Coalizão Negra Por Direitos
"A Coalizão Negra Por Direitos é uma articulação nacional composta por mais de 280 organizações e coletivos negros de todo o país, com o objetivo de construir incidência no Congresso Nacional e em fóruns internacionais, em combate ao racismo e ao genocídio da população negra no Brasil, em defesa dos direitos da população negra e periférica e pela construção de projetos de lei e políticas públicas que melhorem a vida da população negra do país". [1]
Autoria: Conteúdo reproduzido pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte original: Coalização Negra Por Direitos.[2]
Sobre[editar | editar código-fonte]
Nós, organizações, entidades, grupos e coletivos do movimento negro brasileiro, reafirmamos nosso legado de resistência, luta, produção de saberes e de vida. Estamos por nossa própria conta. Sempre lutamos. E venceremos! Historicamente, seguimos enfrentando o racismo, que estrutura esta sociedade e produz desigualdades que atingem principalmente nossas existências. Durante os quase quatrocentos anos de escravização e desde o início da República, somos alvo de violações de direitos, do racismo anti-negro, da discriminação racial, da violência e do genocídio. Mesmo assim, temos construído, com nossas trajetórias individuais e coletivas, a riqueza deste país.
O Estado brasileiro, alinhado a uma onda mundial, expõe sem maquiagem, sua face de horror. Parte significativa da sociedade já não sustenta sua máscara de hipocrisia e assume seu caráter racista, preconceituoso e intolerante. Sua política de morte — necropolítica — e a narrativa do ódio atualmente se alinham de forma coerente. Lidamos com uma concepção de nação materializada na prática cotidiana de assassinatos de um jovem negro a cada 23 minutos; chacinas diárias; estado penal e encarceramento crescentes e com muita violência contra população carcerária e internos dos sistemas sócio educativos; assassinato da população negra LGBTTQI+ e crescentes números de feminicídio de mulheres negras; estupros e assassinatos de crianças negras; perseguição de imigrantes, refugiados e refugiadas negras; criminalização e violência contra a população em situação de rua; acirramento dos conflitos nos territórios dos povos tradicionais quilombolas e ações sistemáticas de terror contra as religiões de matriz africana.
O Brasil se vê diante de um espelho que evidencia suas mazelas. E o único contraponto de esperança possível a este rosto branco, velho, rico, heterossexual e cisgênero, que ocupa o topo da pirâmide social e majoritariamente os espaços de poder, está na potência transformadora de mulheres, homens, jovens e LGBTTQI+, favelados e periféricos, aquilombados e ribeirinhos, encarcerados e em situação de rua, negras e negros, que formam a maioria do povo brasileiro.
Compreendemos que as opressões sofridas por nossa gente se relacionam a um sistema global capitalista-neoliberal, supremacista branco e patriarcal. Portanto, a articulação pela libertação deve se dar para além das fronteiras nacionais, em diálogo e ações conjuntas com movimentos e territórios transnacionais em uma perspectiva internacionalista de reconhecimento de tais opressões como parte de um projeto político mundial.
A História exige da população negra brasileira e de toda a diáspora africana, ações articuladas para o enfrentamento ao racismo, ao genocídio e às desigualdades, injustiças e violências derivadas desta realidade. Esta Coalizão se reúne para fazer incidência política em nosso próprio nome, a partir dos valores da colaboração, ancestralidade, circularidade, partilha do axé (força de vida herdada e transmitida), oralidade, transparência, autocuidado, solidariedade, coletivismo, memória, reconhecimento e respeito às diferenças, horizontalidade e amor. Em defesa da vida, do bem-viver e de direitos arduamente conquistados, irrenunciáveis e inegociáveis, seguiremos honrando nossas e nossos ancestrais, unificando em luta toda a população afro-diaspórica, por um futuro livre de racismo e de todas as opressões.
