Coalizão Negra Por Direitos: mudanças entre as edições

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Nós, organizações, entidades, grupos e coletivos do movimento negro brasileiro, reafirmamos nosso legado de resistência, luta, produção de saberes e de vida. Estamos por nossa própria conta. Sempre lutamos. E venceremos!
"A [[Coalizão Negra Por Direitos]] é uma articulação nacional composta por mais de 280 organizações e coletivos negros de todo o país, com o objetivo de construir incidência no Congresso Nacional e em fóruns internacionais, em combate ao racismo e ao genocídio da população negra no Brasil, em defesa dos direitos da população negra e periférica e pela construção de projetos de lei e políticas públicas que melhorem a vida da população negra do país". <ref>Fonte / citação: [https://peregum.org.br/projetos/coalizao-negra-por-direitos/ Instituto de Referência Negra Peregum]</ref>
  Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Francos, a partir do site oficial da Coalização Negra Por Direitos.<ref>[https://coalizaonegrapordireitos.org.br/sobre/ Coalizão Negra Por Direitos]</ref>
  Autoria: Conteúdo reproduzido pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte original: Coalização Negra Por Direitos.<ref>[https://coalizaonegrapordireitos.org.br/sobre/ Coalizão Negra Por Direitos]</ref>
[[Arquivo:Coalizão negra por direitos.png|miniaturadaimagem]]
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== Sobre ==
==Sobre==
Historicamente, seguimos enfrentando o racismo, que estrutura esta sociedade e produz desigualdades que atingem principalmente nossas existências. Durante os quase quatrocentos anos de escravização e desde o início da República, somos alvo de violações de direitos, do racismo anti-negro, da discriminação racial, da violência e do genocídio. Mesmo assim, temos construído, com nossas trajetórias individuais e coletivas, a riqueza deste país.
Nós, organizações, entidades, grupos e coletivos do movimento negro brasileiro, reafirmamos nosso legado de resistência, luta, produção de saberes e de vida. Estamos por nossa própria conta. Sempre lutamos. E venceremos! Historicamente, seguimos enfrentando o [[Racismo, motor da violência (relatório)|racismo]], que estrutura esta sociedade e produz desigualdades que atingem principalmente nossas existências. Durante os quase quatrocentos anos de escravização e desde o início da República, somos alvo de violações de direitos, do [[O racismo estrutural organiza tanto a vida das pessoas negras quanto a vida de pessoas brancas (entrevista)|racismo]] anti-negro, da discriminação racial, da violência e do genocídio. Mesmo assim, temos construído, com nossas trajetórias individuais e coletivas, a riqueza deste país.


O Estado brasileiro, alinhado a uma onda mundial, expõe sem maquiagem, sua face de horror. Parte significativa da sociedade já não sustenta sua máscara de hipocrisia e assume seu caráter racista, preconceituoso e intolerante. Sua política de morte — necropolítica — e a narrativa do ódio atualmente se alinham de forma coerente. Lidamos com uma concepção de nação materializada na prática cotidiana de assassinatos de um jovem negro a cada 23 minutos; chacinas diárias; estado penal e encarceramento crescentes e com muita violência contra população carcerária e internos dos sistemas sócio educativos; assassinato da população negra LGBTTQI+ e crescentes números de feminicídio de mulheres negras; estupros e assassinatos de crianças negras; perseguição de imigrantes, refugiados e refugiadas negras; criminalização e violência contra a população em situação de rua; acirramento dos conflitos nos territórios dos povos tradicionais quilombolas e ações sistemáticas de terror contra as religiões de matriz africana.
O Estado brasileiro, alinhado a uma onda mundial, expõe sem maquiagem, sua face de horror. Parte significativa da sociedade já não sustenta sua máscara de hipocrisia e assume seu caráter racista, preconceituoso e intolerante. Sua política de morte — [[necropolítica]] — e a narrativa do ódio atualmente se alinham de forma coerente. Lidamos com uma concepção de nação materializada na prática cotidiana de assassinatos de um jovem negro a cada 23 minutos; [[Chacinas em favelas no Rio de Janeiro|chacinas]] diárias; estado penal e [[Estudo sobre a distribuição das taxas de encarceramento nos estados brasileiros e principais variáveis associadas - Influências socioeconômicas e ideológicas (resenha)|encarceramento]] crescentes e com muita violência contra população carcerária e internos dos sistemas sócio educativos; assassinato da população negra LGBTTQI+ e crescentes números de feminicídio de mulheres negras; estupros e assassinatos de crianças negras; perseguição de imigrantes, refugiados e refugiadas negras; criminalização e violência contra a população em situação de rua; acirramento dos conflitos nos territórios dos povos tradicionais quilombolas e ações sistemáticas de terror contra as religiões de matriz africana.


