Redes da Maré: mudanças entre as edições
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A Redes da Maré é uma organização da sociedade civil, que nasceu da mobilização comunitária a partir dos anos 80, nas [[Complexo da Maré|favelas da Maré]]. Formalizada em 2007, tem como missão tecer as redes necessárias para efetivar os direitos da população do conjunto de 16 favelas da Maré, onde [[Censo Populacional da Maré (2012-2014)|residem mais de 140 mil pessoas]]. | A Redes da Maré é uma organização da sociedade civil, que nasceu da mobilização comunitária a partir dos anos 80, nas [[Complexo da Maré|favelas da Maré]]. Formalizada em 2007, tem como missão tecer as redes necessárias para efetivar os direitos da população do conjunto de 16 favelas da Maré, onde [[Censo Populacional da Maré (2012-2014)|residem mais de 140 mil pessoas]]. | ||
Autoria: Redes da Maré | Autoria: Redes da Maré; ampliado Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco | ||
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São espaços de interação, de troca de experiências, de produção de saber e onde se constrói o trabalho cotidiano que sustenta o projeto de uma sociedade mais justa, solidária e igual para todas as pessoas. | São espaços de interação, de troca de experiências, de produção de saber e onde se constrói o trabalho cotidiano que sustenta o projeto de uma sociedade mais justa, solidária e igual para todas as pessoas. | ||
== Redes da Maré – Projeto Plantando Saúde: Redes de Mudança na Maré (Edital Plano Integrado de Saúde nas Favelas - Fiocruz 2024) == | |||
[[Arquivo:Imagem copiada da página oficial do Instagram .jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Lançamento do Edital 146x Favelas]] | |||
A Associação Redes de Desenvolvimento da Maré (Redes da Maré) foi contemplada pelo [[54x Favelas|Edital]] Fiocruz 2024, dentro do Plano Integrado de Saúde nas Favelas, com o projeto "Plantando Saúde: Redes de Mudança na Maré". O objetivo central do projeto é promover a saúde e o bem-estar dos moradores do conjunto de favelas da Maré por meio da criação de hortas comunitárias em seis unidades de saúde do território. A iniciativa busca incentivar o diálogo sobre a importância dos alimentos in natura, plantas medicinais e o impacto da alimentação na saúde. | |||
A proposta do projeto é fortalecer as unidades de saúde como espaços de promoção do bem-estar, estabelecendo um ambiente de engajamento e participação dos moradores. Através da experiência prática de cultivo e cuidado das hortas, espera-se não apenas melhorar o acesso a alimentos frescos e saudáveis, mas também fomentar a mobilização comunitária e o sentimento de pertencimento ao território. | |||
=== Objetivos e Impacto do Projeto === | |||
O "Plantando Saúde: Redes de Mudança na Maré" visa transformar as unidades de saúde em espaços que integram saberes e práticas voltadas para o cuidado integral. As atividades serão realizadas por meio de encontros formativos e oficinas, que abordarão temas como os benefícios das plantas medicinais e a importância da alimentação saudável para a prevenção de doenças crônicas e a promoção do bem-estar. | |||
A iniciativa também pretende criar redes de apoio comunitário e fortalecer o papel das hortas como ferramentas de inclusão e autocuidado. Assim, o projeto busca incentivar práticas de sustentabilidade e ampliar o acesso a uma alimentação mais saudável para as famílias da Maré. Com isso, o projeto propõe integrar saúde, educação e desenvolvimento social, potencializando o papel das hortas como espaços de troca de saberes e promoção de vínculos entre os moradores e as unidades de saúde. | |||
=== Conexão com o [[146x Favelas|Plano Integrado de Saúde nas Favelas]] – Fiocruz 2024 === | |||
A participação da Redes da Maré no Edital Fiocruz 2024 reforça seu papel como promotora de saúde e desenvolvimento nas favelas, ampliando a articulação com o Plano Integrado de Saúde nas Favelas. Com o apoio deste edital, a Redes da Maré irá expandir as ações do projeto "Plantando Saúde" e aumentar sua abrangência, fortalecendo ainda mais a relação entre a comunidade e o Sistema Único de Saúde (SUS). | |||
A inclusão do projeto no Plano Integrado de Saúde nas Favelas contribui para a construção de respostas inovadoras e inclusivas, que consideram as especificidades dos territórios e valorizam o saber popular. Ao promover a saúde integral e fortalecer a participação comunitária, o projeto amplia as possibilidades de impacto social e transformação nas favelas da [[Cadu Barcellos|Maré]], consolidando uma agenda de saúde e bem-estar focada na autonomia e no protagonismo dos moradores. | |||
== Redes Sociais == | == Redes Sociais == | ||
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*[[Frente de Mobilização Maré]] | *[[Frente de Mobilização Maré]] | ||
*[[Complexo da Maré]] | *[[Complexo da Maré]] | ||
*[[Cadu Barcellos]] | |||
*[[Plano de Enfrentamento da COVID19 e Plano Integrado de Saúde nas Favelas Edital FIOCRUZ]] | |||
*[[Richarlls Martins]] | |||
Edição atual tal como às 15h50min de 11 de outubro de 2024
A Redes da Maré é uma organização da sociedade civil, que nasceu da mobilização comunitária a partir dos anos 80, nas favelas da Maré. Formalizada em 2007, tem como missão tecer as redes necessárias para efetivar os direitos da população do conjunto de 16 favelas da Maré, onde residem mais de 140 mil pessoas.