Princípios[editar | editar código-fonte]
1. Lutar por um país justo, com igualdade de direitos e oportunidades que, para se concretizar, exige um longo e profundo processo de reparação histórica à população negra brasileira;
2. combater a discriminação racial, o racismo, a dominação patriarcal, a lesbofobia, a transfobia e o genocídio da população negra;
3. enfrentar as assimetrias e desigualdades raciais, bem como buscar efetivação da justiça social redistributiva e da justiça racial restaurativa;
4. defender o exercício do protagonismo de mulheres negras e homens negros, cis e trans, com especial atenção ao legado de luta de mulheres negras em nossa sociedade;
5. enfrentar de modo intransigente o feminicídio, a violência doméstica, o machismo, o sexismo e a exploração infantil;
6. lutar pelo direito à cultura como patrimônio, pela valorização de todas as manifestações culturais afro-brasileiras e africanas, reconhecendo-as e as incorporando como método de luta e como canais de preservação de nossa identidade;
7. promover o fortalecimento da sistematização e da disseminação de nossas memórias e história, bem como a defesa do direito à imaginação negra, como fundamento para a construção de futuro;
8. defender o respeito coletivo à livre orientação sexual, à identidade de gênero, ao direito à vida LGBTQI+, bem como enfrentar a lesbofobia, homofobia e transfobia;
9. lutar pela preservação e proteção de comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais negras, dos rios, das florestas e dos terreiros;
10. combater o racismo e o ódio religioso, enfrentar as violações do direito de culto e crença nas religiões de matriz africana, promover o acolhimento de vítimas e a garantia da reprodução cultural de nossas práticas ancestrais, em nossa diversidade;
11. atuar em prol do fortalecimento dos coletivos, movimentos e organizações compostas e protagonizadas pela juventude negra e da promoção do diálogo intergeracional;
12. promover o fortalecimento da identidade racial de negras e negros nos bairros, periferias, comunidades, favelas, escolas, universidades e presídios;
13. estimular e valorizar o trabalho de base permanente e a ação comunitária e local, no seio dos territórios atingidos pela barbárie, como elemento fundamental para a legitimidade das ações desta Coalizão, bem como buscar que as lideranças de base que enfrentam o cotidiano das dificuldades e violências, sejam elas próprias, a representação de suas pautas nos diversos espaços de incidência política em nível nacional e internacional;
14. construir alianças transnacionais com movimentos, organizações, entidades, grupos e coletivos negros e não negros aliados, para a promoção eficaz da incidência política em organismos e fóruns internacionais.
SÃO AGENDAS PARA A INCIDÊNCIA POLÍTICA COMO COALIZÃO NEGRA POR DIREITOS, EXIGIR DO ESTADO BRASILEIRO:
1. A erradicação da pobreza, enfrentamento às políticas neoliberais e ao desmonte do Estado de Direitos, bem como o enfrentamento das desigualdades étnico-raciais e a distribuição equitativa de recursos públicos;
2. o fim do desemprego, do subemprego e da precarização do trabalho da população negra, a inserção de mulheres negras e homens negros no mercado de trabalho decente, livre de discriminação racial, com igualdade salarial, garantia de direitos trabalhistas, assistência e previdência social, bem como a promoção da geração de renda e acesso a crédito;
3. a garantia de direitos trabalhistas, assistência e previdência social às trabalhadoras e aos trabalhadores domésticos e informais e a valorização do salário mínimo;
4. defesa dos direitos humanos, sociais e políticos da população em situação de rua, de ampla maioria negra em todo país, e das pautas defendidas por seus movimentos, na exigência de garantia de políticas públicas de proteção contra a criminalização e a violência; de garantia de integração real à sociedade a partir da inclusão no processo de recenseamento, oferta de moradia e emprego, socialização de egressos do sistema carcerário e saúde pública para dependentes químicos;