O Brasil se vê diante de um espelho que evidencia suas mazelas. E o único contraponto de esperança possível a este rosto branco, velho, rico, heterossexual e cisgênero, que ocupa o topo da pirâmide social e majoritariamente os espaços de poder, está na potência transformadora de mulheres, homens, jovens e LGBTTQI+, favelados e periféricos, aquilombados e ribeirinhos, encarcerados e em situação de rua, negras e negros, que formam a maioria do povo brasileiro.
O Brasil se vê diante de um espelho que evidencia suas mazelas. E o único contraponto de esperança possível a este rosto branco, velho, rico, heterossexual e cisgênero, que ocupa o topo da pirâmide social e majoritariamente os espaços de poder, está na potência transformadora de mulheres, homens, jovens e LGBTTQI+, favelados e periféricos, aquilombados e ribeirinhos, encarcerados e em situação de rua, negras e negros, que formam a maioria do povo brasileiro.
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A História exige da população negra brasileira e de toda a diáspora africana, ações articuladas para o enfrentamento ao racismo, ao [[Genocídio dor e resistência|genocídio]] e às desigualdades, injustiças e [[Violências de gênero em contextos militarizados|violências]] derivadas desta realidade. Esta Coalizão se reúne para fazer incidência política em nosso próprio nome, a partir dos valores da colaboração, ancestralidade, circularidade, partilha do axé (força de vida herdada e transmitida), oralidade, transparência, autocuidado, solidariedade, coletivismo, memória, reconhecimento e respeito às diferenças, horizontalidade e amor. Em defesa da vida, do bem-viver e de direitos arduamente conquistados, irrenunciáveis e inegociáveis, seguiremos honrando nossas e nossos ancestrais, unificando em luta toda a população afro-diaspórica, por um futuro livre de racismo e de todas as opressões.
A História exige da população negra brasileira e de toda a diáspora africana, ações articuladas para o enfrentamento ao racismo, ao [[Genocídio dor e resistência|genocídio]] e às desigualdades, injustiças e [[Violências de gênero em contextos militarizados|violências]] derivadas desta realidade. Esta Coalizão se reúne para fazer incidência política em nosso próprio nome, a partir dos valores da colaboração, ancestralidade, circularidade, partilha do axé (força de vida herdada e transmitida), oralidade, transparência, autocuidado, solidariedade, coletivismo, memória, reconhecimento e respeito às diferenças, horizontalidade e amor. Em defesa da vida, do bem-viver e de direitos arduamente conquistados, irrenunciáveis e inegociáveis, seguiremos honrando nossas e nossos ancestrais, unificando em luta toda a população afro-diaspórica, por um futuro livre de racismo e de todas as opressões.


== Princípios ==
==Princípios==
1. Lutar por um país justo, com igualdade de direitos e oportunidades que, para se concretizar, exige um longo e profundo processo de reparação histórica à população negra brasileira;
1. Lutar por um país justo, com igualdade de direitos e oportunidades que, para se concretizar, exige um longo e profundo processo de reparação histórica à população negra brasileira;


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25. a defesa da livre manifestação e atuação dos movimentos sociais e a proteção de defensoras e defensores de direitos humanos.
25. a defesa da livre manifestação e atuação dos movimentos sociais e a proteção de defensoras e defensores de direitos humanos.


== Organizações Negras em consonância com os princípios ==
==Organizações Negras em consonância com os princípios ==
1. ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – Nacional
1. ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – Nacional


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197. UNEafro Brasil – Nacional
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== Parceiros e aliados ==
==Parceiros e aliados ==
198. Abong – Associação Brasileira de ONGs
198. Abong – Associação Brasileira de ONGs


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248. Voz da Baixada – RJ
248. Voz da Baixada – RJ


== Compõem a Secretaria Operativa da Coalizão Negra Por Direitos entre 2023 e 2024 ==
==Compõem a Secretaria Operativa da Coalizão Negra Por Direitos entre 2023 e 2024==


# Afrogabinete de Articulação Institucional e Jurídica – AGANJU
#Afrogabinete de Articulação Institucional e Jurídica – AGANJU
# Agentes de Pastoral Negros – APNs
# Agentes de Pastoral Negros – APNs
# Casa Sueli Carneiro
#Casa Sueli Carneiro
# Centro Cultura Maranhão – CCN
#Centro Cultura Maranhão – CCN
# Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA
#Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA
# Coletivo Black Divas
#Coletivo Black Divas
# Coletiva Mahin
#Coletiva Mahin
# Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER
#Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER
# Coletivo Negro Evangélico – CUXI
#Coletivo Negro Evangélico – CUXI
# Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros
#Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros
# Coletivo Sapato Preto – Lésbicas Negras Amazônidas
#Coletivo Sapato Preto – Lésbicas Negras Amazônidas
# Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas – CONAQ
#Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas – CONAQ
# Frente de Mulheres Negras do DF
#Frente de Mulheres Negras do DF
# IDEAS – Assessoria Popular
#IDEAS – Assessoria Popular
# Ilê Omolu Oxum
#Ilê Omolu Oxum
# [[Movimento Negro Unificado (MNU)|Movimento Negro Unificado]]
#[[Movimento Negro Unificado (MNU)|Movimento Negro Unificado]]
# [[PerifaConnection|Perifa Connection]]
#[[PerifaConnection|Perifa Connection]]
# Pretas em Movimento
#Pretas em Movimento
# Rede de Mulheres Negras de Alagoas
#Rede de Mulheres Negras de Alagoas
# Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
#Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
# Rede de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – RENAFRO
#Rede de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – RENAFRO
# Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA
#Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA
# UNEAfro Brasil
#UNEAfro Brasil