Autoria: Redes da Maré; ampliado Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sobre[editar | editar código-fonte]
A Maré é o maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, onde residem mais de 140 mil pessoas em 16 comunidades distribuídas em 4km². É maior que 96% dos municípios do Brasil (segundo dados do Censo Maré, 2013). Como muitos territórios periféricos, a Maré tem desafios do porte de uma cidade, principalmente no que diz respeito a direitos básicos, como acesso à água e saneamento, educação, saúde, segurança pública e cultura.
Para superar as desigualdades e as diversas formas de violência presentes no território e garantir maior qualidade de vida aos moradores, a Redes da Maré trabalha em uma agenda social voltada para os temas acima, considerados estruturantes, por meio da organização em eixos e da realização de projetos, ações e campanhas.
O trabalho é feito sempre a partir da mobilização, escuta e participação da população, produzindo conhecimento e propondo ações que permitam acompanhar, de maneira sistemática, as mudanças em prol de melhorias significativas e concretas na qualidade de vida dos moradores.
Missão[editar | editar código-fonte]
Garantir que os direitos da população que reside no conjunto de 16 favelas da maré sejam efetivados.
Visão[editar | editar código-fonte]
Ter o reconhecimento dos moradores do conjunto de 16 favelas da Maré, das instituições da sociedade civil e dos órgãos do poder público como uma organização que promove o desenvolvimento sustentável da região a partir da mobilização e do protagonismo da população local.
Valores[editar | editar código-fonte]
1.Defender todos os direitos dos moradores do conjunto de favelas da Maré
2.Reconhecer as potencialidades socioculturais, educacionais e econômicas nos espaços da Maré
3.Defender a igualdade étnico-racial e de gênero
4.Agir contra todas as formas de violência e discriminação
5.Assumir plena responsabilidade junto aos compromissos e resultados a serem gerados
6.Pautar nossa atuação em princípios éticos, integridade, honestidade e transparência
7.Defender a democracia.
História[editar | editar código-fonte]
O processo que gerou a criação da Redes da Maré começou em 1997, a partir da iniciativa de moradores e ex-moradores oriundos de algumas das 16 favelas que formam a Maré e de outras partes da cidade do Rio de Janeiro.
A maioria desse grupo fazia parte da população de menos de 0,5% que conseguiu ter acesso à universidade na região e que, também, participava de movimentos sociais e comunitários organizados para lutar por determinados direitos básicos, como: educação, saúde, cultura, saneamento, iluminação pública, segurança, dentre outros.
A primeira iniciativa elaborada pelos fundadores da Redes da Maré foi o projeto de preparação aos exames de acesso à universidade, o Curso Pré-Vestibular Comunitário da Maré. Essa iniciativa tem alcançado, ao longo do tempo, resultados concretos, já que mais de 1200 moradores da Maré conseguiram entrar para uma Universidade.