5. a garantia do direito à creche, essencial às crianças e às mães trabalhadoras;
6. Garantia do direito e preservação da infância negra, que permita que meninas negras e meninos negros tenham o direito de ser crianças; combate a todo e qualquer processo de uso de estereótipos, criminalização, sexualização e exploração do trabalho infantil; Enfrentamento às tentativas de redução da maioridade penal; Defesa contundente do Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente;
7. a luta pela manutenção da vida de negras e negros e a busca pela liberdade efetiva dos nossos corpos, o que inclui assegurar direitos sexuais e reprodutivos e não exposição livre do racismo institucionalizado e da violência obstétrica;
8. a efetivação do direito à saúde, com a manutenção e aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando as especificidades da saúde da população negra, conforme definido no Estatuto da Igualdade Racial e estabelecido pela Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, com aplicação dos recursos necessários, combate ao racismo institucional e investimento na promoção dos saberes das comunidades de terreiro, de práticas de cuidado e autocuidado, no acesso às tecnologias em saúde, na prevenção e promoção da saúde e ambiente saudável, com atenção especial à saúde mental;
9. a preservação, proteção, certificação e titulação, como garantias de propriedade e reconhecimento coletivos dos territórios quilombolas, assegurando recursos orçamentários para a elevação da qualidade de vida nesses quilombos e comunidades tradicionais de matrizes africanas; a proteção do patrimônio genético de comunidades quilombolas e tradicionais; além da difusão dos modos de vidas comunitários e ancestrais reconhecidos como patrimônio por suas práticas e saberes;
10. a garantia do direito de consulta prévia, livre e informada às comunidades quilombolas, dos rios, das florestas e de terreiro, de acordo com a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a respeito de todas as medidas legislativas e administrativas que afetem direta ou indiretamente seus direitos, sobretudo aquelas relacionadas a grandes empreendimentos que afetam seus territórios e modos de vida;
11. o direito à educação pública, gratuita, laica e de qualidade, em todos os níveis de ensino, com continuidade das leis de cotas e outras políticas de ação afirmativa voltadas ao acesso e à permanência de estudantes negras e negros nas universidades, instituições de ensino básico, técnico e tecnológico, concursos públicos, sistema de justiça e sua extensão a programas de pós-graduação, estágios, residências, concursos docentes e bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado e a outras formas de acesso aos processos de pesquisa e desenvolvimento;
12. a efetivação e o monitoramento, desde a educação infantil, do cumprimento do artigo 26A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, da Resolução 01/2004 do Conselho Nacional de Educação e das Diretrizes Nacionais Curriculares para o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e para a Educação das Relações Étnico-Raciais, que tornaram obrigatório, em todos os níveis de ensino, o estudo da história e cultura africana e afro-brasileira, a partir da Lei 10.639/2003;
13. a garantia da oferta de educação escolar quilombola, respeitando-se as diretrizes específicas já estabelecidas e as realidades dessas comunidades;
14. a oferta de educação de jovens e adultos a pessoas negras, tanto para a alfabetização de toda a população, como na promoção da escolarização alternativa ao ensino regular, que atenda às demandas específicas das diferentes fases da vida de negras e negros;
15. a cobrança da coleta, análise, publicação e disseminação de dados estatísticos confiáveis em níveis local, regional e nacional sobre a população negra, baseadas no princípio da auto-declaração; a defesa do Censo 2020, incluindo a dotação orçamentária adequada para sua realização, sem cortes relacionados à produção de indicadores fundamentais à elaboração de políticas sociais, de ações afirmativas e eliminação das desigualdades étnico/raciais;