== Ver também ==
==Ver também==
[[O Antirracismo nas redes sociais]]


[[Enraizando o Antirracismo nas Favelas]]
* [[O Antirracismo nas redes sociais]]
* [[Enraizando o Antirracismo nas Favelas]]
* [[Pequeno manual antirracista (livro)]]


[[Pequeno manual antirracista (livro)]]
[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
[[Categoria:Temática - Relações Étnico-Raciais]]
[[Categoria:Negritude]]
[[Categoria:Negritude]]
[[Categoria:Antirracismo]]
[[Categoria:Antirracismo]]
[[Categoria:Direitos Humanos]]
[[Categoria:Direitos Humanos]]
[[Categoria:Brasil]]
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Edição atual tal como às 13h05min de 29 de julho de 2024

"A Coalizão Negra Por Direitos é uma articulação nacional composta por mais de 280 organizações e coletivos negros de todo o país, com o objetivo de construir incidência no Congresso Nacional e em fóruns internacionais, em combate ao racismo e ao genocídio da população negra no Brasil, em defesa dos direitos da população negra e periférica e pela construção de projetos de lei e políticas públicas que melhorem a vida da população negra do país". [1]

Autoria: Conteúdo reproduzido pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte original: Coalização Negra Por Direitos.[2]
Coalizão negra por direitos.png

Sobre[editar | editar código-fonte]

Nós, organizações, entidades, grupos e coletivos do movimento negro brasileiro, reafirmamos nosso legado de resistência, luta, produção de saberes e de vida. Estamos por nossa própria conta. Sempre lutamos. E venceremos! Historicamente, seguimos enfrentando o racismo, que estrutura esta sociedade e produz desigualdades que atingem principalmente nossas existências. Durante os quase quatrocentos anos de escravização e desde o início da República, somos alvo de violações de direitos, do racismo anti-negro, da discriminação racial, da violência e do genocídio. Mesmo assim, temos construído, com nossas trajetórias individuais e coletivas, a riqueza deste país.

O Estado brasileiro, alinhado a uma onda mundial, expõe sem maquiagem, sua face de horror. Parte significativa da sociedade já não sustenta sua máscara de hipocrisia e assume seu caráter racista, preconceituoso e intolerante. Sua política de morte — necropolítica — e a narrativa do ódio atualmente se alinham de forma coerente. Lidamos com uma concepção de nação materializada na prática cotidiana de assassinatos de um jovem negro a cada 23 minutos; chacinas diárias; estado penal e encarceramento crescentes e com muita violência contra população carcerária e internos dos sistemas sócio educativos; assassinato da população negra LGBTTQI+ e crescentes números de feminicídio de mulheres negras; estupros e assassinatos de crianças negras; perseguição de imigrantes, refugiados e refugiadas negras; criminalização e violência contra a população em situação de rua; acirramento dos conflitos nos territórios dos povos tradicionais quilombolas e ações sistemáticas de terror contra as religiões de matriz africana.

O Brasil se vê diante de um espelho que evidencia suas mazelas. E o único contraponto de esperança possível a este rosto branco, velho, rico, heterossexual e cisgênero, que ocupa o topo da pirâmide social e majoritariamente os espaços de poder, está na potência transformadora de mulheres, homens, jovens e LGBTTQI+, favelados e periféricos, aquilombados e ribeirinhos, encarcerados e em situação de rua, negras e negros, que formam a maioria do povo brasileiro.

Compreendemos que as opressões sofridas por nossa gente se relacionam a um sistema global capitalista-neoliberal, supremacista branco e patriarcal. Portanto, a articulação pela libertação deve se dar para além das fronteiras nacionais, em diálogo e ações conjuntas com movimentos e territórios transnacionais em uma perspectiva internacionalista de reconhecimento de tais opressões como parte de um projeto político mundial.

A História exige da população negra brasileira e de toda a diáspora africana, ações articuladas para o enfrentamento ao racismo, ao genocídio e às desigualdades, injustiças e violências derivadas desta realidade. Esta Coalizão se reúne para fazer incidência política em nosso próprio nome, a partir dos valores da colaboração, ancestralidade, circularidade, partilha do axé (força de vida herdada e transmitida), oralidade, transparência, autocuidado, solidariedade, coletivismo, memória, reconhecimento e respeito às diferenças, horizontalidade e amor. Em defesa da vida, do bem-viver e de direitos arduamente conquistados, irrenunciáveis e inegociáveis, seguiremos honrando nossas e nossos ancestrais, unificando em luta toda a população afro-diaspórica, por um futuro livre de racismo e de todas as opressões.

