Comissão de Defesa das Favelas da Maré (CODEFAM)
Autoria: Rogério Santos (Dartherium).
A Comissão de Defesa das Favelas da Maré (CODEFAM) foi criada em 10.06.1979. Essa associação teve o mérito de ser o canal de comunicação entre os moradores e as entidades envolvidas no programa PROMORAR (Projeto Rio) nas Favelas da Maré no final da década de 1970 (p. 47)[1].
A CODEFAM
Uma das principais finalidades da CODEFAM era em relação às remoções de moradores, maior incerteza da população da Maré, principalmente, daqueles que residiam nas palafitas (IBIDIM, 47-48)[1].Na tentativa de se criar uma voz de defesa em relação aos moradores da Maré é criada a Comissão de Defesa das Favelas da Maré (CODEFAM) em 10/06/1979, composta de inco diretores, dois assessores e um presidente, todos ligados a entidades representativas das seis favelas da Maré (SILVA, 1984). Em relação a essas remoções, o governo tinha uma certa idéia de que, com essa nova política, não haveria espaço para essa intervenção, desta forma, como já foi abordado anteriormente, o PROJETO RIO, iria valorizar a realocação desses moradores das áreas palafitadas, para áreas que seriam formadas com a futura urbanização na Maré. A diretoria da CODEFAM era formada por Manoelino (Parque Maré/Presidente), Aluizio Prates (Parque Rubens Vaz/Secretário Geral), Joaquim Agamenon Santos (1º Secretário/Morro do Timbáu), Marciano do Rosário (Parque União/2º Secretário), Clóvis de Andrade (Relator/Baixa do Sapateiro), Zé Careca (Baixa do Sapateiro), Custódio Balardino (Parque União), Cícero Francisco de Barros (Parque União), Hortência Maria Dunshee de Abranches (Advogada/Lagoa), Atanásio Amorim (Baixa do Sapateiro/Tesoureiro), Mauro Ferreira dos Santos, José Roberto (Médico e jornalista) e Ladanese de Moura Costa (todos esses participaram de uma reunião de formatação da entidade conforme entrevista com o senhor Atanásio Amorim, em 12/12/2005 (p. 49)[1].
De acordo com a CODEFAM a primeira vitória para os moradores da Maré era o apoio dado pelos técnicos da Engevix, que deram suporte à população no sentido de serem os responsáveis pelos projeto de arruamento e que somente as moradias que, de alguma forma, prejudicassem o traçado das ruas viriam a baixo, e os barracos que localizavam-se na área de aterro poderiam ser substituídos por sobrados com vãos independentes. Já a segunda conquista seria a garantia de que fossem construídas casas mistas (vila de casas e apartamentos), de acordo com as suas reivindicações (p. 32)[2]. A pesquisa sobre a CODEFAM está disponível em [3]
Referências bibliográficas
- ↑ 1,0 1,1 1,2 SANTOS, Rogério Pereira dos. Planejamento Urbano em Áreas residenciais Segregadas na Cidade do Rio de Janeiro: A Atuação da CODEFAM no Projeto Rio na Favela da Maré. Monografia de Pós Graduação. Faculdades Integradas Simonsen. 98 páginas. 2016. Rio de Janeiro. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/317786208/Planejamento-Urbano-em-Areas-Residenciais-Segregadas-na-Cidade-do-Rio-de-Janeiro-A-Atuacao-da-Codefam-no-Projeto-Rio-na-Favela-da-Mare Acesso em 15.04.2019.
- ↑ SANTOS, Rogério Pereira dos. A Apropriação Social do Espaço em Áreas Residenciais Segregadas na Cidade do Rio de Janeiro: O Projeto Rio e o Programa de Titulação Social na Favela da Maré. Monografia de Pós Graduação Lato Sensu. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional. UFRJ. Rio de Janeiro. 2013.
- ↑ https://pt.scribd.com/document/317786208/Planejamento-Urbano-em-Areas-Residenciais-Segregadas-na-Cidade-do-Rio-de-Janeiro-A-Atuacao-da-Codefam-no-Projeto-Rio-na-Favela-da-Mare
SANTOS, Rogério Pereira dos. A Apropriação Social do Espaço em Áreas Residenciais Segregadas na Cidade do Rio de Janeiro: O Projeto Rio e o Programa de Titulação Social na Favela da Maré. Monografia de Pós Graduação Lato Sensu. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional. UFRJ. Rio de Janeiro. 2013.
_______, Rogério Pereira dos. Planejamento Urbano em Áreas Residenciais Segregadas na Cidade do Rio de Janeiro: A Atuação da Codefam no Projeto Rio na Favela da Maré. Monografia de Pós Graduação Lato Sensu. Faculdades Integradas Simonsem. Rio de Janeiro. 2016.