Segurança Privada, Milícias e Racismo Institucional: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Edição atual tal como às 11h59min de 29 de fevereiro de 2024

A Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial — IDMJR é uma organização que atua com ações de enfrentamento à violência de Estado.

Autoria: IDMJR[1][2].
Seegurança Privada, Milícias e Racismo Institucional

Objetivo[editar | editar código-fonte]

Buscamos debater Segurança Pública na Baixada Fluminense a partir da centralidade do racismo. Pois, a estrutura racista do Estado define as diferentes faces do genocídio para populações negras de periferias, subúrbios e favelas.

Nossa atuação territorial é desenvolvida na região da Baixada Fluminense - RJ e visa a construção de políticas de segurança pública pautada na vida, na garantia do direito à memória para vítimas e familiares da violência de Estado com centralidade no enfrentamento ao racismo estrutural e reivindicação por justiça racial. A IDMJR é composta por uma equipe de diferentes campos dos saberes que produz contranarrativas sobre violência de Estado e da luta antirracista nas periferias.

Apresentação[editar | editar código-fonte]

A IDMJ Racial busca promover uma reflexão sobre as relações entre a segurança privada e a segurança pública. Pois, entendemos que público e privado como complementares, sendo a mesma face de uma moeda e não a partir de um antagonismo construído pelas teorias de Estados equivocas que reforçam a ideia de dicotomias - como bem e mal, legal ou ilegal e privado e público como algo desarticulado e distante. Compreendemos que segurança privada e segurança pública são complementares, não estão distantes entre si e inclusive os grandes empresários do setor de segurança privada possuem vínculos com a administração pública diretamente.

O que facilita o acesso a compra/venda de armas e munições. Identificamos que as próprias empresas de segurança privada são fontes consideráveis de desaparecimento e desvio de armas de fogo no Brasil. Ademais, também contribuem para a potencialização do projeto de milicialização em expansão no Rio de Janeiro.

Portanto, não podemos mais discutir segurança pública sem analisar o setor de segurança privada, que nos últimos anos registra franca expansão e o aprofundamento de suas relações com as milícias. Este relatório buscar compreender a atuação das empresas de Segurança Privada na Baixada Fluminense e sua interface com as milícias, bem como, ratificar o racismo institucional como principal alicerce da política de segurança pública, seja ela em sua da política de segurança pública, seja ela em sua face do setor privado ou público.

Para acessar o documento completo, clique aqui[editar | editar código-fonte]

Segurança Privada, Milícias e Racismo Institucional

Assista ao Seminário de lançamento completo, clicando aqui.[editar | editar código-fonte]

SEMINÁRIO DE LANÇAMENTO - SEGURANÇA PRIVADA, MILÍCIAS E RACISMO INSTITUCIONAL

Realização[editar | editar código-fonte]

Coordenação

Fransérgio Goulart e

Giselle Florentino

PRODUÇÃO DE DADOS

Juliana Farias

Giselle Florentino

Fransergio Goulart

Patrick Melo

Patrícia dos Santos Silva

Ane Rocha

Diagramação

Giselle Florentino

Avenida Erasmo Braga, 277, Centro/RJ

CEP: 20020-000

Idioma Original Português

Publicado originalmente em 2022 pela Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial

Ver também[editar | editar código-fonte]

Operações Policiais na Baixada Fluminense (relatório)

Guerra aos pretos - Relatório sobre drogas e armas na Baixada Fluminense

Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias

  1. Para saber mais da IDMJR, acesse: https://dmjracial.com/
  2. Documento oficial disponível em: https://dmjracial.com/wp-content/uploads/2023/04/Seguranca-Privada-1.pdf