Afoxé Raízes Africanas
O Afoxé Raízes Africanas nasceu em dezembro de 2002 em Belford Roxo e foi batizado por 16 sacerdotisas de Oxum na quadra da Império Serrano em 2003. Fez seu primeiro desfile em 2004 na Av. Rio Branco e em 2007 estreou em Copacabana.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de informações retiradas das redes de comunicação oficiais do movimento.
Sobre
O Afoxé é uma manifestação popular muito comum durante o carnaval e também é conhecido como o candomblé das ruas. É um cortejo tocado pelos terreiros com muita música, um ponto de encontro entre a população das religiões de matrizes africanas.
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Um dos seus grupos mais conhecidos do país é o Filhos de Gandhy de Salvador. Uma das herança desse grupo, que já existe há mais de 70 anos, é que não é permitido a participação das mulheres no desfile. Foi assistindo esse cortejo que Mãe Isabel de Oyá teve vontade de fundar seu próprio Afoxé, recorrendo às memórias da infância para criar suas tradições.
História
Mãe Isabel de Oyá é idealizadora do Afoxé Raízes Africanas e proponente do Ponto de Cultura Beleza Negra localizado em Belford Roxo - RJ. Conselheira de Cultura, Terceira Idade e Igualdade Racial no mesmo Município, ela foi agraciada com o título de Mestre em Cultura Popular pelo IFRJ de Niterói.
O Afoxé Raízes Africanas desfila desde 2007 no Carnaval do Rio de Janeiro, representando o município de Belford Roxo e fazendo parte da Federação de Blocos Afro do Rio de Janeiro (FEBARJ). Desde 2013 Mãe Isabel participa do Festival del Fuego Del Caribe, em Santiago de Cuba, no qual representa a cultura afro-brasileira e realiza intercâmbio sobres experiências culturais, sociais e educacionais com outros grupos da América Latina.[1]
Desfile de 2015:
Propósitos
- MISSÃO: Afoxé Raízes Africanas, nasceu para divulgar, fortalecer e criar novas parcerias em torno da cultura afrobrasileira. Além disso, promove o combate a intolerância religiosa.
- VISÃO: Ampliar nossa Cultura Popular e a Cultura afro brasileira com o objetivo de gerar inclusão por meio de shows, cortejos e oficinas.
- VALORES: Arte como ferramenta de resistência.