Princípios[editar | editar código-fonte]

1. Lutar por um país justo, com igualdade de direitos e oportunidades que, para se concretizar, exige um longo e profundo processo de reparação histórica à população negra brasileira;

2. combater a discriminação racial, o racismo, a dominação patriarcal, a lesbofobia, a transfobia e o genocídio da população negra;

3. enfrentar as assimetrias e desigualdades raciais, bem como buscar efetivação da justiça social redistributiva e da justiça racial restaurativa;

4. defender o exercício do protagonismo de mulheres negras e homens negros, cis e trans, com especial atenção ao legado de luta de mulheres negras em nossa sociedade;

5. enfrentar de modo intransigente o feminicídio, a violência doméstica, o machismo, o sexismo e a exploração infantil;

6. lutar pelo direito à cultura como patrimônio, pela valorização de todas as manifestações culturais afro-brasileiras e africanas, reconhecendo-as e as incorporando como método de luta e como canais de preservação de nossa identidade;

7. promover o fortalecimento da sistematização e da disseminação de nossas memórias e história, bem como a defesa do direito à imaginação negra, como fundamento para a construção de futuro;

8. defender o respeito coletivo à livre orientação sexual, à identidade de gênero, ao direito à vida LGBTQI+, bem como enfrentar a lesbofobia, homofobia e transfobia;

9. lutar pela preservação e proteção de comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais negras, dos rios, das florestas e dos terreiros;

10. combater o racismo e o ódio religioso, enfrentar as violações do direito de culto e crença nas religiões de matriz africana, promover o acolhimento de vítimas e a garantia da reprodução cultural de nossas práticas ancestrais, em nossa diversidade;

11. atuar em prol do fortalecimento dos coletivos, movimentos e organizações compostas e protagonizadas pela juventude negra e da promoção do diálogo intergeracional;

12. promover o fortalecimento da identidade racial de negras e negros nos bairros, periferias, comunidades, favelas, escolas, universidades e presídios;

13. estimular e valorizar o trabalho de base permanente e a ação comunitária e local, no seio dos territórios atingidos pela barbárie, como elemento fundamental para a legitimidade das ações desta Coalizão, bem como buscar que as lideranças de base que enfrentam o cotidiano das dificuldades e violências, sejam elas próprias, a representação de suas pautas nos diversos espaços de incidência política em nível nacional e internacional;

14. construir alianças transnacionais com movimentos, organizações, entidades, grupos e coletivos negros e não negros aliados, para a promoção eficaz da incidência política em organismos e fóruns internacionais.

SÃO AGENDAS PARA A INCIDÊNCIA POLÍTICA COMO COALIZÃO NEGRA POR DIREITOS, EXIGIR DO ESTADO BRASILEIRO:

1. A erradicação da pobreza, enfrentamento às políticas neoliberais e ao desmonte do Estado de Direitos, bem como o enfrentamento das desigualdades étnico-raciais e a distribuição equitativa de recursos públicos;

2. o fim do desemprego, do subemprego e da precarização do trabalho da população negra, a inserção de mulheres negras e homens negros no mercado de trabalho decente, livre de discriminação racial, com igualdade salarial, garantia de direitos trabalhistas, assistência e previdência social, bem como a promoção da geração de renda e acesso a crédito;

3. a garantia de direitos trabalhistas, assistência e previdência social às trabalhadoras e aos trabalhadores domésticos e informais e a valorização do salário mínimo;

4. defesa dos direitos humanos, sociais e políticos da população em situação de rua, de ampla maioria negra em todo país, e das pautas defendidas por seus movimentos, na exigência de garantia de políticas públicas de proteção contra a criminalização e a violência; de garantia de integração real à sociedade a partir da inclusão no processo de recenseamento, oferta de moradia e emprego, socialização de egressos do sistema carcerário e saúde pública para dependentes químicos;

5. a garantia do direito à creche, essencial às crianças e às mães trabalhadoras;

6. Garantia do direito e preservação da infância negra, que permita que meninas negras e meninos negros tenham o direito de ser crianças; combate a todo e qualquer processo de uso de estereótipos, criminalização, sexualização e exploração do trabalho infantil; Enfrentamento às tentativas de redução da maioridade penal; Defesa contundente do Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente;

7. a luta pela manutenção da vida de negras e negros e a busca pela liberdade efetiva dos nossos corpos, o que inclui assegurar direitos sexuais e reprodutivos e não exposição livre do racismo institucionalizado e da violência obstétrica;

8. a efetivação do direito à saúde, com a manutenção e aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando as especificidades da saúde da população negra, conforme definido no Estatuto da Igualdade Racial e estabelecido pela Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, com aplicação dos recursos necessários, combate ao racismo institucional e investimento na promoção dos saberes das comunidades de terreiro, de práticas de cuidado e autocuidado, no acesso às tecnologias em saúde, na prevenção e promoção da saúde e ambiente saudável, com atenção especial à saúde mental;

