Coletivos de favelas e a produção de conhecimentos, dados e memórias

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Nos últimos anos, inúmeros coletivos e organizações de favelas e periferias têm se dedicado a produzir dados que contemplem as particularidades de suas experiências enquanto moradores desses territórios. Por meio de diferentes metodologias, tais grupos protagonizam a produção de dados e promovem a preservação de suas próprias memórias.

Autoria: Kharine Gil

Contando nossa própria história

A partir de 1999 foi realizada a primeira iniciativa de autorrecenseamento, no Complexo da Maré, pelo Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré - CEASM. Posteriormente, tal iniciativa foi reproduzida também por outras instituições, como a Redes da Maré e o Observatório de Favelas (Cruz, 2022). Esta produção de dados tem como objetivo analisar as particularidades que estes territórios possuem e que dados oficiais, como o censo produzido pelo IBGE, não conseguem contemplar. Vale ressaltar que o propósito não é contestar os dados oficiais, mas dialogar e complementar, considerando as especificidades das favelas.

Na linha do tempo abaixo é possível observar a produção de dados sobre as favelas cariocas historicamente:

Fonte: Thaís Gonçalves Cruz, 2022


Nos últimos anos, diversos coletivos e organizações de favelas e periferias têm dedicado suas pesquisas e estudos na produção de dados sobre os territórios que atuam e residem. A partir de informações retiradas dos relatos apresentados no Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias (interlink),  realizado em 2023 por meio do diálogo com atores das favelas, foi possível construir um quadro com alguns dos participante, e apresentar brevemente alguns produtos/resultados desse tipo de produção de conhecimento e memórias.

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