A transformação da política na favela: desconstruindo a “ausência do Estado” (artigo): mudanças entre as edições
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Este trabalho problematiza a ideia da “ausência do Estado” em favelas cariocas. O principal problema sociológico analisado são os dilemas dos agentes comunitários, moradores de favela contratados por programas de urbanização: “enquanto moradores” eles “sofrem” com as “mentiras” contadas por eles mesmos em sua atuação “enquanto Estado”. Traçando linhas de continuidades e rupturas entre as associações de moradores e as organizações não governamentais para as quais os agentes comunitários trabalham este artigo tem três objetivos: apresentar uma interpretação alternativa ao discurso do “vazio institucional” nas favelas, atribuído à crise de legitimidade que associações de moradores enfrentam desde o início da articulação do tráfico de drogas; dissociar o problema da segurança pública das mudanças na atuação política; e demonstrar o que venho chamando de a transformação da política. | Este trabalho problematiza a ideia da “ausência do Estado” em favelas cariocas. O principal problema sociológico analisado são os dilemas dos agentes comunitários, moradores de favela contratados por programas de urbanização: “enquanto moradores” eles “sofrem” com as “mentiras” contadas por eles mesmos em sua atuação “enquanto Estado”. Traçando linhas de continuidades e rupturas entre as associações de moradores e as organizações não governamentais para as quais os agentes comunitários trabalham este artigo tem três objetivos: apresentar uma interpretação alternativa ao discurso do “vazio institucional” nas favelas, atribuído à crise de legitimidade que associações de moradores enfrentam desde o início da articulação do tráfico de drogas; dissociar o problema da segurança pública das mudanças na atuação política; e demonstrar o que venho chamando de a transformação da política. | ||
Autoria: Marcella Carvalho de Araujo Silva | |||
Artigo publicado por Marcella Carvalho de Araujo Silva na [https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41684 Revista Antopolítica]. Gentilmente cedido pela autora para replicação e divulgação na Wikifavelas. | |||
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Para ter acesso ao texto na íntegra, [https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41684/23725 clique aqui]. | Para ter acesso ao texto na íntegra, [https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41684/23725 clique aqui]. | ||
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== Ver também == | |||
*[[Política na favela (artigo)]] | |||
*[[Observatório de Favelas]] | |||
*[[Sujeitas e sujeitos periféricos e as novas formas de política]] | |||
*[[Cultura e Política nas favelas e periferias (live)]] | |||
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[[Categoria:Agentes comunitários]] |
Edição atual tal como às 18h00min de 19 de setembro de 2023
Este trabalho problematiza a ideia da “ausência do Estado” em favelas cariocas. O principal problema sociológico analisado são os dilemas dos agentes comunitários, moradores de favela contratados por programas de urbanização: “enquanto moradores” eles “sofrem” com as “mentiras” contadas por eles mesmos em sua atuação “enquanto Estado”. Traçando linhas de continuidades e rupturas entre as associações de moradores e as organizações não governamentais para as quais os agentes comunitários trabalham este artigo tem três objetivos: apresentar uma interpretação alternativa ao discurso do “vazio institucional” nas favelas, atribuído à crise de legitimidade que associações de moradores enfrentam desde o início da articulação do tráfico de drogas; dissociar o problema da segurança pública das mudanças na atuação política; e demonstrar o que venho chamando de a transformação da política.
Autoria: Marcella Carvalho de Araujo Silva
Artigo publicado por Marcella Carvalho de Araujo Silva na Revista Antopolítica. Gentilmente cedido pela autora para replicação e divulgação na Wikifavelas.