9. a preservação, proteção, certificação e titulação, como garantias de propriedade e reconhecimento coletivos dos territórios quilombolas, assegurando recursos orçamentários para a elevação da qualidade de vida nesses quilombos e comunidades tradicionais de matrizes africanas; a proteção do patrimônio genético de comunidades quilombolas e tradicionais; além da difusão dos modos de vidas comunitários e ancestrais reconhecidos como patrimônio por suas práticas e saberes;

10. a garantia do direito de consulta prévia, livre e informada às comunidades quilombolas, dos rios, das florestas e de terreiro, de acordo com a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a respeito de todas as medidas legislativas e administrativas que afetem direta ou indiretamente seus direitos, sobretudo aquelas relacionadas a grandes empreendimentos que afetam seus territórios e modos de vida;

11. o direito à educação pública, gratuita, laica e de qualidade, em todos os níveis de ensino, com continuidade das leis de cotas e outras políticas de ação afirmativa voltadas ao acesso e à permanência de estudantes negras e negros nas universidades, instituições de ensino básico, técnico e tecnológico, concursos públicos, sistema de justiça e sua extensão a programas de pós-graduação, estágios, residências, concursos docentes e bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado e a outras formas de acesso aos processos de pesquisa e desenvolvimento;

12. a efetivação e o monitoramento, desde a educação infantil, do cumprimento do artigo 26A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, da Resolução 01/2004 do Conselho Nacional de Educação e das Diretrizes Nacionais Curriculares para o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e para a Educação das Relações Étnico-Raciais, que tornaram obrigatório, em todos os níveis de ensino, o estudo da história e cultura africana e afro-brasileira, a partir da Lei 10.639/2003;

13. a garantia da oferta de educação escolar quilombola, respeitando-se as diretrizes específicas já estabelecidas e as realidades dessas comunidades;

14. a oferta de educação de jovens e adultos a pessoas negras, tanto para a alfabetização de toda a população, como na promoção da escolarização alternativa ao ensino regular, que atenda às demandas específicas das diferentes fases da vida de negras e negros;

15. a cobrança da coleta, análise, publicação e disseminação de dados estatísticos confiáveis em níveis local, regional e nacional sobre a população negra, baseadas no princípio da auto-declaração; a defesa do Censo 2020, incluindo a dotação orçamentária adequada para sua realização, sem cortes relacionados à produção de indicadores fundamentais à elaboração de políticas sociais, de ações afirmativas e eliminação das desigualdades étnico/raciais;

16. a criação de uma nova política/lei nacional de drogas que regule e descriminalize o uso e comércio de drogas no Brasil, estabelecendo políticas econômicas de reparação para pessoas, famílias e territórios atingidos pela guerra às drogas e investindo em estratégias de cuidados tal qual as políticas de redução de danos;

17. o fim da militarização das políticas de segurança pública em nossas comunidades, para que se coíba o uso da violência racial que tem produzido altos índices de homicídios contra a população negra; a promoção de políticas de segurança pública baseadas em Direitos Humanos;

18. o fim do encarceramento em massa, das torturas, violações e mortes promovidas em presídios, delegacias, casas de detenção e centros de cumprimento de medidas socioeducativas; além da fiscalização, e prevenção, rumo a um projeto antipunitivista e ao fim das prisões;

19. a erradicação do racismo ambiental com promoção de políticas que garantam o acesso universal das populações urbanas e rurais à moradia digna, à cidade, à terra, à água potável, ao saneamento básico; bem como a promoção da soberania alimentar e o acesso à alimentação saudável, adequada e com qualidade, livre de agrotóxicos e transgênicos, a defesa dos bens comuns e proteção contra a mercantilização dos recursos naturais – inclusive as águas e as florestas;

20. a garantia do princípio constitucional de liberdade de crença e proteção aos locais sagrados das religiões de matriz africana; a adoção de medidas eficientes de combate à intolerância religiosa e ao racismo religioso;

21. a participação efetiva de pessoas negras com trajetória junto a movimentos negros, comprometidas com a luta antirracista e com a defesa dos direitos humanos e da democracia na vida pública, incluindo a necessidade de representação equânime na política institucional;

22. o estímulo à candidaturas negras do campo progressista, com vistas a disputa real de poder, bem como forma de praticar, em momentos eleitorais, o exercício da elevação da consciência da população negra sobre a importância do voto negro e da superação da desigualdade de representação política no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores e nos Executivos de todas instâncias;

23. a democratização e regulamentação da mídia; o fortalecimento da mídia negra, periférica e popular, encaminhamento e monitoramento das denúncias de publicação, circulação ou difusão, por qualquer forma e/ou meio de comunicação, inclusive a internet, de qualquer material racista ou racialmente discriminatório, incluindo abordagens e imagens que exponham, como expresso no Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), as pessoas e grupos ao ódio e ao desprezo e à intolerância por motivos fundados na religiosidade de matrizes africanas;

24. a erradicação do racismo institucional em todas as instâncias do sistema de justiça;

25. a defesa da livre manifestação e atuação dos movimentos sociais e a proteção de defensoras e defensores de direitos humanos.

