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'''Odarah''' é um projeto de fomento e valorização da atuação de [[Bloco Afro Angola Janga|afroempreendedores]] no mercado da moda, arte, educação e cultura na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Nascido a partir de um desejo antigo de fortalecer a cultura afro-brasileira e tornar-se referência no Rio de Janeiro, o Odarah é um evento que surge em um formato mensal, reunindo marcas do eixo Rio-São Paulo de cultura, moda, educação, gastronomia etc. Oficinas de tranças e turbantes, literatura africana para adultos e crianças, rodas de conversa, culinária, moda e acessórios formam um cardápio super variado de opções para público de todas as idades. | |||
Autoria: Odarah - Cultura e Missão. | Autoria: Odarah - Cultura e Missão. | ||
== Sobre == | == Sobre == | ||
[[File:EitNcA8XsAEfrOM.jpg|thumb | [[File:EitNcA8XsAEfrOM.jpg|thumb|500px|EitNcA8XsAEfrOM.jpg|alt=|esquerda]]A educadora social Fabíola Oliveira, fundadora da Colares D’Odarah - marca embrião do projeto -, sempre sentiu falta de espaços no Rio de Janeiro para a disseminação da cultura afro-brasileira. A exemplo do que acontece, de forma muito ativa, em Londres (Brixton Market) e Nova Iorque (bairro do Harlem), por exemplo. | ||
Ela começou seu trabalho realizando oficinas de turbantes com o objetivo de conscientizar mulheres sobre a importância da estética negra na formação sóciocultural dos brasileiros. A iniciativa deu tão certo que ganhou corpo e ganhou novos parceiros. Com a chegada desses realizadores envolvidos com a cultura afro através da arte e da música, Fabíola e seus parceiros puderam estender as possibilidades do Odarah Produção além da estética dos turbantes. | Ela começou seu trabalho realizando oficinas de turbantes com o objetivo de conscientizar mulheres sobre a importância da estética negra na formação sóciocultural dos brasileiros. A iniciativa deu tão certo que ganhou corpo e ganhou novos parceiros. Com a chegada desses realizadores envolvidos com a [[Rede Afroambiental|cultura afro]] através da arte e da música, Fabíola e seus parceiros puderam estender as possibilidades do Odarah Produção além da estética dos turbantes. | ||
Hoje em dia, Fabíola Oliveira e Skel Vozes coordenam o Odarah além de administrarem a chegada de novos colaboradores. “Assim como temos diversas opções de feiras populares de moda, cultura e gastronomia, queremos transformar o Odarah em referência afro-empreendedora no Rio de Janeiro. Enxergamos uma lacuna muito grande com relação à disseminação das raízes africanas não só no Rio, como no Brasil, e a nossa missão é trazer para o nosso evento cada vez mais realizadores que comunguem da nossa proposta”, diz Fabíola Oliveira. | Hoje em dia, Fabíola Oliveira e Skel Vozes coordenam o Odarah além de administrarem a chegada de novos colaboradores. “Assim como temos diversas opções de feiras populares de moda, cultura e gastronomia, queremos transformar o Odarah em referência afro-empreendedora no Rio de Janeiro. Enxergamos uma lacuna muito grande com relação à disseminação das raízes africanas não só no Rio, como no Brasil, e a nossa missão é trazer para o nosso evento cada vez mais realizadores que comunguem da nossa proposta”, diz Fabíola Oliveira. | ||
A caminhada do Odarah vem assumindo ao longo desses seis anos de existência um caráter de formação político-cidadã muito forte. Discutindo empreendedorismo e cidadania na base, o projeto tem ultrapassado as barreiras do convencional, indo à frente do seu formato inicial. | A caminhada do Odarah vem assumindo ao longo desses seis anos de existência um caráter de formação político-cidadã muito forte. Discutindo [[Empreendedorismo favelado|empreendedorismo]] e cidadania na base, o projeto tem ultrapassado as barreiras do convencional, indo à frente do seu formato inicial. | ||
