Painéis comunitários: a disputa pela verdade da pandemia nas favelas cariocas (artigo): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O presente artigo descreve e analisa a experiência dos [[Painel Unificador Covid-19 nas favelas|painéis comunitários de mapeamento da Covid-19]] organizados por moradores de favelas da cidade do Rio de Janeiro. Tais painéis são dispositivos que quantificam a extensão e intensidade da pandemia nesses territórios, apresentando arranjos diversos que envolvem dados produzidos por moradores, serviços de saúde ou órgãos públicos. Mobilizados a partir da inconsistência ou falta de informações sistematizadas sobre a pandemia em seus territórios, os painéis operam uma disputa pela verdade da [[Pandemia nas favelas: entre carências e potências|pandemia nas favelas]], num contexto de desvalorização das políticas de combate ao vírus e negacionismo. A tensão produzida com os painéis chama a atenção para a existência de tais territórios no tecido urbano e as relações que o poder público sustenta em cada local. Para compreender esse processo, partiremos de dados compilados pelo [[Lançamento do Dicionário de Favelas Marielle Franco|Dicionário de Favelas Marielle Franco]], notícias de jornal, sites dos coletivos promotores desses painéis, bem como falas públicas de moradores dessas localidades.
  Autores: Palloma Menezes, Alexandre Magalhães e Caíque Azael.
  Autores: Palloma Menezes, Alexandre Magalhães e Caíque Azael.
 
Publicado originalmente em: [https://www.scielo.br/j/ha/a/zpLQVdHd8GgLrS5Dyym4DgL/ Revista Horizontes Antropológicos], em abril de 2021.
== Resumo ==
O presente artigo descreve e analisa a experiência dos painéis comunitários de mapeamento da Covid-19 organizados por moradores de favelas da cidade do Rio de Janeiro. Tais painéis são dispositivos que quantificam a extensão e intensidade da pandemia nesses territórios, apresentando arranjos diversos que envolvem dados produzidos por moradores, serviços de saúde ou órgãos públicos. Mobilizados a partir da inconsistência ou falta de informações sistematizadas sobre a pandemia em seus territórios, os painéis operam uma disputa pela verdade da pandemia nas favelas, num contexto de desvalorização das políticas de combate ao vírus e negacionismo. A tensão produzida com os painéis chama a atenção para a existência de tais territórios no tecido urbano e as relações que o poder público sustenta em cada local. Para compreender esse processo, partiremos de dados compilados pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco, notícias de jornal, sites dos coletivos promotores desses painéis, bem como falas públicas de moradores dessas localidades.


== Acesso ao artigo ==
== Acesso ao artigo ==
<pdf height="1200" width="800">File:Painéis_comunitários.pdf</pdf>
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[[Categoria:Temática - Coronavírus]]
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[[Categoria:Pandemia]]
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[[Categoria:Favela]]
[[Categoria:Favelas]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]
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[[Categoria:Pesquisas]]
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[[Categoria:Artigo]]
[[Categoria:Artigos]]
[[Categoria:Coronavírus nas Favelas]]
[[Categoria:Coronavírus]]

Edição atual tal como às 09h24min de 18 de outubro de 2023

O presente artigo descreve e analisa a experiência dos painéis comunitários de mapeamento da Covid-19 organizados por moradores de favelas da cidade do Rio de Janeiro. Tais painéis são dispositivos que quantificam a extensão e intensidade da pandemia nesses territórios, apresentando arranjos diversos que envolvem dados produzidos por moradores, serviços de saúde ou órgãos públicos. Mobilizados a partir da inconsistência ou falta de informações sistematizadas sobre a pandemia em seus territórios, os painéis operam uma disputa pela verdade da pandemia nas favelas, num contexto de desvalorização das políticas de combate ao vírus e negacionismo. A tensão produzida com os painéis chama a atenção para a existência de tais territórios no tecido urbano e as relações que o poder público sustenta em cada local. Para compreender esse processo, partiremos de dados compilados pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco, notícias de jornal, sites dos coletivos promotores desses painéis, bem como falas públicas de moradores dessas localidades.

Autores: Palloma Menezes, Alexandre Magalhães e Caíque Azael.

Publicado originalmente em: Revista Horizontes Antropológicos, em abril de 2021.

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