Organizações Negras em consonância com os princípios[editar | editar código-fonte]

1. ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – Nacional

2. Associação Educacional Cultural Assistencial Afro Brasileira OGBAN

3. AfirmAção Rede de Cursinhos Populares – ES

4. Africanamente Centro de Pesquisa Resgatar Preservação de tradições afrodescendentes – RS

5. Afrikan Power

6. Afro-Gabinete de Articulação Institucional e Jurídica – BA

7. AIABA – Associação Interdisciplinar Afro-Brasileira e Africana – PR

8. ALAGBARA – Articulação de Mulheres Negras e Quilombolas do Tocantins

9. Alma Preta – SP

10. Amparar – Associação de Amigos e Familiares de Presos – SP

11. ANEPE – Articulação Negra de Pernambuco

12. APN’s – Agentes de Pastoral Negros – Nacional

13. Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas – ANJF – RJ

14. Associação Beneficente Marina Mercez – Ilê Ase Oju Ewe

15. Associação Carnavalesca Bloco Afro Olodum

16. Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade – MG

17. Associação de Capoeira Motta e cultura Afro

18. Associação de Consciência Negra Quilombo

19. Associação de Mulheres – AQUALTUNE

20. Associação de Mulheres Mãe Venina do Quilombo do Curiau – AP

21. Associação de Mulheres Negras do Acre e seus apoiadores

22. Associação de Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba do Estado de São Paulo – ASTEC

23. Atinuké – Coletivo sobre o pensamento de Mulheres Negras – RS

24. A Rocinha Resiste

25. Banda Afro Zumbi

26. Bloco Arrasta-Bloco de Favela – MG

27. Bloco Afro Angola Janga

28. Casa das Pretas – RJ

29. Casa do Hip Hop Taquaril – SP

30. Casa Sueli Carneiro

31. CCRIA-LO Comunidade da Compreensão e Restauração Ilê Asé Logun Ede – SP

32. CCRIAS – SP

33. CEAP – Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – RJ

34. CECUNE – Centro Ecumênico de Cultura Negra – RS

35. CEDENPA – Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará

36. CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades

37. Centro de Cultura Negra do Maranhão

38. Centro de Formação do(a) Negro(a) da Transamazônica e Xingu – PA

39. Círculo Palmarino – SP

40. CNAB – Congresso Nacional Afro-brasileiro

41. Coletivo Afroencantamento

42. Coletivo Black DIvas

43. Coletivo de Estudantes Negrxs da UFF – RJ

44. Coletivo de Juventude Negra Cara Preta – PE

45. Coletivo de Mães e Familiares de Vítimas do Terrorismo do Estado – BA

46. Coletivo de Mulheres Negras Maria Maria de Altamira Pará

47. Coletivo Leste Negra

48. Coletivo Luisa Mahin – RJ

49. Coletivo Luiza Bairros – BA

50. Coletivo Mulheres Negras Mãe Terra de Angra dos Reis

51. Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER

52. Coletivo NegraSô – Coletivo de alunos negros da PUC-SP

53. Coletivo Negro Dandara – UNESP/Assis SP

54. Coletivo Negro de Poços de Caldas

55. Coletivo Negro do MTST

56. Coletivo Negro Kimpa – Unesp Bauru SP

57. Coletivo Negro Universitário UFMT – MT

58. Coletivo Nuvem Negra – RJ

59. Coletivo OuTro Preto

60. Coletivo Quilombo do Arruda

61. Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros Jaú- SP

62. Coletivo Sapato Preto Lésbicas Negras da Amazônia

63. COMUNEMA – Mulheres Negras Maria Maria – PA

64. Comunidade Cultural Quilombaque – SP

65. Comunidade das Águas que se Renovam CAREOS – SP

66. Comunidade de Roda de Samba Pagode NA Disciplina – SP

67. Comunidade Samba Maria Cursi

68. Comunidade Terreiro Ilê Ase Iyemonja Omi Olodo – RS

69. Comunidade Terreiro Ilê Aşę Omiojuaro – RJ

70. Comunidade Tradicional de Terreiro Ylê Axé de Yansã

71. CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Nacional

72. Conselho do Povo de Terreiro do Estado do RS

73. CRENLEGO – Centro de Referência Negra Lélia Gonzales – GO

74. CRIOLA – RJ

75. CUXI – Coletivo Negro Evangélico

76. Diáspora Black

77. DNBR – Designers Negres no Brasil

78. ENAR – European Network Against Racism – UE