16. a criação de uma nova política/lei nacional de drogas que regule e descriminalize o uso e comércio de drogas no Brasil, estabelecendo políticas econômicas de reparação para pessoas, famílias e territórios atingidos pela guerra às drogas e investindo em estratégias de cuidados tal qual as políticas de redução de danos;
17. o fim da militarização das políticas de segurança pública em nossas comunidades, para que se coíba o uso da violência racial que tem produzido altos índices de homicídios contra a população negra; a promoção de políticas de segurança pública baseadas em Direitos Humanos;
18. o fim do encarceramento em massa, das torturas, violações e mortes promovidas em presídios, delegacias, casas de detenção e centros de cumprimento de medidas socioeducativas; além da fiscalização, e prevenção, rumo a um projeto antipunitivista e ao fim das prisões;
19. a erradicação do racismo ambiental com promoção de políticas que garantam o acesso universal das populações urbanas e rurais à moradia digna, à cidade, à terra, à água potável, ao saneamento básico; bem como a promoção da soberania alimentar e o acesso à alimentação saudável, adequada e com qualidade, livre de agrotóxicos e transgênicos, a defesa dos bens comuns e proteção contra a mercantilização dos recursos naturais – inclusive as águas e as florestas;
20. a garantia do princípio constitucional de liberdade de crença e proteção aos locais sagrados das religiões de matriz africana; a adoção de medidas eficientes de combate à intolerância religiosa e ao racismo religioso;
21. a participação efetiva de pessoas negras com trajetória junto a movimentos negros, comprometidas com a luta antirracista e com a defesa dos direitos humanos e da democracia na vida pública, incluindo a necessidade de representação equânime na política institucional;
22. o estímulo à candidaturas negras do campo progressista, com vistas a disputa real de poder, bem como forma de praticar, em momentos eleitorais, o exercício da elevação da consciência da população negra sobre a importância do voto negro e da superação da desigualdade de representação política no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores e nos Executivos de todas instâncias;
23. a democratização e regulamentação da mídia; o fortalecimento da mídia negra, periférica e popular, encaminhamento e monitoramento das denúncias de publicação, circulação ou difusão, por qualquer forma e/ou meio de comunicação, inclusive a internet, de qualquer material racista ou racialmente discriminatório, incluindo abordagens e imagens que exponham, como expresso no Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), as pessoas e grupos ao ódio e ao desprezo e à intolerância por motivos fundados na religiosidade de matrizes africanas;
24. a erradicação do racismo institucional em todas as instâncias do sistema de justiça;
25. a defesa da livre manifestação e atuação dos movimentos sociais e a proteção de defensoras e defensores de direitos humanos.
Organizações Negras em consonância com os princípios[editar | editar código-fonte]
1. ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – Nacional
2. Associação Educacional Cultural Assistencial Afro Brasileira OGBAN
3. AfirmAção Rede de Cursinhos Populares – ES
4. Africanamente Centro de Pesquisa Resgatar Preservação de tradições afrodescendentes – RS
5. Afrikan Power
6. Afro-Gabinete de Articulação Institucional e Jurídica – BA
7. AIABA – Associação Interdisciplinar Afro-Brasileira e Africana – PR
8. ALAGBARA – Articulação de Mulheres Negras e Quilombolas do Tocantins
9. Alma Preta – SP
10. Amparar – Associação de Amigos e Familiares de Presos – SP
11. ANEPE – Articulação Negra de Pernambuco
12. APN’s – Agentes de Pastoral Negros – Nacional
13. Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas – ANJF – RJ
14. Associação Beneficente Marina Mercez – Ilê Ase Oju Ewe
15. Associação Carnavalesca Bloco Afro Olodum
16. Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade – MG
17. Associação de Capoeira Motta e cultura Afro
18. Associação de Consciência Negra Quilombo
19. Associação de Mulheres – AQUALTUNE
20. Associação de Mulheres Mãe Venina do Quilombo do Curiau – AP
21. Associação de Mulheres Negras do Acre e seus apoiadores
22. Associação de Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba do Estado de São Paulo – ASTEC
23. Atinuké – Coletivo sobre o pensamento de Mulheres Negras – RS
24. A Rocinha Resiste
25. Banda Afro Zumbi
26. Bloco Arrasta-Bloco de Favela – MG
27. Bloco Afro Angola Janga
28. Casa das Pretas – RJ
29. Casa do Hip Hop Taquaril – SP
30. Casa Sueli Carneiro
31. CCRIA-LO Comunidade da Compreensão e Restauração Ilê Asé Logun Ede – SP
32. CCRIAS – SP
33. CEAP – Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – RJ
34. CECUNE – Centro Ecumênico de Cultura Negra – RS
35. CEDENPA – Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará
36. CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades
37. Centro de Cultura Negra do Maranhão
38. Centro de Formação do(a) Negro(a) da Transamazônica e Xingu – PA
39. Círculo Palmarino – SP
40. CNAB – Congresso Nacional Afro-brasileiro
41. Coletivo Afroencantamento
42. Coletivo Black DIvas
43. Coletivo de Estudantes Negrxs da UFF – RJ
44. Coletivo de Juventude Negra Cara Preta – PE
45. Coletivo de Mães e Familiares de Vítimas do Terrorismo do Estado – BA
46. Coletivo de Mulheres Negras Maria Maria de Altamira Pará
47. Coletivo Leste Negra
48. Coletivo Luisa Mahin – RJ
49. Coletivo Luiza Bairros – BA
50. Coletivo Mulheres Negras Mãe Terra de Angra dos Reis
51. Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER
52. Coletivo NegraSô – Coletivo de alunos negros da PUC-SP
53. Coletivo Negro Dandara – UNESP/Assis SP
54. Coletivo Negro de Poços de Caldas
55. Coletivo Negro do MTST
56. Coletivo Negro Kimpa – Unesp Bauru SP
57. Coletivo Negro Universitário UFMT – MT
58. Coletivo Nuvem Negra – RJ
59. Coletivo OuTro Preto
60. Coletivo Quilombo do Arruda
61. Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros Jaú- SP
62. Coletivo Sapato Preto Lésbicas Negras da Amazônia
63. COMUNEMA – Mulheres Negras Maria Maria – PA
64. Comunidade Cultural Quilombaque – SP
65. Comunidade das Águas que se Renovam CAREOS – SP
66. Comunidade de Roda de Samba Pagode NA Disciplina – SP
67. Comunidade Samba Maria Cursi
68. Comunidade Terreiro Ilê Ase Iyemonja Omi Olodo – RS
69. Comunidade Terreiro Ilê Aşę Omiojuaro – RJ
70. Comunidade Tradicional de Terreiro Ylê Axé de Yansã
71. CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Nacional
72. Conselho do Povo de Terreiro do Estado do RS
73. CRENLEGO – Centro de Referência Negra Lélia Gonzales – GO
74. CRIOLA – RJ
75. CUXI – Coletivo Negro Evangélico
76. Diáspora Black
77. DNBR – Designers Negres no Brasil
78. ENAR – European Network Against Racism – UE
79. Fórum de Mulheres Negras de Mato Grosso – MT
80. Fórum de Performances Negras do Rio de Janeiro
81. Fórum Formação Política de Mulheres Negras Marielle Franco – BA (Fórum Marielles de Salvador)
82. Fórum Nacional de Mulheres Negras
83. Fórum Nacional de Performance Negra – RJ
84. Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros – FONATRANS
85. Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro MS
86. Fórum das Juventudes da Grande BH
87. Frente de Mulheres Negras do DF
88. Frente Favela Brasil – Nacional
89. Frente Nacional de Mulheres do Funk – SP
90. Frente Nacional Makota Valdina – BA
91. Frente Preta UK
92. Geledés – SP
93. Grupo de Estudos AFETO – Africanidades e Feminismos: Educação e Terapia Ocupacional
94. Grupo de Estudos Sobre Feminismos Negros Marielle Franco – São Luis
95. Grupo Trabalho Estudos Zumbi – TEZ
96. Guarany Feminino Esporte Clube Quilombola
97. IARA – Instituto de Advocacia Racial e Ambiental
98. IBD – Instituto Brasileiro de Diversidade – SP
99. IDAFRO – Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões de Afrobrasileiras
100. IPAD BRASIL – Instituto de Pesquisa da Afrodescendência
