Movimento SOS Educação Popular

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
logo do Movimento SOS Educação Popular

O Movimento SOS Educação Popular é uma iniciativa voltada para garantir o acesso à educação de qualidade para a classe trabalhadora, negra e periférica, promovendo aulas gratuitas e ações de combate à fome para estudantes de todas as idades. O projeto se consolidou como uma importante força de transformação social e educacional em comunidades do Rio de Janeiro, como Chapéu Mangueira, Babilônia e, mais recentemente, São Gonçalo.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco[1].

Sobre[editar | editar código-fonte]

Imagem copiada da página oficial do Instagram Lançamento do 146x Favelas

O Movimento SOS Educação Popular surgiu como uma resposta às dificuldades enfrentadas pelas classes mais vulneráveis no acesso à educação pública e comunitária. Acreditando que a educação é uma ferramenta de emancipação social, o movimento oferece aulas gratuitas aos sábados, com alimentação garantida, para garantir que nenhum estudante precise aprender de estômago vazio. As aulas ocorrem em espaços comunitários, como a ONG Liberdade, em Padre Miguel, e o C.E. Pandiá Calógeras, em São Gonçalo.

A partir de 2024, o Movimento SOS Educação Popular passou a atuar em parceria com a Fiocruz, no âmbito do Plano Integrado de Saúde nas Favelas, sendo contemplado no edital.

O Espaço de Capacitação Profissional da Zona Oeste (ECAZO) funciona como CNPJ guarda-chuva para o movimento, o que permitiu a ampliação das atividades educacionais e o fortalecimento das parcerias institucionais para a educação popular.

Atividades e Objetivos[editar | editar código-fonte]

Imagem página oficial do Instagram

Educação Popular e Inclusiva:[editar | editar código-fonte]

O Movimento SOS Educação Popular oferece aulas gratuitas para estudantes de todas as idades, com foco na preparação para o acesso ao ensino superior. As aulas são organizadas de forma acessível e acolhedora, visando não apenas a capacitação acadêmica, mas também o desenvolvimento integral dos alunos, especialmente aqueles vindos de comunidades periféricas. O movimento prioriza a democratização do conhecimento, promovendo uma educação que valoriza a diversidade, o engajamento social e o compromisso com a equidade, além de proporcionar recursos como alimentação e apoio pedagógico contínuo.

Educação e comida

Combate à Fome:[editar | editar código-fonte]

No Movimento SOS Educação Popular, acreditamos que a fome é uma barreira direta ao aprendizado, e que não é possível construir o conhecimento sem que as necessidades básicas dos envolvidos no processo pedagógico sejam atendidas. Por isso, a garantia de alimentação, seja através de lanches ou refeições completas, é um dos pilares centrais da nossa prática político-pedagógica.

Em todas as nossas atividades, organizamos uma mesa com alimentação para os alunos, reafirmando nosso compromisso com a inclusão social e o bem-estar de cada participante. Essa prática exige um esforço contínuo de arrecadação de recursos e a formação de parcerias estratégicas que nos permitem sustentar essa ação fundamental. Além disso, lançamos uma campanha permanente de arrecadação de alimentos, cujo objetivo é garantir a alimentação de todos os participantes das nossas aulas, realizadas aos sábados. Com essa iniciativa, reforçamos nossa crença de que "Com fome não existe Educação Popular!"

Essas ações não só atendem à urgência alimentar, mas também criam um ambiente mais acolhedor e propício ao aprendizado, fortalecendo o sentido de comunidade e solidariedade entre os alunos e voluntários.

Expansão Territorial:[editar | editar código-fonte]

O Movimento SOS Educação Popular tem expandido suas atividades para além de suas origens, atuando em diversas comunidades do Rio de Janeiro. Iniciou suas ações nos territórios do Chapéu Mangueira e Babilônia, fortalecendo o acesso à educação popular nessas áreas. Mais recentemente, o movimento inaugurou uma nova unidade na Zona Oeste, atendendo a comunidade de Padre Miguel e promovendo aulas na ONG Liberdade. Além disso, expandiu-se para São Gonçalo, onde está presente no C.E. Pandiá Calógeras. Essa expansão territorial reflete o compromisso do movimento em levar educação inclusiva e gratuita para diferentes partes da cidade, sempre focando na classe trabalhadora, negra e periférica.

Essa ampla presença em várias regiões tem permitido ao movimento alcançar um número crescente de estudantes e fortalecer a rede de apoio comunitário por meio da educação.

Parcerias e Voluntariado:[editar | editar código-fonte]

Convoca voluntários engajados para somar forças na educação popular, oferecendo formação pedagógica e ajuda de custos para transporte. O movimento também entrega certificados de participação no final de cada ano letivo.

Voluntariado

Redes Sociais e Contatos[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Instagram do Plano

Ver também[editar | editar código-fonte]