79. Fórum de Mulheres Negras de Mato Grosso – MT

80. Fórum de Performances Negras do Rio de Janeiro

81. Fórum Formação Política de Mulheres Negras Marielle Franco – BA (Fórum Marielles de Salvador)

82. Fórum Nacional de Mulheres Negras

83. Fórum Nacional de Performance Negra – RJ

84. Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros – FONATRANS

85. Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro MS

86. Fórum das Juventudes da Grande BH

87. Frente de Mulheres Negras do DF

88. Frente Favela Brasil – Nacional

89. Frente Nacional de Mulheres do Funk – SP

90. Frente Nacional Makota Valdina – BA

91. Frente Preta UK

92. Geledés – SP

93. Grupo de Estudos AFETO – Africanidades e Feminismos: Educação e Terapia Ocupacional

94. Grupo de Estudos Sobre Feminismos Negros Marielle Franco – São Luis

95. Grupo Trabalho Estudos Zumbi – TEZ

96. Guarany Feminino Esporte Clube Quilombola

97. IARA – Instituto de Advocacia Racial e Ambiental

98. IBD – Instituto Brasileiro de Diversidade – SP

99. IDAFRO – Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões de Afrobrasileiras

100. IPAD BRASIL – Instituto de Pesquisa da Afrodescendência

101. Ile Ase Omi Ewe Ajase e Caboclo Folha Verde – SP

102. Ile Aşę Omiojuaro – RJ

103. Ilê Asé Oya Mesan Orum – SP

104. Ilé Àse Ti Tóbi Ìyá Àfin Òsùn Alákétu – PR

105. Ilé Ìyá Ódò Àse Aláàfin Òyó – Coletivo Acaçá Axé Odo

106. Ilê Obá Ketu Axé Omi Nlá – SP

107. Ilé Ọdẹ Maroketu Àṣẹ Ọba – SP

108. Ilé Ojú Ayrá Àse Ògòdó

109. Ilê Omolu Oxum – RJ

110. Ile Ọyá Toningebé Fàrá Gèngbèlé – SP

111. IMUNE – Instituto de Mulheres Negras – MT

112. Innpd – Iniciativa Negra por Uma Nova Política Sobre Drogas – Nacional

113. Instituto Ayíka

114. Instituto Afro Cultural da Amazônia

115. Instituto Afrolatinas – DF

116. Instituto AMMA Psique e Negritude – SP

117. Instituto Búzios – BA

118. Instituto Búzios – RJ

119. Instituto de Defesa da População Negra

120. Instituto de Mulheres Negras do Amapá

121. Instituto de Política Preta e Advocacy

122. Instituto de Referência Negra Peregum – SP

123. Instituto do Negro Padre Batista – INPB

124. Instituto Equânime Afro Brasil – SP

125. Instituto Luiza Mahin – ILUMA

126. Instituto Mancala

127. Instituto Marielle Franco – RJ

128. Instituto Nangetu de Tradição Afro e Desenvolvimento Social – PA

129. Instituto Negro é Lindo

130. Instituto Omolara Brasil – SP

131. Instituto Pedro Macambira

132. Instituto Steve Biko – BA

133. IPAD Brasil – Instituto de Pesquisa da Afrodescendência

134. IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros

135. IROHIN – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro Brasileira – BA

136. Jornalistas Pretos

137. Kombativa – Cooperativa Social Latinoamericana de Direitos Humanos – SP

138. Kwe Ceja Togun Hunde – SP

139. MABE – Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara – MA

140. Mahin Organização de Mulheres Negras – BA

141. Maracatu Ventos de Ouro

142. Marcha das Mulheres Negras de São Paulo

143. Marcha do Orgulho Crespo Londrina e Região

144. Maria Mulher Organização de Mulheres Negras

145. Movimentação Juventude Negra na Política

146. Movimento Afrodescendente do Pará – Mocambo

147. Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade e Equidade Racial – MOVIDADE

148. Movimento de Jovens Negros e Periféricos de Moju

149. Movimento de Pescadores e Pescadoras de Ilha de Maré, BA – MPP

150. Movimento Negro Evangélico – PE

151. Movimento Negro Unificado Nacional – MNU

152. Movimento Ser Ògá – SP

153. Movimento Raiz da Liberdade

154. Mulheres de Axé do Brasil – MG

155. Mulheres Guerreiras da Favela Flor de Maio

156. Mulheres Negras Decidem

157. Nós Temos Um Sonho – #NTUS – MG

158. Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça, e Africanidades (IFG) – NEGRA

159. Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra/Universidade Federal Fluminense – NESEN/UFF