Em 2007, acontece a formalização da instituição com esta denominação de ‘Redes da Maré’, ao partir do entendimento de que o exercício da cidadania dos moradores na cidade deve estar sustentado em um projeto abrangente e processual que valorize o papel social dos cidadãos, suas ações coletivas e que tenha, como pressuposto, o respeito às diferenças e à diversidade, bem como a crítica às desigualdades sociais atualmente existentes no País e no Rio de Janeiro. Dessa forma, foi se construindo e fortalecendo a articulação de um leque de ações no qual diversas experiências positivas locais se entrelaçaram e se afirmaram, numa ideia central de que vivemos numa cidade onde todos devem ter o direito de acessar os recursos nela existentes, independentemente da região onde residam.
Projetos[editar | editar código-fonte]
De olho na Maré[editar | editar código-fonte]
O projeto iniciado em 2016 tem como objetivo coletar e sistematizar os dados sobre situações de violência nas 16 comunidades da Maré.
Maré de direitos[editar | editar código-fonte]
O projeto Maré de Direitos busca garantir e ampliar o acesso a direitos e interferir nas práticas sociais que dificultam o acesso à justiça.
Nas ondas da Maré[editar | editar código-fonte]
Pela demanda de um projeto de inserção no mundo digital em favelas, além do cenário imposto pela pandemia da covid-19, a Redes da Maré, com apoio da Prudential, criou o projeto ‘Nas Ondas da Maré’, que visa dar oportunidades aos jovens mareenses na área da tecnologia.
Rede de apoio em saúde mental[editar | editar código-fonte]
Formação e fortalecimento de uma rede composta por profissionais das sete unidades de saúde da Maré para ampliar as práticas em saúde mental.
Censo Maré[editar | editar código-fonte]
Uma das principais ferramentas para uma atuação do Eixo Direitos Urbanos e Socioambientais é a produção de conhecimento sobre as comunidades da Maré e seus moradores, a partir de pesquisas regulares no território.
Maré de Notícias[editar | editar código-fonte]
O Maré de Notícias dá visibilidade aos acontecimentos da Maré, e também àqueles que impactam a vida dos 140 mil mareenses. Fundado em 2009 pela Redes da Maré, o Maré de Notícias nasceu com a missão de informar para mobilizar a população do território.
Para acessar todos os projetos da Redes da Maré, clique aqui.
Publicações[editar | editar código-fonte]
- Cadernos Identidades e Racialidades na Maré
- Cena aberta de consumo de drogas da rua Flávia Farnese na Maré (boletim)
- Mobilização e comunicação do projeto Conexão Saúde na Maré - uma experiência de inovação e escuta (relatório)
- Recursos da Saúde Básica na Maré - Análise de dados sobre o orçamento municipal e a estrutura das Unidades de Saúde da Maré (pesquisa)
- Memória e identidade dos moradores do Morro do Timbau e Parque Proletário da Maré (livro)
- Pequeno Livro De Cuidados Para As Mulheres Da Maré (livro)
Campanhas[editar | editar código-fonte]
Somos da Maré. Temos direitos![editar | editar código-fonte]
O projeto do “Somos da Maré! Temos Direitos.” é uma iniciativa da Redes da Maré, que tem como objetivo mobilizar os moradores do maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, a Maré, sobre o direito a Segurança Pública.
Maré sem fome[editar | editar código-fonte]
Campanha para entrega de 6 mil cestas básicas para famílias em situação de insegurança alimentar na Maré. Comer é um direito, não um privilégio!
Rema Maré[editar | editar código-fonte]
A 2ª Semana de Saúde Mental na Maré, Rema Maré, será realizada entre os dias 17 e 19 de novembro de 2022, e tem como propósito promover o debate sobre a saúde mental e a importância do acesso a esse direito.
Vacina Maré[editar | editar código-fonte]
Ação inédita de vacinação em massa contra a covid-19 no conjunto das 16 favelas da Maré, em parceria com a Fiocruz, a Secretaria Municipal de Saúde e a Redes da Maré.
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A Campanha Maré diz NÃO ao Coronavírus é uma iniciativa da Redes da Maré, pensada para acontecer em várias frentes, no período da crise provocada pela pandemia.
