Atitudes que fazem a diferença: coronavírus e os coletivos nas favelas (artigo): mudanças entre as edições
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Publicado originalmente en: [http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2021000200010 Revista Psicologia Política]. | |||
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A chegada da pandemia do coronavírus no Brasil muda profundamente a dinâmica de vida da população. No que diz respeito às favelas e periferias, uma série de desafios para a efetivação das prescrições sanitárias contra o vírus escancaram a forte desigualdade que é estruturante da sociedade brasileira e que o vírus pretensamente democrático na verdade ganha outras características no contato com a desigualdade social e o racismo. A indiferença do poder público com determinados territórios, motivadas por uma racionalidade de governo orientada pela necropolítica outorga à população a responsabilidade de se organizar para garantir alimentação, cuidados em saúde e informação aos moradores. O papel do coletivo no enfrentamento às violações de direitos e construção de mundos possíveis é reafirmado pelas ações de solidariedade e pela tentativa de construir outros futuros para os que sofrem com violências todos os dias. | A chegada da pandemia do [https://wikifavelas.com.br/index.php/Coronav%C3%ADrus_nas_favelas coronavírus] no Brasil muda profundamente a [https://wikifavelas.com.br/index.php/Materiais_e_audiovisuais_sobre_coronav%C3%ADrus_produzidos_pela_e_para_favelas dinâmica de vida da população]. No que diz respeito às favelas e periferias, uma série de desafios para a efetivação das prescrições sanitárias contra o vírus escancaram a [https://wikifavelas.com.br/index.php/Coronav%C3%ADrus_nas_favelas:_a_desigualdade_e_o_racismo_sem_m%C3%A1scaras_(relat%C3%B3rio) forte desigualdade] que é estruturante da sociedade brasileira e que o vírus pretensamente democrático na verdade ganha outras características no contato com a [https://wikifavelas.com.br/index.php/Racismo_e_coronav%C3%ADrus desigualdade social e o racismo]. A indiferença do poder público com determinados territórios, motivadas por uma racionalidade de governo orientada pela [https://wikifavelas.com.br/index.php/Necropol%C3%ADtica necropolítica] outorga à população a [https://wikifavelas.com.br/index.php/Coletivos_em_a%C3%A7%C3%A3o_contra_coronav%C3%ADrus responsabilidade de se organizar] para garantir alimentação, cuidados em saúde e informação aos moradores. O papel do [https://wikifavelas.com.br/index.php/Favelas_contra_o_coronav%C3%ADrus_(Coletivo) coletivo] no enfrentamento às violações de direitos e construção de mundos possíveis é reafirmado pelas [https://wikifavelas.com.br/index.php/Apoie_as_favelas_na_luta_contra_o_Coronav%C3%ADrus ações de solidariedade] e pela tentativa de construir outros futuros para os que sofrem com violências todos os dias. | ||
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Edição das 11h15min de 21 de março de 2022
Autoria: Caique Azael Ferreira da Silva, Cristiana de Siqueira Gonçalves, Cristiane Dameda e Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro.
Publicado originalmente en: Revista Psicologia Política.
Resumo
A chegada da pandemia do coronavírus no Brasil muda profundamente a dinâmica de vida da população. No que diz respeito às favelas e periferias, uma série de desafios para a efetivação das prescrições sanitárias contra o vírus escancaram a forte desigualdade que é estruturante da sociedade brasileira e que o vírus pretensamente democrático na verdade ganha outras características no contato com a desigualdade social e o racismo. A indiferença do poder público com determinados territórios, motivadas por uma racionalidade de governo orientada pela necropolítica outorga à população a responsabilidade de se organizar para garantir alimentação, cuidados em saúde e informação aos moradores. O papel do coletivo no enfrentamento às violações de direitos e construção de mundos possíveis é reafirmado pelas ações de solidariedade e pela tentativa de construir outros futuros para os que sofrem com violências todos os dias.