160. Núcleo de Estudantes Negres de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense

161. Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros – NEAB/UFABC SP

162. Núcleo Estadual de Mulheres Negras do Espírito Santo

163. Ocupação Cultural Jeholu – SP

164. Olá Iya Odo Ase Alaafin Oyo – Acaçá Axé Odo

165. ONDJANGO – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – RJ

166. Organização de Mulheres Negras Ativas – MG

167. Organização Luiza Mahin – BA

168. Os Crespos – SP

169. Ponto de Cultura Rádio Capoeira

170. Pretas em Movimento – MG

171. Pretaria.Org | Coletivo Pretaria

172. Pretas Paridas de Amazônia

173. Pré-Vestibular Popular +Nos – RJ

174. Pretos no Direito

175. Proceso de Comunidades Negras en Colombia

176. PVNC – Pré-Vestibular para Negros e Carentes – RJ

177. Quilombo Ciência

178. Quilombo PCD

179. Quilombo Rio dos Macacos – BA

180. Rede de Historiadorxs Negrxs – Nacional

181. Rede de Mulheres de Terreiro da Bahia

182. Rede de Mulheres Negras – PA

183. Rede de Mulheres Negras – PR

184. Rede de Mulheres Negras de Alagoas

185. Rede de Mulheres Negras de Pernambuco

186. Rede Nacional de Negras e Negros LGBT

187. Rede Nacional da Promoção e Controle da Saúde de Lésbicas Bissexuais Transexuais Negras – REDE SAPATA

188. Rede Nacional de Religiões Afro Brasileiras e Saúde – Nacional – RENAFRO

189. Rede Ubuntu de Educação Popular – SP

190. Sankofa

191. Sociedade Protetora dos Desvalidos – SPD – BA

192. Sotrayoruba

193. Terreiro do Cobre – BA

194. Toco Filmes – SP

195. UBUNTU – Baixo Tocantins/PA

196. UBUNTUFF-Coletivo de estudantes pretas e pretos da UFF Angra dos Reis

197. UNEafro Brasil – Nacional

Parceiros e aliados[editar | editar código-fonte]

198. Abong – Associação Brasileira de ONGs

199. Afronte – SP

200. Akanni – Instituto de Pesquisa e Assessoria em Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnias – RS

201. Assessoria Popular Maria Felipa – MG

202. Associação Franciscana de Defesa de Direitos e Formação Popular – SP

203. Associação Projetos Integrados de Desenv. Sustentável – PIDS (NUDDH infância e juventude) – SP

204. Associação Recreativa e Cultural Afro Nação das Almas de Angola José Pilintra da Lapa

205. Casa Neon Cunha

206. Centro de Atividades Culturais Econômicas e Sociais (CACES) – RJ

207. Centro de Cultura e Direitos Humanos – SP

208. Cia dos Comuns – RJ

209. Cia Passinho Carioca – RJ

210. Clínica de Direitos Humanos Luis Gama

211. Coletivo 4 de Novembro – BA

212. Coletivo Amazônico LesBiTrans – PA

213. Coletivo Feminista Classista Maria vai com as Outras

214. Coletivo Feminista Interseccional

215. Conectas Direitos Humanos

216. Cooperifa – SP

217. Consciência em Movimento

218. CPP – Conselho Pastoral dos Pescadores – BA

219. Cursinho Popular Risoflora – ES

220. Decolonialidade Mulheres em Pauta

221. Elas Existem

222. Eu Sou Fruto de Favela – PE

223. Federação e Instituto Cultural de São Benedito

224. Federação Nacional das Trabalhadoras Domesticas – FENATRAD – Nacional

225. Frente de Evangélicos Pelo Estado Democrático de Direito – Nacional

226. Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares, PE – GAJOP

227. Grupo de Mulheres Felipa de Sousa

228. IDEAS – Assessoria Popular – BA

229. Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial – RJ

230. Instituto Aromeiazero

231. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

232. Instituto Bamburusema de Cultura Afro Amazônica (IBAMCA) – PA

233. Instituto Clima e Sociedade

234. Instituto de Pensamentos e Ações para Defesa da Democracia

235. Justiça Global

236. Movimenta Caxias – RJ

237. Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade do Pará – MMCC/PA

238. Movimento Moleque – RJ

239. PerifaConnection – RJ

240. Projeto Meninos e Meninas de Rua

241. Rede Bragantina de Economia Solidária – PA

242. Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência – RJ

243. Rede de Proteção e resistência ao Genocídio – SP

244. Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas

245. Rede Urbana de Ações Socioculturais – DF

246. RUA – Juventude Anticapitalista

247. Serviço Franciscano de Solidariedade – SEFRAS

248. Voz da Baixada – RJ

Compõem a Secretaria Operativa da Coalizão Negra Por Direitos entre 2023 e 2024[editar | editar código-fonte]

  1. Afrogabinete de Articulação Institucional e Jurídica – AGANJU
  2. Agentes de Pastoral Negros – APNs
  3. Casa Sueli Carneiro
  4. Centro Cultura Maranhão – CCN
  5. Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA
  6. Coletivo Black Divas
  7. Coletiva Mahin
  8. Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER
  9. Coletivo Negro Evangélico – CUXI
  10. Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros
  11. Coletivo Sapato Preto – Lésbicas Negras Amazônidas
  12. Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas – CONAQ
  13. Frente de Mulheres Negras do DF
  14. IDEAS – Assessoria Popular
  15. Ilê Omolu Oxum
  16. Movimento Negro Unificado
  17. Perifa Connection
  18. Pretas em Movimento
  19. Rede de Mulheres Negras de Alagoas
  20. Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
  21. Rede de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – RENAFRO
  22. Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA
  23. UNEAfro Brasil

Ver também[editar | editar código-fonte]