Instituto Mídia Étnica

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Revisão de 11h09min de 15 de agosto de 2023 por Nsmiranda (discussão | contribs)

O Instituto de Mídia Étnica é uma organização da sociedade civil que realiza projetos para assegurar o direito humano à comunicação e o uso das ferramentas tecnológicas pelos grupos socialmente excluídos, especialmente a comunidade afro-brasileira.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo.
Instituto Mídia Étnica (Salvador – BA)

Sobre

Instituto Mídia Étnica (Salvador – BA) - Sobre

Somos uma organização que atua há 14 anos com comunicação, empreendedorismo e tecnologia com foco na diversidade.

O Instituto Mídia Étnica (IME) é uma organização da sociedade civil criado por jovens negros de Salvador, Bahia em 2005; O slogan de criação do IME foi “Vamos denegrir a Mídia” com o objetivo de realizar projetos para assegurar o direito humano à comunicação e o uso das ferramentas tecnológicas pelos grupos socialmente excluídos, especialmente a comunidade afro-brasileira, e em 2008 foi criado o portal Correio Nagô o nosso principal canal de veiculação.

Ao longo desses 14 anos, o IME realizou muitas formações na área da comunicação, assessorou organizações da luta negra, participou de importantes debates sobre políticas públicas de combate ao racismo e pela democratização da mídia, integrou redes de compartilhamentos e cooperações internacionais, captou e difundiu tecnologias e ferramentas comunicacionais inovadoras, e produziu conteúdos, sejam vídeos, fotografias e textos.

O Instituto Mídia Étnica (IME) desenvolve os projetos em três frentes estratégicas: Comunicação (Portal Correio Nagô, TV Correio Nagô), Inovação (Vojo Brasil, Afro Hacker, Mídia Étnica Lab) e Empreendedorismo (Jovens Empreendedores Culturais – JEC, Emerge Salvador, Ujamaa - acelerando empreendimentos).

Propósitos

Missão

Combate ao racismo; Democratização da mídia; Direito humano à comunicação.

Também se preocupa em promover a diversidade na mídia, por meio da formação profissional e levar as tecnologias de comunicação para as comunidades afro-brasileiras.

Visão

Inclusão; Cultura; Aceleração de empreendimentos; Promoção da Igualdade Racial.

Valores

Solidariedade; Organizações da luta negra; Diversidade; Ancestralidade.

Apresentação

Instituto Mídia Étnica de Salvador, Bahia.

Calendário Negro - Homenagens

A Revolta dos Malês


Na madrugada de 25 de janeiro de 1835, a cidade de Salvador foi palco da maior revolta de africanos escravizados no Brasil. A Revolta dos Malês, que contou com a participação de haussás, tapas e, sobretudo, dos nagôs, foi um levante dirigido por muçulmanos que pretendiam não somente lutar pela liberdade de culto/religiosa como também promover um mudança radical na estrutura política e administrativa da província. Apesar de ter sido duramente reprimida pelas forças do Estado, a Revolta foi um marco fundamental no enfraquecimento do sistema escravagista em voga no país. Na data de hoje, lembramos dos quase 600 revoltosos que desafiaram as estruturas racistas e que ocuparam as ruas da cidade pela livre manifestação das suas crenças. Imagem: Luiza Mahín, uma das protagonistas da Revolta dos Malês. (Reprodução)

Lélia González


No dia 1º de fevereiro de 1935, nascia, em Minas Gerais, Lélia González, uma das maiores intelectuais brasileiras, feminista negra e uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU). Lélia, graduada em história e filosofia e doutora em antropologia política/social, produziu alguns dos trabalhos mais relevantes sobre as questões de gênero e de raça no Brasil. Nos últimos anos, estudava o conceito de “negros da diáspora” e de amefricanidade. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 10 julho de 1994. A influência do seu pensamento permanece viva não só dentro da universidade e dos meios intelectuais, mas, sobretudo, para a militância política, inspirando as novas gerações de mulheres negras. Viva Lélia! #leliagonzalez #mnu


Januário Garcia

"Nós, negros e negras, fotógrafos e fotógrafas, temos a obrigação social, política, histórica de quebrar os paradigmas com as nossas imagens". O Instituto Mídia Étnica lamenta profundamente o falecimento de Januário Garcia, fotógrafo, aos 77 anos, mais uma vítima da Covid-19 no ano de 2021. Ele foi um dos mais importantes fotógrafos negros do Brasil reconhecido pela atuação no movimento negro, na luta contra o racismo e pelo vasto trabalho foto jornalístico nos principais jornais. Januário produziu um acervo de mais de 100 mil fotos que abordam a partir de diferentes perspectivas a vida da população negra no país. No último dia 23 de abril, participou da live de lançamento do livro "A escrita com a luz das Fotoescrevivências", de Vilma Neres (@vilmaneres_ ), na @tvcorreionago. Recuperamos um pouco da sua participação. Januário Garcia presente! @januariogarciaoficial

Redes Sociais

Facebook

Instagram

https://twitter.com/midiaetnica

Fonte

Youtube