Cláudia Rose Ribeiro da Silva (Memória Viva): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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[[Cláudia Rose]] é uma historiadora e moradora do [[Complexo da Maré]], no Rio de Janeiro.   
[[Arquivo:Gravação da entrevista com Cláudia..jpg|esquerda|500px|Gravação da entrevista com Cláudia.]]Nesta entrevista, concedida ao projeto [[Memória Viva]], conversamos com Cláudia Rose,  historiadora e moradora do [[Complexo da Maré]], no Rio de Janeiro.   
  Autoria - Entrevistadora: Mônica Francisco / Entrevistado: Cláudia Rose.
  Autoria: Mônica Francisco (entrevistadora) e Cláudia Rose (entrevistada).
[[Arquivo:Gravação da entrevista com Cláudia..jpg|centro|miniaturadaimagem|Gravação da entrevista com Cláudia.]]


== Apresentação do projeto ==
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[[Arquivo:Monica Francisco - Memoria Viva.png|alt=Monica Francisco - Memoria Viva.|esquerda|miniaturadaimagem|Monica Francisco - Memoria Viva.]]
O [[Memória Viva (série de entrevistas)|Memória Viva]] é apresentado por [[Mônica Francisco (PSOL/RJ) - Borel - RJ|Mônica Francisco]], liderança histórica do [[Favela do Borel|Morro do Borel]], cientista social e ex-deputada estadual, que a cada episódio bate um papo sobre as trajetórias de lideranças de favelas do Rio de Janeiro. A ideia do projeto é criar um espaço de conversa no qual moradores possam reviver lembranças do passado, fazer análises da presente conjuntura e debater perspectivas sobre o futuro das favelas.
As gravações foram realizadas em diferentes locações com apoio da equipe da [https://portal.fiocruz.br/videosaude-distribuidora VideoSaúde] e a série se inspira em alguns projetos que já trabalharam o registro de memórias, como o "A favela fala" (CPDOC/FGV), o "Espelho" (Canal Brasil), o "Conexões Urbanas" (Multishow),a série "Memórias" (Bom Dia Rio) e o programa [[Papo na Laje (programa)|Papo na Laje]] (TVC Rio).


A previsão de lançamento do projeto é novembro de 2024, sendo lançado primeiramente os vídeos que ficarão disponíveis para acesso virtual e gratuito na plataforma da wikiFavelas e, além disso, os episódios serão transformados em podcasts.
==Apresentação do projeto==
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== Minibiografia - Cláudia Rose ==
== Minibiografia ==
Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o [[Complexo da Maré|Conjunto de Favelas da Maré]]. Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong [[Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré]] e participei da idealização do projeto do [[Museu da Maré]]. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré.
Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o [[Complexo da Maré|Conjunto de Favelas da Maré]]. Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong [[Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré]] e participei da idealização do projeto do [[Museu da Maré]]. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré.


== Sobre a Maré ==
== Melhores momentos ==
O [[Complexo da Maré]] é um aglomerado de favelas cariocas localizadas no bairro da Maré, criado em 1994, compreende um conjunto de 17 comunidades onde moram [[Censo Populacional da Maré (2012-2014)|cerca de 140 mil pessoas]]. A região margeia a Baía de Guanabara e está localizada entre importantes vias rodoviárias que cortam a cidade do Rio de Janeiro. A região margeia a Baía de Guanabara e está localizada entre importantes vias rodoviárias que cortam a cidade do Rio de Janeiro: Avenida Brasil, Linha Vermelha, Linha Amarela e Transcarioca. Essa área se estende paralelamente à pista de subida da Avenida Brasil (sentido Zona Oeste da cidade), desde a FIOCRUZ (antigo prédio do Ministério da Saúde, em [[Manguinhos tem fome de direitos (cartilha)|Manguinhos]]) - passando pela entrada para o Aeroporto Internacional do Galeão - até o bairro da Penha. A região da Maré, assim chamada por causa dos mangues e praias que dominavam sua paisagem, foi sendo ocupada desde o período colonial, quando exerceu preponderante papel econômico, seja por nela existirem dois portos por onde era escoada a produção das fazendas locais, seja por ter alimentado com seus mangues, os engenhos de cana de açúcar e as olarias que ali se instalaram. Em 1946, a Avenida Brasil foi inaugurada e passou a ser parte inseparável da fisionomia da região, facilitando a migração (principalmente nordestina), o acesso dos moradores aos locais de trabalho, e a chegada do material necessário aos aterros e à construção de suas casas. A ocupação da região atingiu seu auge na década de 1970, tendo se espraiado sobre as águas da Baía de Guanabara, como um impressionante aglomerado de habitações de madeira construídas sobre palafitas. Na década de 1980, por meio do chamado Projeto Rio, houve a erradicação desse tipo de moradia. Foram realizados grandes aterros e construídos conjuntos habitacionais na região para o reassentamento das famílias removidas das áreas palafitadas. Na década de 1990, durante a primeira gestão do prefeito César Maia, foi criado o bairro da Maré por meio da Lei Municipal nº 2.119 de 19 de janeiro de 1994, publicada em Diário Oficial de 24 de janeiro do mesmo ano. Tendo sido alvo de inúmeros projetos governamentais e de acordo com diversos interesses políticos, a Maré, até então considerada como favela, passou a ser tratada pelo poder público como área totalmente urbanizada, condição esta que viabilizou a criação do bairro. No entanto, os moradores não foram consultados sobre tal decisão ou sequer tiveram conhecimento da mudança realizada.
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== Entrevista completa ==
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== Transcrição ==
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== Fotos ==
== Fotos ==
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<gallery mode="packed" heights="250" perrow="2" caption="Fotos da entrevista de Cláudia Rose Ribeiro da Silva para o projeto Memória Viva. Imagens do acervo do Dicionário de Favelas Marielle Franco">
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.
Arquivo:Bastidores da gravação 6..jpg|Claudia Rose e a equipe de gravação
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== Ficha técnica ==
Entrevistado: Cláudia Rose Ribeiro da Silva
 
