Urbanização do Pavão Pavãozinho - Denise Penna Firme (entrevista): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Entrevista com Denise Penna Firme sobre a urbanização do [[Pavão-Pavãozinho-Cantagalo, o PPG|Pavão Pavãozinho]] no Rio de Janeiro, mais um episódio do [[Projeto Memórias do Urbanismo Carioca]].
Entrevista com Denise Penna Firme sobre a urbanização do [[Pavão-Pavãozinho-Cantagalo, o PPG|Pavão Pavãozinho]] no Rio de Janeiro, mais um episódio do [[Projeto Memórias do Urbanismo Carioca]], série de entrevistas do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais - LEUS (PUC-Rio) contando a história do urbanismo no Rio de Janeiro.
 
A série explora a gênese e os desdobramentos do conhecimento urbanístico no Rio de Janeiro. Recupera como seus principais atores pensaram e agiram sobre a cidade; reconta como, em suas tentativas de transformar a vida da cidade, se defrontaram com querelas intragovernamentais. Nesse processo, seleciona trechos da memória dos depoentes, e reexamina a história ao longo da vida urbana da cidade da década de 1930 até o momento atual.
  Autoria: Rafael Soares Gonçalves<ref>Conteúdo publicado originalmente em [https://www.youtube.com/@leus-laboratoriodeestudosu1042 LEUS - Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (PUC-Rio)] e republicado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.</ref>.
  Autoria: Rafael Soares Gonçalves<ref>Conteúdo publicado originalmente em [https://www.youtube.com/@leus-laboratoriodeestudosu1042 LEUS - Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (PUC-Rio)] e republicado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.</ref>.
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== Sobre ==
== Sobre ==
Projeto que explora a gênese e os desdobramentos do conhecimento urbanístico no Rio de Janeiro. Recupera como seus principais atores pensaram e agiram sobre a cidade; reconta como, em suas tentativas de transformar a vida da cidade, se defrontaram com querelas intragovernamentais. Nesse processo, seleciona trechos da memória dos depoentes, e reexamina a história ao longo da vida urbana da cidade da década de 1930 até o momento atual.
Essa série trabalha mais especificamente os projetos de [[Urbanização de favelas no Rio de Janeiro (livro)|urbanização das favelas]] carioca. O auge do período de remoções, ocorrido entre 1962 e 1975, culminou com a transferência de aproximadamente 140 mil pessoas para conjuntos habitacionais situados em áreas distantes da cidade do Rio de Janeiro. Esse processo provocou profundas alterações na cidade com a eliminação de grande parte das favelas localizadas na Zona Sul, sobretudo no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. O fracasso dessa política habitacional junto com o processo de democratização permitiu a construção de um novo discurso voltado para a urbanização das favelas.
 
O Rio de Janeiro tornou-se um grande laboratório de [[Políticas urbanas (conceito)|políticas urbanas]] e todas as esferas de poder investiram em políticas de urbanização. Do final dos anos 1970 aos anos 1990, a cidade se tornou um centro importante de construção de conhecimento sobre tais intervenções, tornando-se um modelo, por órgãos de fomento internacional, replicado para a América Latina e mesmo para outros países do mundo. O presente projeto - coordenado pelo pesquisador Rafael Soares Gonçalves no contexto do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (LEUS-DSS/PUC-Rio) e financiado pelo CNPq - está compilando tal memória, produzindo um acervo de entrevistas com técnicos e gestores diretamente envolvidos na produção de conhecimento e na aplicação de políticas de urbanização de favelas na cidade do Rio de Janeiro nesse período.
 
== A entrevistada ==
Graduada em Arquitetura e Urbanismo nas Faculdades Integradas Bennett/Instituto Metodista Bennett (1985), onde cursou a pós-graduação lato sensu - Economia Política da Urbanização - total das 490 horas/aula concluídas (1988-1989). Estagiou em três escritórios de arquitetura e urbanismo entre eles o do arquiteto Severiano Mário Porto (Rio de Janeiro). Iniciou a atuação profissional na CEHAB-RJ e permaneceu prestando serviços técnicos para órgãos públicos municipais, estaduais e um federal, de forma direta e através de serviços de assessoria de institutos e empresas, em municípios dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, tais como: na cidade do Rio de Janeiro - IplanRio, SMDS, Tecton Planejamento e Assessoria, Consórcio Logos/ Planave, IBAM, SEDUR, Fundação CIDE, FUBRA, SEASDH e CMRJ; Cachoeiras de Macacu/RJ - Instituto IDEIAS, Nova Iguaçu/RJ - Instituto Via Pública e Resende/RJ - Ecoplan Engenharia; na cidades de São Paulo - SEHAB/HABI e São José dos Campos/SP - SMOH e URBAM, sendo a maior parte dos serviços nas áreas de habitação de interesse social – HIS e de planejamento urbano, na elaboração e gestão de programas, projetos e obras, além de planos urbanísticos, incluindo ações em urbanização de favelas em três municípios (RJ e SP) e na revisão/elaboração de planos diretores participativos em outros três (RJ). Atuou ainda em assessoria técnica parlamentar na CMRJ e hoje encontra-se como autônoma já tendo realizado outras atividades nas áreas mencionadas, entre essas, em projeto de assistência técnica a habitação de interesse social - ATHIS pela Pastoral de Favelas/Caritas RJ com o apoio do CAU RJ.