Títulos, Honrarias e premiações[editar | editar código-fonte]
2023[editar | editar código-fonte]
- Entrega do Prêmio Antonieta de Barros, da Alerj, na categoria "Organizações de favela", à Casa das Mulheres da Maré, pela contribuição do equipamento na equidade de gênero no território
2022[editar | editar código-fonte]
- Entrega do segundo Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, na categoria "Instituição", à Redes da Maré, pelas ações dos eixos Arte, Cultura, Memórias e Identidades e Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça
- Entrega do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, na categoria "Projetos", à Casa Preta da Maré, por atuar na produção de conhecimento sobre as questões étnico-raciais
- Selo e Certificado do Itaú Social em "Boas Práticas de Desenvolvimento Institucional" pela participação no Programa Missão em Foco: formação e fortalecimento de práticas em Desenvolvimento Institucional, de 2017 a 2022
- Entrega da Medalha Tiradentes, a maior honraria do estado do Rio de Janeiro, para a fundadora e diretora da Redes da Maré, Eliana Sousa Silva
- Entrega do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos à Redes da Maré
- Indicação da Mariana Aleixo, uma das coordenadoras da Casa das Mulheres da Maré, ao Prêmio Nise da Silveira (7ª ed.), na categoria Gastronomia e Culinária
- Projeto Conexão Saúde é premiado pelo trabalho da SAS Brasil durante a pandemia, na categoria Inovação para a Retomada, do Prêmio Empreendedor Social 2021, da Folha de S. Paulo, na categoria 'Empreendedores sociais de destaque'
2021[editar | editar código-fonte]
- Indicação à Medalha Tiradentes, a maior honraria do estado do Rio de Janeiro, para a fundadora e diretora da Redes da Maré, Eliana Sousa Silva
- Homenagem da Comissão Especial de Enfrentamento à Miséria e à Extrema Pobreza, da Alerj, presidida pela deputada Renata Souza, pela atuação na campanha "Maré diz NÃO ao Coronavírus"
- Homenagem da secretaria da juventude, JUVRio, pela atuação da campanha "Maré diz NÃO ao Coronavírus"
- Moção de Reconhecimento pelo trabalho de garantia de direitos, valorização das memórias e atenção à população da Maré, realizada pela vereadora Tainá de Paula
- Homenagem ‘Paulo Freire’, em respeito às iniciativas de educação popular pelo trabalho do Curso Pré-Vestibular, do eixo Educação
- Inclusão na lista '50 NEXT', do World's 50 Best, da coordenadora do bufê e projeto de gastronomia Maré de Sabores, Mariana Aleixo
- Finalista no Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social pela atuação do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça
- Homenagem à Pâmela Carvalho, coordenadora do eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, do Prêmio Inspirar 2021, reconhecida pelo seu trabalho de promoção ao direito à arte e cultura realizado na Redes da Maré.
- Homenagem à Kamila Camillo, psicóloga do eixo Educação da Redes da Maré e fotógrafa, no Prêmio Liderança de Favela, do Jornal Voz das Comunidades, pelo série fotográfica “As Crias do Tijolinho".
- Equipe de Robótica, do Eixo Educação, em parceria com o C.E. Professor João Borges de Moraes, ganha 1° lugar no Torneio Brasil de Robótica, na categoria 'Mérito Científico'
- Projeto Conexão Saúde é eleito 'Destaque' no 1º Congresso Virtual de Vigilância em Saúde (ConVIVS), do Ministério da Saúde, pelas experiências em vigilância em saúde
2020[editar | editar código-fonte]
- Prêmio Innovare na Categoria "Destaque", pelo trabalho do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça
- Prêmio Empreendedor Social, da Folha de S.Paulo, em Resposta à Covid-19, na Categoria "Legado Pós-Pandemia", com a campanha Maré diz NÃO ao Coronavírus
- Prêmio Carolina Maria de Jesus de Direitos Humanos, Alerj, pela atução da campanha Maré diz NÃO ao Coronavírus
- Andreia Martins, Diretora da Redes da Maré, foi selecionada para integrar a Rede de Ativistas da Educação do Malala Fund Education Champion, uma iniciativa que investe em atividades locais que atuam na educação em países onde as meninas enfrentam enormes barreiras para ter acesso à educação.
- Conexão Saúde recebe o Prêmio Alceu Amoroso Lima de Direitos Humanos pela Universidade Candido Mendes e pelo Centro Alceu Amoroso Lima pela Liberdade.
