Centro de Articulação de Populações Marginalizadas - CEAP

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Revisão de 16h09min de 31 de janeiro de 2024 por Patrícia Ferreira (discussão | contribs)

Centro de Articulação de Populações Marginalizadas[1] é uma Organização Não Governamental brasileira, com sede no Rio de Janeiro.

É integrante do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos. Seu foco é na luta contra a discriminação racial. Anualmente, confere o prêmio Camélia da Liberdade a pessoas e entidades que se destacam no combate à discriminação. Também promove seminários e publica livros dedicados ao tema.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo
Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP)

Sobre

O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP, é uma organização não governamental, sem fins lucrativos de caráter cultural, educacional, social e assistencial. O CEAP foi fundado no Rio de Janeiro em 1989 por ex-alunos da extinta Fundação do Bem Estar do Menor – FUNABEM, aliados a membros da Movimento Negro e de Coletivos Feministas.

Sua criação foi motivada pela recorrente violação dos direitos fundamentais das classes menos favorecidas. A história do CEAP é marcada pelo trabalho relativo às questões de defesa e promoção dos direitos humanos, educação, formação continuada de professores e mercado de trabalho, assim como a superação do racismo e da intolerância religiosa. Essas ações se dão por meio dos programas e projetos da instituição.

Neste contexto de atuação, as ações do CEAP contribuem de forma marcante para o fortalecimento do direito à cidadania, assim como para a consolidação da democracia no Brasil, mobilizando centenas de milhares de pessoas.

Promover

a formação continuada através de projetos pedagógicos especializados em educação para as relações étnico raciais, antirracismo e intolerância religiosa

Articular

o diálogo entre diferentes organizações para articulação de “redes” de apoio para realização de ações socioculturais de promoção da cultura negra para combate ao racismo e a intolerância religiosa.

Apoiar

iniciativas pedagógicas de organizações socioculturais, institucionalizadas ou não, para promover o desenvolvimento organizacional através de ações de promoção da cultura negra para o combate ao racismo e a intolerância religiosa.

Missão

Defender e garantir os direitos das populações marginalizadas, promover as culturas afro-brasileiras, a educação e os princípios universais dos direitos humanos para combater o racismo, a intolerância religiosa e todas as formas de discriminação correlatas.

Visão

Ser uma instituição em diálogo permanente voltada para a formação de pessoas multiplicadoras do pensamento crítico para o processo de erradicação do racismo, da intolerância religiosa e de todas as formas de discriminação correlatas.

Valores:

  • Acolhimento das demandas sociais oriundas do racismo estruturado.
  • Compromisso com os direitos das crianças e adolescentes.
  • Ética, transparência política e financeira.
  • Sem filiação partidária e sem fins lucrativos.
  • Iniciativas pedagógicas adaptadas às vivências afro-brasileiras.
  • Teorias alinhadas às práticas e aos diálogos.
  • Formação e educação crítica.
  • Valorização das culturas afro-brasileiras e africanas.
  • Defesa e manutenção do Estado laico.
  • Respeito às diversidades e pluralidades.

Principais projetos

Prêmio Camélias da Liberdade

Celebração de iniciativas públicas e privadas que promovem/implementam programas de ações afirmativas raciais.

Curso de Formação de Professores

Cursos de Formação de Professores em História da África e Culturas Afrobrasileiras para aplicação da Lei 10.639-03.

Ponto Cultural JPA Afro-Cultural

Ocupação territorial na região de Jacarepaguá para promover a Cultura Negra como ferramenta de educação e desenvolvimento socioeconômico local.

Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa que acontece todo 3º domingo de setembro, na Orla de Copacabana reunindo centenas de milhares de participantes.

Cantando a gente se entende

Festival Cultural Inter-Religioso para celebrar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

Observatório das Liberdades Religiosas

Rede nacional/internacional de combate à intolerância religiosa e promoção da diversidade e da equidade com foco nas articulações políticas e ações para promoção de políticas públicas.

Conheça mais sobre os projetos, clique aqui!

Redes Sociais

Instagram

Youtube

Site Oficial

Ver também

Instituto Hoju - Hórus

Instituto Caminhantes

UmRio