucrativo do mundo, o tráfico de drogas, quando o CV se mostra um importante ponto na rede do crime organizado transnacional, com a função de distribuidor para Estados Unidos e Europa.
O CV se fixa como um importante ator do tráfico de drogas no contexto brasileiro, principalmente, com o intuito de financiar a fuga de presos políticos do Instituto Prisional de Cândido Mendes em Ilha Grande. Para que o tráfico de drogas continuasse prosperando, foi necessário o apoio, cada vez mais forte, da comunidade e dos políticos.
O crime organizado relaciona-se diretamente com política. No Brasil, “quando o Comando Vermelho assumiu o controle de quase 70% dos pontos-de-venda de drogas, se constituiu numa espécie de governo paralelo das comunidades pobres”.[1] No entanto, para se relacionar diretamente com a política e afirmar sua hegemonia, o CV matou “pelo menos treze líderes comunitários nos bairros pobres do Rio”.[1] Essa estratégia foi realizada para que os criminosos pudessem nomear novos líderes comunitários, já que “as associações de moradores são interlocutoras naturais com o poder público, são canais de negociação dos interesses locais”.[1] Formou-se um sistema hegemônico dentro das favelas.”[2]
"O Comando Vermelho nasceu no Rio de Janeiro e tem em William da Silva Lima um de seus artífices. Mas ele ressalva que não se trata propriamente do nome de uma organização e sim de um comportamento, 'uma forma de sobreviver na adversidade'." Percival de Souza[3] “Segundo William, o Comando Vermelho recebeu esse nome da imprensa e não de um grupo que resolveu estruturá-lo. Tudo indica que tenha acontecido exatamente isso. Frustra quem imaginava uma reunião secreta, com depoimentos e apartes, ata e assinaturas. O autor sugere que tenha sido uma ficção alimentada para ser vista como realidade.” Percival de Souza[3]
Contexto, no início do ano de 2024: o Comando Vermelho se alia com a milícia do Zinho, irmão de Ecko, embora ambos os lados neguem, investigações da polícia levaram a essa conclusão. O Comando Vermelho possui ramificações em outros estados brasileiros como Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins.[4]
Filme[editar | editar código-fonte]
400 contra 1 - Uma História do Crime Organizado é um filme brasileiro dirigido por Caco Souza. Com estreia em 6 de agosto de 2010, aborda a história do Comando Vermelho, uma das maiores organizações criminosas do Brasil. É estrelado pelo ator Daniel de Oliveira (de Cazuza - O Tempo não Para) e por Daniela Escobar.
Referências Bibliográficas[editar | editar código-fonte]
AMORIM, Carlos. Comando vermelho. Rio de Janeiro: Editora Record, 1993.
CECCATTO, Dirceu Ricardo Lemos. O Comando Vermelho e a Nova Ordem Mundial-10.5102/uri. v4i2. 166. Universitas: Relações Internacionais, v. 4, n. 2, 2006.
LUDEMIR, Julio. No coração do comando. Editora Record, 2002.
PENGLASE, Ben. The Bastard Child of the Dictatorship:: The Comando Vermelho and the Birth of “Narco-culture” in Rio de Janeiro. Luso-Brazilian Review, v. 45, n. 1, p. 118-145, 2008.
DA SILVA LIMA, William. Quatrocentos contra um: uma história do Comando Vermelho. Labortexto Editorial, 2001.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 AMORIM, Carlos. Comando vermelho. Rio de Janeiro: Editora Record, 1993.
- ↑ CECCATTO, Dirceu Ricardo Lemos. O Comando Vermelho e a Nova Ordem Mundial-10.5102/uri. v4i2. 166. Universitas: Relações Internacionais, v. 4, n. 2, 2006.
- ↑ 3,0 3,1 DA SILVA LIMA, William. Quatrocentos contra um: uma história do Comando Vermelho. Labortexto Editorial, 2001.
- ↑ Incluir fonte de informação.