2019[editar | editar código-fonte]
- Redes da Maré foi premiada entre as 100 Melhores ONGs 2019
- Redes da Maré foi premiada no 1º Desafio de Acesso à Justiça - Instituto Mattos Filho
2018[editar | editar código-fonte]
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, foi eleita a nova titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, parceria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) com o Itaú Cultural.
- Redes da Maré foi escolhida para ser a organização no Brasil curadora e realizadora do Festival Internacional Mulheres do Mundo, evento que reuniu mais de 100.000 pessoas, na Praça Mauá, e acontece a cada biênio com uma programação específica.
2017[editar | editar código-fonte]
- Redes da Maré foi premiada na categoria Parceria de grande porte Regional e Finalista Nacional da 12ª Edição do Prêmio Itaú-UNICEF – Educação Integral: Parcerias em Construção com o projeto “A Escola Atravessada Pelo Território”
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, foi uma das dez pessoas e instituições ganhadoras do Prêmio Itaú Cultural 30 anos, na categoria "Inspirar".
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, foi homenageada pela Queen Mary University of London, na Inglaterra, ao receber um Diploma Honorário de Doutora em Letras por sua atuação comunitária e produção acadêmica.
2015[editar | editar código-fonte]
- A Redes da Maré foi incluída pelo MEC no Mapa Inovação e Criatividade na Educação Básica, composto por 178 organizações de todo o país.
- O Censo Maré, da Redes da Maré, venceu o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social na categoria Tecnologias Sociais para o Meio Urbano.
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, integrou o trio de finalistas do Prêmio Empreendedor Social, da Folha de São Paulo.
- Lia Rodrigues Cia de Danças, com sede na Redes da Maré, recebeu o prêmio Prince Claus, uma homenagem a realizadores em destaque no campo da cultura e do desenvolvimento.
2014[editar | editar código-fonte]
- A Redes da Maré recebeu o Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro pelo conjunto das suas ações em arte e cultura.
2013[editar | editar código-fonte]
- O Censo Maré, da Redes da Maré, foi finalista e agraciado com Menção Honrosa no Deutsche Bank Urban Age Awards.
2012[editar | editar código-fonte]
- O projeto Maré de Sabores, da Casa das Mulheres, da Redes da Maré, recebeu o Prêmio Objetivos do Milênio (ODM) Brasil.
2005[editar | editar código-fonte]
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, recebeu o Prêmio Mulher do Ano na Área Social, concedido pelo Rotary Club do Rio de Janeiro.
2004[editar | editar código-fonte]
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, recebeu o Prêmio Cláudia na categoria ‘Trabalho Social’, conferido pela Editora Abril.
2000[editar | editar código-fonte]
- Eliana Sousa Silva, Diretora Fundadora da Redes da Maré, recebeu o Prêmio Ashoka Empreendedores Sociais.
Você sabe o que há por trás da marca da Rede da Maré?[editar | editar código-fonte]
- A ideia principal era elaborar uma marca com um design sem muita complexidade, que tivesse bastante resistência ao tempo e de simples aplicação. A Redes da Maré é uma instituição fundada e liderada, em sua maioria, por mulheres. Como o conceito feminino pertence à essência e à criação da organização, foi relevante na criação deste logotipo. Para isso, desenvolveu-se uma marca tipográfica com o desenho baseado em formas geométricas simples. A cor lilás que já fazia parte da identidade da instituição foi mantida e adicionou-se à palheta o laranja como cor auxiliar, remetendo à ideia de dinamismo e alegria. Para representar o trabalho coletivo, optou-se por utilizar ligaduras entre as letras. O dinamismo da instituição está representado ainda no alinhamento variável das letras que também remete à formatação urbana das comunidades.
Clique aqui e confira os eixos de atuação
Metodologia[editar | editar código-fonte]
Todos os eixos de trabalho da Redes da Maré têm como direcionamento estratégico as seguintes linhas de ação:
• Mobilização de moradores e fortalecimento de atores locais, como as 16 Associações de Moradores e diferentes lideranças que se fazem presentes nas lutas históricas da Maré
• Articulação em rede e parcerias com distintas organizações, públicas e privadas, que atuam na região
• Incidência nas políticas públicas, sistematização e difusão do saber produzido para que se alcance em médio e longo prazo a efetivação de direitos em todas as favelas da Maré.
