Coletivo Coé - Conscientizar, Organizar, Educar: mudanças entre as edições
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[[Arquivo:Coletivo coé.png|miniaturadaimagem|Logotipo utilizado pelo coletivo em suas redes sociais.|alt=|centro]]Coletivo Coé (Conscientizar, Organizar, Educar) é um grupo que gere a Biblioteca Paulo Freire e atua na área da educação e está no Complexo do Chapadão, Rio de Janeiro. | [[Arquivo:Coletivo coé.png|miniaturadaimagem|Logotipo utilizado pelo coletivo em suas redes sociais.|alt=|centro]]Coletivo Coé (Conscientizar, Organizar, Educar) é um grupo que gere a Biblioteca Paulo Freire e atua na área da educação e está no Complexo do Chapadão, Rio de Janeiro. | ||
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir das redes oficiais do coletivo. | |||
== Sobre == | == Sobre == | ||
Coé é um coletivo que atua no Complexo do Chapadão, zona norte do Rio de Janeiro e nos bairros do seu entorno desde 2006 através da promoção da leitura, da arte e da educação. | Coé é um coletivo que atua no Complexo do Chapadão, zona norte do Rio de Janeiro e nos bairros do seu entorno desde 2006 através da promoção da leitura, da arte e da educação. | ||
Tem como missão conscientizar, organizar e educar crianças, jovens adolescentes e adultos no ímpeto de transformar a realidade de todos e todas para uma melhor qualidade de vida através de ações coletivas e engajamento social, visando fortalecer as trocas de saberes, o pertencimento e a valorização da memória. | Tem como missão conscientizar, organizar e educar crianças, jovens adolescentes e adultos no ímpeto de transformar a realidade de todos e todas para uma melhor qualidade de vida através de ações coletivas e engajamento social, visando fortalecer as trocas de saberes, o pertencimento e a valorização da [[Memórias e museus em favelas (debate)|memória]]. | ||
O grupo é motivado por disponibilizar para a comunidade acesso à informação, educação de qualidade, equipamentos e atividades culturais; incentivar o potencial individual; e o desejo que moradores possam vislumbras outras possibilidades de atuação no mundo através da educação e da arte. | O grupo é motivado por disponibilizar para a comunidade acesso à informação, [[Educação, Favelas e Quebradas: Racionais MC's - Escutas Comentadas|educação]] de qualidade, equipamentos e atividades culturais; incentivar o potencial individual; e o desejo que moradores possam vislumbras outras possibilidades de atuação no mundo através da educação e da arte. | ||
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Em 2006 a Biblioteca Paulo Freire foi criada por um grupo de amigos que incomodados com a situação social, econômica, política e cultural de Costa Barros e Anchieta perceberam claramente a necessidade de ações que resgatassem a importância da leitura, do livro, da arte e da cultura nas suas comunidades. De lá pra cá diversas ações e projetos foram desenvolvidos, como a Festa Literária do Complexo do Chapadão - FLICC, a orientação de jovens para o ingresso em universidades públicas, saraus, rodas de conversas, o projeto Tricicloteca Cultural Abdias Nascimento, que foi selecionado no edital Rumos Itaú Cultural 2018-2019, e muito mais! | Em 2006 a Biblioteca Paulo Freire foi criada por um grupo de amigos que incomodados com a situação social, econômica, política e cultural de Costa Barros e Anchieta perceberam claramente a necessidade de ações que resgatassem a importância da leitura, do livro, da arte e da cultura nas suas comunidades. De lá pra cá diversas ações e projetos foram desenvolvidos, como a Festa Literária do Complexo do Chapadão - FLICC, a orientação de jovens para o ingresso em universidades públicas, saraus, rodas de conversas, o projeto Tricicloteca Cultural Abdias Nascimento, que foi selecionado no edital Rumos Itaú Cultural 2018-2019, e muito mais! | ||
Recentemente, ao completar 14 anos de (r)existência, a Biblioteca Paulo Freire expandiu seu espaço físico e incluiu mais um projeto em seu rol de ações, o Projeto Agroecológico Quintal Escola Chico Mendes. Nosso Coletivo decidiu que a partir de agora nos apresentaremos exclusivamente como Coletivo já que existem diversas frentes de ação como a Biblioteca Paulo Freire, Biblioteca Comunitária Carolina de Jesus, Tricicloteca Cultural Abdias Nascimento, COÉ UERJ e o Projeto Agroecológico Quintal Escola Chico Mendes. | Recentemente, ao completar 14 anos de (r)existência, a Biblioteca Paulo Freire expandiu seu espaço físico e incluiu mais um projeto em seu rol de ações, o Projeto [[Agroecologia em favelas|Agroecológico]] Quintal Escola Chico Mendes. Nosso Coletivo decidiu que a partir de agora nos apresentaremos exclusivamente como Coletivo já que existem diversas frentes de ação como a Biblioteca Paulo Freire, Biblioteca Comunitária Carolina de Jesus, Tricicloteca Cultural Abdias Nascimento, COÉ UERJ e o Projeto Agroecológico Quintal Escola Chico Mendes. | ||
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Edição atual tal como às 16h29min de 26 de janeiro de 2024
Coletivo Coé (Conscientizar, Organizar, Educar) é um grupo que gere a Biblioteca Paulo Freire e atua na área da educação e está no Complexo do Chapadão, Rio de Janeiro.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir das redes oficiais do coletivo.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Coé é um coletivo que atua no Complexo do Chapadão, zona norte do Rio de Janeiro e nos bairros do seu entorno desde 2006 através da promoção da leitura, da arte e da educação.