101. Ile Ase Omi Ewe Ajase e Caboclo Folha Verde – SP
102. Ile Aşę Omiojuaro – RJ
103. Ilê Asé Oya Mesan Orum – SP
104. Ilé Àse Ti Tóbi Ìyá Àfin Òsùn Alákétu – PR
105. Ilé Ìyá Ódò Àse Aláàfin Òyó – Coletivo Acaçá Axé Odo
106. Ilê Obá Ketu Axé Omi Nlá – SP
107. Ilé Ọdẹ Maroketu Àṣẹ Ọba – SP
108. Ilé Ojú Ayrá Àse Ògòdó
109. Ilê Omolu Oxum – RJ
110. Ile Ọyá Toningebé Fàrá Gèngbèlé – SP
111. IMUNE – Instituto de Mulheres Negras – MT
112. Innpd – Iniciativa Negra por Uma Nova Política Sobre Drogas – Nacional
113. Instituto Ayíka
114. Instituto Afro Cultural da Amazônia
115. Instituto Afrolatinas – DF
116. Instituto AMMA Psique e Negritude – SP
117. Instituto Búzios – BA
118. Instituto Búzios – RJ
119. Instituto de Defesa da População Negra
120. Instituto de Mulheres Negras do Amapá
121. Instituto de Política Preta e Advocacy
122. Instituto de Referência Negra Peregum – SP
123. Instituto do Negro Padre Batista – INPB
124. Instituto Equânime Afro Brasil – SP
125. Instituto Luiza Mahin – ILUMA
126. Instituto Mancala
127. Instituto Marielle Franco – RJ
128. Instituto Nangetu de Tradição Afro e Desenvolvimento Social – PA
129. Instituto Negro é Lindo
130. Instituto Omolara Brasil – SP
131. Instituto Pedro Macambira
132. Instituto Steve Biko – BA
133. IPAD Brasil – Instituto de Pesquisa da Afrodescendência
134. IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros
135. IROHIN – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro Brasileira – BA
136. Jornalistas Pretos
137. Kombativa – Cooperativa Social Latinoamericana de Direitos Humanos – SP
138. Kwe Ceja Togun Hunde – SP
139. MABE – Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara – MA
140. Mahin Organização de Mulheres Negras – BA
141. Maracatu Ventos de Ouro
142. Marcha das Mulheres Negras de São Paulo
143. Marcha do Orgulho Crespo Londrina e Região
144. Maria Mulher Organização de Mulheres Negras
145. Movimentação Juventude Negra na Política
146. Movimento Afrodescendente do Pará – Mocambo
147. Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade e Equidade Racial – MOVIDADE
148. Movimento de Jovens Negros e Periféricos de Moju
149. Movimento de Pescadores e Pescadoras de Ilha de Maré, BA – MPP
150. Movimento Negro Evangélico – PE
151. Movimento Negro Unificado Nacional – MNU
152. Movimento Ser Ògá – SP
153. Movimento Raiz da Liberdade
154. Mulheres de Axé do Brasil – MG
155. Mulheres Guerreiras da Favela Flor de Maio
156. Mulheres Negras Decidem
157. Nós Temos Um Sonho – #NTUS – MG
158. Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça, e Africanidades (IFG) – NEGRA
159. Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra/Universidade Federal Fluminense – NESEN/UFF
160. Núcleo de Estudantes Negres de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense
161. Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros – NEAB/UFABC SP
162. Núcleo Estadual de Mulheres Negras do Espírito Santo
163. Ocupação Cultural Jeholu – SP
164. Olá Iya Odo Ase Alaafin Oyo – Acaçá Axé Odo
165. ONDJANGO – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – RJ
166. Organização de Mulheres Negras Ativas – MG
167. Organização Luiza Mahin – BA
168. Os Crespos – SP
169. Ponto de Cultura Rádio Capoeira
170. Pretas em Movimento – MG
171. Pretaria.Org | Coletivo Pretaria
172. Pretas Paridas de Amazônia
173. Pré-Vestibular Popular +Nos – RJ
174. Pretos no Direito
175. Proceso de Comunidades Negras en Colombia
176. PVNC – Pré-Vestibular para Negros e Carentes – RJ
177. Quilombo Ciência
178. Quilombo PCD
179. Quilombo Rio dos Macacos – BA
180. Rede de Historiadorxs Negrxs – Nacional
181. Rede de Mulheres de Terreiro da Bahia
182. Rede de Mulheres Negras – PA
183. Rede de Mulheres Negras – PR
184. Rede de Mulheres Negras de Alagoas
185. Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
186. Rede Nacional de Negras e Negros LGBT
187. Rede Nacional da Promoção e Controle da Saúde de Lésbicas Bissexuais Transexuais Negras – REDE SAPATA
188. Rede Nacional de Religiões Afro Brasileiras e Saúde – Nacional – RENAFRO