== Entrevista ==
== Entrevista ==

Edição atual tal como às 16h50min de 23 de fevereiro de 2024

Entrevista com Denise Penna Firme sobre a urbanização do Pavão Pavãozinho no Rio de Janeiro, mais um episódio do Projeto Memórias do Urbanismo Carioca, série de entrevistas do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais - LEUS (PUC-Rio) contando a história do urbanismo no Rio de Janeiro.

A série explora a gênese e os desdobramentos do conhecimento urbanístico no Rio de Janeiro. Recupera como seus principais atores pensaram e agiram sobre a cidade; reconta como, em suas tentativas de transformar a vida da cidade, se defrontaram com querelas intragovernamentais. Nesse processo, seleciona trechos da memória dos depoentes, e reexamina a história ao longo da vida urbana da cidade da década de 1930 até o momento atual.

Autoria: Rafael Soares Gonçalves[1].
Entrevista com Denise Penna Firme.
Entrevista com Denise Penna Firme.

Sobre[editar | editar código-fonte]

Essa série trabalha mais especificamente os projetos de urbanização das favelas carioca. O auge do período de remoções, ocorrido entre 1962 e 1975, culminou com a transferência de aproximadamente 140 mil pessoas para conjuntos habitacionais situados em áreas distantes da cidade do Rio de Janeiro. Esse processo provocou profundas alterações na cidade com a eliminação de grande parte das favelas localizadas na Zona Sul, sobretudo no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. O fracasso dessa política habitacional junto com o processo de democratização permitiu a construção de um novo discurso voltado para a urbanização das favelas.

O Rio de Janeiro tornou-se um grande laboratório de políticas urbanas e todas as esferas de poder investiram em políticas de urbanização. Do final dos anos 1970 aos anos 1990, a cidade se tornou um centro importante de construção de conhecimento sobre tais intervenções, tornando-se um modelo, por órgãos de fomento internacional, replicado para a América Latina e mesmo para outros países do mundo. O presente projeto - coordenado pelo pesquisador Rafael Soares Gonçalves no contexto do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (LEUS-DSS/PUC-Rio) e financiado pelo CNPq - está compilando tal memória, produzindo um acervo de entrevistas com técnicos e gestores diretamente envolvidos na produção de conhecimento e na aplicação de políticas de urbanização de favelas na cidade do Rio de Janeiro nesse período.

A entrevistada[editar | editar código-fonte]

Graduada em Arquitetura e Urbanismo nas Faculdades Integradas Bennett/Instituto Metodista Bennett (1985), onde cursou a pós-graduação lato sensu - Economia Política da Urbanização - total das 490 horas/aula concluídas (1988-1989). Estagiou em três escritórios de arquitetura e urbanismo entre eles o do arquiteto Severiano Mário Porto (Rio de Janeiro). Iniciou a atuação profissional na CEHAB-RJ e permaneceu prestando serviços técnicos para órgãos públicos municipais, estaduais e um federal, de forma direta e através de serviços de assessoria de institutos e empresas, em municípios dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, tais como: na cidade do Rio de Janeiro - IplanRio, SMDS, Tecton Planejamento e Assessoria, Consórcio Logos/ Planave, IBAM, SEDUR, Fundação CIDE, FUBRA, SEASDH e CMRJ; Cachoeiras de Macacu/RJ - Instituto IDEIAS, Nova Iguaçu/RJ - Instituto Via Pública e Resende/RJ - Ecoplan Engenharia; na cidades de São Paulo - SEHAB/HABI e São José dos Campos/SP - SMOH e URBAM, sendo a maior parte dos serviços nas áreas de habitação de interesse social – HIS e de planejamento urbano, na elaboração e gestão de programas, projetos e obras, além de planos urbanísticos, incluindo ações em urbanização de favelas em três municípios (RJ e SP) e na revisão/elaboração de planos diretores participativos em outros três (RJ). Atuou ainda em assessoria técnica parlamentar na CMRJ e hoje encontra-se como autônoma já tendo realizado outras atividades nas áreas mencionadas, entre essas, em projeto de assistência técnica a habitação de interesse social - ATHIS pela Pastoral de Favelas/Caritas RJ com o apoio do CAU RJ.

Entrevista[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  1. Conteúdo publicado originalmente em LEUS - Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (PUC-Rio) e republicado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.