Segurança é um dever de todos: representações coletivas e novas redes de políticas de segurança pós-pacificação no Rio de Janeiro (artigo): mudanças entre as edições
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Edição atual tal como às 22h39min de 17 de julho de 2023
O artigo trata de uma das preocupações mais latentes da sociedade carioca atual: a questão da violência urbana e o “problema da segurança pública”.
Autoria: Clara Polycarpo
Artigo publicado originalmente em: Revista Brasileira de Segurança Pública, em 2019.
Resumo[editar | editar código-fonte]
Este artigo pretende abordar uma das preocupações mais latentes da sociedade carioca atual: a questão da violência urbana e o “problema da segurança pública”. A noção de violência urbana, aqui, não diz respeito, porém, a eventos violentos isolados ou ao percentual de atos criminosos em determinadas camadas da sociedade e/ou regiões da cidade, mas sim à sua articulação com a ordem social, como referência de modelos de conduta construídos simbolicamente no convívio social cotidiano. No contexto atual de agenda da política de segurança pública, por exemplo, após uma década de atuação, a lógica do modelo de pacificação, implementado na cidade do Rio de Janeiro desde 2008, e todo o aparato de dispositivos, técnicas e discursos que o legitimou, passa a sofrer desmantelamentos, abrindo espaço para novos problemas de segurança e novos reordenamentos de políticas em disputa na cidade. Para tanto, analisa-se a organização das camadas médias da zona sul do Rio de Janeiro em relação às suas redes de programas, projetos e políticas de segurança no período atual, a partir do acompanhamento dos Conselhos Comunitários de Segurança, e as representações coletivas a respeito da violência urbana e das políticas de segurança em suas redes de mercado e interesses em um novo projeto de militarização (e securitização) da cidade.
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