O Odarah, para além de atrair o público para seus eventos, ele agora se movimenta, adentrando espaços de socioeducação e de abrigos, atuando de bem perto com adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, bem como com as mães desses jovens, igualmente inseridas em contexto de vulnerabilidade, muitas delas vítimas de violência doméstica das mais diversas, dentre elas a patrimonial. Nesse movimento, o projeto ganha caráter de MISSÃO, entendendo que a reconstrução social se dá através da juventude. O Odarah se volta pros espaços periféricos, onde o silenciamento e a omissão sequestra sonhos diuturnamente, na tentativa de promover a produção cultural da base pela base, através de ações afirmativas de empoderamento da juventude negra. | O Odarah, para além de atrair o público para seus eventos, ele agora se movimenta, adentrando espaços de [[Sistema Socioeducativo|socioeducação]] e de abrigos, atuando de bem perto com adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, bem como com as mães desses jovens, igualmente inseridas em contexto de vulnerabilidade, muitas delas vítimas de violência doméstica das mais diversas, dentre elas a patrimonial. Nesse movimento, o projeto ganha caráter de MISSÃO, entendendo que a reconstrução social se dá através da juventude. O Odarah se volta pros espaços periféricos, onde o silenciamento e a omissão sequestra sonhos diuturnamente, na tentativa de promover a produção cultural da base pela base, através de ações afirmativas de empoderamento da [[Campanha Jovem Negro Vivo|juventude negra]]. | ||
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Edição atual tal como às 16h06min de 26 de outubro de 2023
Odarah é um projeto de fomento e valorização da atuação de afroempreendedores no mercado da moda, arte, educação e cultura na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Nascido a partir de um desejo antigo de fortalecer a cultura afro-brasileira e tornar-se referência no Rio de Janeiro, o Odarah é um evento que surge em um formato mensal, reunindo marcas do eixo Rio-São Paulo de cultura, moda, educação, gastronomia etc. Oficinas de tranças e turbantes, literatura africana para adultos e crianças, rodas de conversa, culinária, moda e acessórios formam um cardápio super variado de opções para público de todas as idades.
Autoria: Odarah - Cultura e Missão.
Sobre[editar | editar código-fonte]
A educadora social Fabíola Oliveira, fundadora da Colares D’Odarah - marca embrião do projeto -, sempre sentiu falta de espaços no Rio de Janeiro para a disseminação da cultura afro-brasileira. A exemplo do que acontece, de forma muito ativa, em Londres (Brixton Market) e Nova Iorque (bairro do Harlem), por exemplo.
Ela começou seu trabalho realizando oficinas de turbantes com o objetivo de conscientizar mulheres sobre a importância da estética negra na formação sóciocultural dos brasileiros. A iniciativa deu tão certo que ganhou corpo e ganhou novos parceiros. Com a chegada desses realizadores envolvidos com a cultura afro através da arte e da música, Fabíola e seus parceiros puderam estender as possibilidades do Odarah Produção além da estética dos turbantes.
Hoje em dia, Fabíola Oliveira e Skel Vozes coordenam o Odarah além de administrarem a chegada de novos colaboradores. “Assim como temos diversas opções de feiras populares de moda, cultura e gastronomia, queremos transformar o Odarah em referência afro-empreendedora no Rio de Janeiro. Enxergamos uma lacuna muito grande com relação à disseminação das raízes africanas não só no Rio, como no Brasil, e a nossa missão é trazer para o nosso evento cada vez mais realizadores que comunguem da nossa proposta”, diz Fabíola Oliveira.
A caminhada do Odarah vem assumindo ao longo desses seis anos de existência um caráter de formação político-cidadã muito forte. Discutindo empreendedorismo e cidadania na base, o projeto tem ultrapassado as barreiras do convencional, indo à frente do seu formato inicial.
O Odarah, para além de atrair o público para seus eventos, ele agora se movimenta, adentrando espaços de socioeducação e de abrigos, atuando de bem perto com adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, bem como com as mães desses jovens, igualmente inseridas em contexto de vulnerabilidade, muitas delas vítimas de violência doméstica das mais diversas, dentre elas a patrimonial. Nesse movimento, o projeto ganha caráter de MISSÃO, entendendo que a reconstrução social se dá através da juventude. O Odarah se volta pros espaços periféricos, onde o silenciamento e a omissão sequestra sonhos diuturnamente, na tentativa de promover a produção cultural da base pela base, através de ações afirmativas de empoderamento da juventude negra.
Vídeos[editar | editar código-fonte]
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