Cartilha das Rodas Culturais
A Cartilha das Rodas Culturais é uma iniciativa da Comissão Especial da Juventude da ALERJ e reúne informações sobre a história das rodas culturais nas periferias, além de apontar os limites e parâmetros sobre a abordagem policial.
A Cartilha também apresenta a Lei 7837 de 09 de janeiro de 2018[1], que reconhece o Hip Hop como Patrimônio Cultural Imaterial e protege as rodas das ações arbitrárias dos policiais, que ocorrem nos territórios muitas vezes coibindo as manifestações culturais e a organização coletiva dos jovens.
Autoria: Dani Monteiro
Como a ideia de produzir a cartilha surge?[editar | editar código-fonte]
De acordo com o material, as Rodas Culturais acontecem em diversos locais do Estado e, muitas vezes, se apresentam aos jovens enquanto uma perspectiva de vida, pela sua capacidade de formação crítica, promoção de lazer e geração de renda. Em territórios onde há presença do tráfico, as rodas cumprem um importante papel de disputa das juventudes. Contudo, o Estado muitas vezes só dá atenção aos territórios de favela e periferias pelas políticas de segurança pública, em operações militarizadas, que reproduzem a perseguição e criminalização das expressões culturais da negritude. A Cartilha surge do entendimento de que é importante, por um lado, resgatar alguns elementos da história das Rodas Culturais, mas também para apresentar aos frequentadores e organizadores dos espaços seus direitos, conquistados e assegurados em Lei.
Como a cartilha é produzida?[editar | editar código-fonte]
O material é produzido por iniciativa da Comissão Especial da Juventude da ALERJ, que é presidida pela Deputada Dani Monteiro, em conjunto com o Coletivo FALA, a Liga das Rodas Culturais do Estado do Rio de Janeiro, o movimento Rap in Favela, a Roda Cultural da Central (Rio de Janeiro), a Roda Cultural do Centenário (Duque de Caxias), a Roda Cultural do Pas’Stão (Rio de Janeiro), a Roda Cultural Piraiense (Piraí), a Roda Cultural do Ponto de Luz (Teresópolis) e a Roda Cultural do Terreirão (Rio de Janeiro).
Roteiro de lançamentos[editar | editar código-fonte]
A proposta da Comissão Especial da Juventude foi retomar inicialmente as Rodas Culturais cujos organizadores construíram a Cartilha para lançar o documento. Com isso, retoma-se o diálogo com cada território, expandindo o alcance do material produzido para centenas de jovens que ocupam esses espaços. O calendário de lançamentos foi o seguinte:
- 18/11 Roda Cultural do Centenário (Duque de Caxias)
- 20/11 Roda Cultural da Central (Centro do Rio)
- 20/11 Roda Cultural Piraiense (Piraí)
- 21/11 Roda Cultural do Terreirão (Recreio)
- 24/11 Roda Cultural Ponto de Luz + Rap in Favela (Teresópolis)
- 28/11 Roda Cultural do CDC (Petrópolis)
- 02/12 Roda Cultural do Pac’Stão (Manguinhos)
- 21/12 Rap Free Jazz (Caxias)
Acesso à cartilha[editar | editar código-fonte]