Atitudes que fazem a diferença: coronavírus e os coletivos nas favelas (artigo): mudanças entre as edições
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Publicado originalmente em: [http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2021000200010 Revista Psicologia Política]. | |||
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A chegada da pandemia do [ | A chegada da pandemia do [[Coronavírus nas favelas|coronavírus]] no Brasil muda profundamente a [[Materiais e audiovisuais sobre coronavírus produzidos pela e para favelas|dinâmica de vida da população]]. No que diz respeito às favelas e periferias, uma série de desafios para a efetivação das prescrições sanitárias contra o vírus escancaram a [[Coronavírus nas favelas: a desigualdade e o racismo sem máscaras (relatório)|forte desigualdade]] que é estruturante da sociedade brasileira e que o vírus pretensamente democrático na verdade ganha outras características no contato com a [[Racismo e coronavírus|desigualdade social e o racismo]]. A indiferença do poder público com determinados territórios, motivadas por uma racionalidade de governo orientada pela [[necropolítica]] outorga à população a [[Coletivos em ação contra coronavírus|responsabilidade de se organizar]] para garantir alimentação, cuidados em saúde e informação aos moradores. O papel do [[Favelas contra o coronavírus (Coletivo)|coletivo]] no enfrentamento às violações de direitos e construção de mundos possíveis é reafirmado pelas [[Apoie as favelas na luta contra o Coronavírus|ações de solidariedade]] e pela tentativa de construir outros futuros para os que sofrem com violências todos os dias. | ||
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Edição atual tal como às 12h54min de 26 de janeiro de 2024
Autoria: Caique Azael Ferreira da Silva, Cristiana de Siqueira Gonçalves, Cristiane Dameda e Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro
Publicado originalmente em: Revista Psicologia Política.
Resumo[editar | editar código-fonte]
A chegada da pandemia do coronavírus no Brasil muda profundamente a dinâmica de vida da população. No que diz respeito às favelas e periferias, uma série de desafios para a efetivação das prescrições sanitárias contra o vírus escancaram a forte desigualdade que é estruturante da sociedade brasileira e que o vírus pretensamente democrático na verdade ganha outras características no contato com a desigualdade social e o racismo. A indiferença do poder público com determinados territórios, motivadas por uma racionalidade de governo orientada pela necropolítica outorga à população a responsabilidade de se organizar para garantir alimentação, cuidados em saúde e informação aos moradores. O papel do coletivo no enfrentamento às violações de direitos e construção de mundos possíveis é reafirmado pelas ações de solidariedade e pela tentativa de construir outros futuros para os que sofrem com violências todos os dias.
Acesso ao artigo[editar | editar código-fonte]