• Diagnóstico e produção de conhecimento sobre a região
O trabalho acontece a partir do atendimento direto à população local, que ocorre nos seguintes equipamentos dentro da Maré: sede da Redes da Maré na Nova Holanda, Espaço Normal, Centro de Artes da Maré, Biblioteca Popular Escritor Lima Barreto, Casa Preta e Galpão Rede de Inovação Tecnológica da Maré (Ritma), todos localizados na Nova Holanda; sede da Redes da Maré na Vila dos Pinheiros, Lona Cultural Municipal Herbert Vianna, na Nova Maré, e a Casa das Mulheres da Maré, no Parque União.
Esse conjunto de equipamentos permite desenvolver as ações que materializam os projetos e programas, criando espaços de oportunidades para expressar potenciais e desenvolver experiências de moradores, concretizando sonhos em projetos, percursos e histórias individuais.
São espaços de interação, de troca de experiências, de produção de saber e onde se constrói o trabalho cotidiano que sustenta o projeto de uma sociedade mais justa, solidária e igual para todas as pessoas.
Redes da Maré – Projeto Plantando Saúde: Redes de Mudança na Maré (Edital Plano Integrado de Saúde nas Favelas - Fiocruz 2024)[editar | editar código-fonte]
A Associação Redes de Desenvolvimento da Maré (Redes da Maré) foi contemplada pelo Edital Fiocruz 2024, dentro do Plano Integrado de Saúde nas Favelas, com o projeto "Plantando Saúde: Redes de Mudança na Maré". O objetivo central do projeto é promover a saúde e o bem-estar dos moradores do conjunto de favelas da Maré por meio da criação de hortas comunitárias em seis unidades de saúde do território. A iniciativa busca incentivar o diálogo sobre a importância dos alimentos in natura, plantas medicinais e o impacto da alimentação na saúde.
A proposta do projeto é fortalecer as unidades de saúde como espaços de promoção do bem-estar, estabelecendo um ambiente de engajamento e participação dos moradores. Através da experiência prática de cultivo e cuidado das hortas, espera-se não apenas melhorar o acesso a alimentos frescos e saudáveis, mas também fomentar a mobilização comunitária e o sentimento de pertencimento ao território.
Objetivos e Impacto do Projeto[editar | editar código-fonte]
O "Plantando Saúde: Redes de Mudança na Maré" visa transformar as unidades de saúde em espaços que integram saberes e práticas voltadas para o cuidado integral. As atividades serão realizadas por meio de encontros formativos e oficinas, que abordarão temas como os benefícios das plantas medicinais e a importância da alimentação saudável para a prevenção de doenças crônicas e a promoção do bem-estar.
A iniciativa também pretende criar redes de apoio comunitário e fortalecer o papel das hortas como ferramentas de inclusão e autocuidado. Assim, o projeto busca incentivar práticas de sustentabilidade e ampliar o acesso a uma alimentação mais saudável para as famílias da Maré. Com isso, o projeto propõe integrar saúde, educação e desenvolvimento social, potencializando o papel das hortas como espaços de troca de saberes e promoção de vínculos entre os moradores e as unidades de saúde.
Conexão com o Plano Integrado de Saúde nas Favelas – Fiocruz 2024[editar | editar código-fonte]
A participação da Redes da Maré no Edital Fiocruz 2024 reforça seu papel como promotora de saúde e desenvolvimento nas favelas, ampliando a articulação com o Plano Integrado de Saúde nas Favelas. Com o apoio deste edital, a Redes da Maré irá expandir as ações do projeto "Plantando Saúde" e aumentar sua abrangência, fortalecendo ainda mais a relação entre a comunidade e o Sistema Único de Saúde (SUS).
A inclusão do projeto no Plano Integrado de Saúde nas Favelas contribui para a construção de respostas inovadoras e inclusivas, que consideram as especificidades dos territórios e valorizam o saber popular. Ao promover a saúde integral e fortalecer a participação comunitária, o projeto amplia as possibilidades de impacto social e transformação nas favelas da Maré, consolidando uma agenda de saúde e bem-estar focada na autonomia e no protagonismo dos moradores.