189. Rede Ubuntu de Educação Popular – SP
190. Sankofa
191. Sociedade Protetora dos Desvalidos – SPD – BA
192. Sotrayoruba
193. Terreiro do Cobre – BA
194. Toco Filmes – SP
195. UBUNTU – Baixo Tocantins/PA
196. UBUNTUFF-Coletivo de estudantes pretas e pretos da UFF Angra dos Reis
197. UNEafro Brasil – Nacional
Parceiros e aliados[editar | editar código-fonte]
198. Abong – Associação Brasileira de ONGs
199. Afronte – SP
200. Akanni – Instituto de Pesquisa e Assessoria em Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnias – RS
201. Assessoria Popular Maria Felipa – MG
202. Associação Franciscana de Defesa de Direitos e Formação Popular – SP
203. Associação Projetos Integrados de Desenv. Sustentável – PIDS (NUDDH infância e juventude) – SP
204. Associação Recreativa e Cultural Afro Nação das Almas de Angola José Pilintra da Lapa
205. Casa Neon Cunha
206. Centro de Atividades Culturais Econômicas e Sociais (CACES) – RJ
207. Centro de Cultura e Direitos Humanos – SP
208. Cia dos Comuns – RJ
209. Cia Passinho Carioca – RJ
210. Clínica de Direitos Humanos Luis Gama
211. Coletivo 4 de Novembro – BA
212. Coletivo Amazônico LesBiTrans – PA
213. Coletivo Feminista Classista Maria vai com as Outras
214. Coletivo Feminista Interseccional
215. Conectas Direitos Humanos
216. Cooperifa – SP
217. Consciência em Movimento
218. CPP – Conselho Pastoral dos Pescadores – BA
219. Cursinho Popular Risoflora – ES
220. Decolonialidade Mulheres em Pauta
221. Elas Existem
222. Eu Sou Fruto de Favela – PE
223. Federação e Instituto Cultural de São Benedito
224. Federação Nacional das Trabalhadoras Domesticas – FENATRAD – Nacional
225. Frente de Evangélicos Pelo Estado Democrático de Direito – Nacional
226. Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares, PE – GAJOP
227. Grupo de Mulheres Felipa de Sousa
228. IDEAS – Assessoria Popular – BA
229. Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial – RJ
230. Instituto Aromeiazero
231. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
232. Instituto Bamburusema de Cultura Afro Amazônica (IBAMCA) – PA
233. Instituto Clima e Sociedade
234. Instituto de Pensamentos e Ações para Defesa da Democracia
235. Justiça Global
236. Movimenta Caxias – RJ
237. Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade do Pará – MMCC/PA
238. Movimento Moleque – RJ
239. PerifaConnection – RJ
240. Projeto Meninos e Meninas de Rua
241. Rede Bragantina de Economia Solidária – PA
242. Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência – RJ
243. Rede de Proteção e resistência ao Genocídio – SP
244. Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas
245. Rede Urbana de Ações Socioculturais – DF
246. RUA – Juventude Anticapitalista
247. Serviço Franciscano de Solidariedade – SEFRAS
248. Voz da Baixada – RJ
Compõem a Secretaria Operativa da Coalizão Negra Por Direitos entre 2023 e 2024[editar | editar código-fonte]
- Afrogabinete de Articulação Institucional e Jurídica – AGANJU
- Agentes de Pastoral Negros – APNs
- Casa Sueli Carneiro
- Centro Cultura Maranhão – CCN
- Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA
- Coletivo Black Divas
- Coletiva Mahin
- Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER
- Coletivo Negro Evangélico – CUXI
- Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros
- Coletivo Sapato Preto – Lésbicas Negras Amazônidas
- Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas – CONAQ
- Frente de Mulheres Negras do DF
- IDEAS – Assessoria Popular
- Ilê Omolu Oxum
- Movimento Negro Unificado
- Perifa Connection
- Pretas em Movimento
- Rede de Mulheres Negras de Alagoas
- Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
- Rede de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – RENAFRO
- Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA
- UNEAfro Brasil
Ver também[editar | editar código-fonte]
- O Antirracismo nas redes sociais
- Enraizando o Antirracismo nas Favelas
- Pequeno manual antirracista (livro)
- ↑ Fonte / citação: Instituto de Referência Negra Peregum
- ↑ Coalizão Negra Por Direitos