Tem como missão conscientizar, organizar e educar crianças, jovens adolescentes e adultos no ímpeto de transformar a realidade de todos e todas para uma melhor qualidade de vida através de ações coletivas e engajamento social, visando fortalecer as trocas de saberes, o pertencimento e a valorização da memória.
O grupo é motivado por disponibilizar para a comunidade acesso à informação, educação de qualidade, equipamentos e atividades culturais; incentivar o potencial individual; e o desejo que moradores possam vislumbras outras possibilidades de atuação no mundo através da educação e da arte.
Atividades[editar | editar código-fonte]
Biblioteca Paulo Freire[editar | editar código-fonte]
Em 2006 a Biblioteca Paulo Freire foi criada por um grupo de amigos que incomodados com a situação social, econômica, política e cultural de Costa Barros e Anchieta perceberam claramente a necessidade de ações que resgatassem a importância da leitura, do livro, da arte e da cultura nas suas comunidades. De lá pra cá diversas ações e projetos foram desenvolvidos, como a Festa Literária do Complexo do Chapadão - FLICC, a orientação de jovens para o ingresso em universidades públicas, saraus, rodas de conversas, o projeto Tricicloteca Cultural Abdias Nascimento, que foi selecionado no edital Rumos Itaú Cultural 2018-2019, e muito mais!
Recentemente, ao completar 14 anos de (r)existência, a Biblioteca Paulo Freire expandiu seu espaço físico e incluiu mais um projeto em seu rol de ações, o Projeto Agroecológico Quintal Escola Chico Mendes. Nosso Coletivo decidiu que a partir de agora nos apresentaremos exclusivamente como Coletivo já que existem diversas frentes de ação como a Biblioteca Paulo Freire, Biblioteca Comunitária Carolina de Jesus, Tricicloteca Cultural Abdias Nascimento, COÉ UERJ e o Projeto Agroecológico Quintal Escola Chico Mendes.
Festa Literária do Complexo do Chapadão[editar | editar código-fonte]
A FLICC é a primeira e única festa literária que acontece no Chapadão. Em 2016 foi realizada sua primeira edição, em 2018, a segunda e em 2022 a terceira. A FLICC celebra a literatura, os encontros, afetos, a memória e a arte, porém, pode-se afirmar que tal festa promove, produz e divulga a cultura periférica abrangendo o teatro, as artes visuais, a música clássica, o rap, as rodas de conversa, os ciclos de debates. Enfim, a FLICC é ao mesmo tempo uma festa literária, artística e cultural, aos moldes das grandes festas literárias nacionais, com a diferença de ser absolutamente democrática e anticapitalista, não havendo cobranças de ingressos, sendo todas as atividades abertas ao grande público.
Projeto Agroecológico Quintal Escola Chico Mendes[editar | editar código-fonte]
Teve início em 2020 com o objetivo de transformar o Quintal em um espaço de vivências, valorização da memória, pertencimentos, produção cultural e sustentabilidade. Neste espaço são produzidos, juntos aos moradores, alimentos orgânicos para o consumo dos moradores e para venda, além cursos e oficinas gratuitas aos moradores do Chapadão.