Coordenação do projeto: Palloma Menezes
 
Apresentação: Monica Francisco
 
Pesquisa e roteiro: Norma Miranda e Gabriel Nunes
 
Gravação: Paulo Castiglioni Lara e Arthur William Santos
 
Designer gráfico: Thays Coutinho
 
Ano de produção: 2024
 
Edição de vídeo: Gislaine Lima
 
Produção e distribuição: VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz
 
==Outras entrevistas==
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== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Memória das favelas (livro)]]
* [[Memória das favelas (livro)]]
* [[Memória e identidade dos moradores de Nova Holanda (livro)]]
* [[Memória e identidade dos moradores de Nova Holanda (livro)]]
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[[Categoria:Lideranças]]
[[Categoria:Lideranças]]
[[Categoria:Entrevistas]]
[[Categoria:Entrevistas]]
[[Categoria:Memória Viva]]
[[Categoria:Complexo da Maré]]
[[Categoria:Complexo da Maré]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]

Edição atual tal como às 10h39min de 28 de novembro de 2024

Gravação da entrevista com Cláudia.

Nesta entrevista, concedida ao projeto Memória Viva, conversamos com Cláudia Rose, historiadora e moradora do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Autoria: Mônica Francisco (entrevistadora) e Cláudia Rose (entrevistada).

Apresentação do projeto[editar | editar código-fonte]

Marca Memória Viva
Foto da Mônica Francisco, mulher negra com turbante e lenço no pescoço, segurando um microfone e vestindo camiseta com as palavras Meu ... é favela, minha história também

Memória Viva é apresentado por Mônica Francisco, liderança histórica do Morro do Borel, cientista social, ex-assessora de Marielle Franco e ex-deputada estadual do Rio do Janeiro.

A cada episódio, há um bate papo sobre as trajetórias de lideranças de favelas do Rio de Janeiro. A ideia do projeto é criar um espaço de conversa no qual moradores possam reviver lembranças do passado, fazer análises da presente conjuntura e debater perspectivas sobre o futuro das favelas.


Minibiografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o Conjunto de Favelas da Maré. Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré e participei da idealização do projeto do Museu da Maré. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré.

Melhores momentos[editar | editar código-fonte]

Entrevista completa[editar | editar código-fonte]

Transcrição[editar | editar código-fonte]


Baixar

Fotos[editar | editar código-fonte]

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

Entrevistado: Cláudia Rose Ribeiro da Silva

Coordenação do projeto: Palloma Menezes

Apresentação: Monica Francisco

Pesquisa e roteiro: Norma Miranda e Gabriel Nunes

Gravação: Paulo Castiglioni Lara e Arthur William Santos

Designer gráfico: Thays Coutinho

Ano de produção: 2024

Edição de vídeo: Gislaine Lima

Produção e distribuição: VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz

Outras entrevistas[editar | editar código-fonte]


Ver também[editar | editar código-fonte]