Vidas adolescentes interrompidas: um estudo sobre mortes violentas no Rio de Janeiro (pesquisa): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O estudo "Vidas adolescentes interrompidas" é uma pesquisa sobre as mortes violentas de adolescentes nas áreas mais letais da cidade do Rio de Janeiro, analisando a atuação policial no território e o andamento das investigações das mortes e apurando como a rede de proteção se fez presente nas trajetórias desses adolescentes.  
O estudo "Vidas adolescentes interrompidas" é uma pesquisa sobre as [[Atlas da Violência 2020 (pesquisa)|mortes violentas]] de adolescentes nas áreas mais letais da cidade do Rio de Janeiro, analisando a atuação policial no território e o andamento das investigações das mortes e apurando como a rede de proteção se fez presente nas trajetórias desses adolescentes.  


A pesquisa é resultado de uma articulação entre ISER, Observatório de Favelas, Laboratório de Análise da Violência da Uerj, Centro de Pesquisas do Ministério Público e Unicef no âmbito do Comitê para a Prevenção de Homicídios de Adolescentes do Rio de Janeiro.
A pesquisa é resultado de uma articulação entre [[Instituto de Estudos da Religião - ISER|ISER]], [[Observatório de Favelas]], Laboratório de Análise da Violência da Uerj, Centro de Pesquisas do Ministério Público e Unicef no âmbito do Comitê para a Prevenção de Homicídios de Adolescentes do Rio de Janeiro.
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  Autoria: André Rodrigues e Raquel Willadino (coordenação da pesquisa)<ref>Informações reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte: [https://iser.org.br/noticia/pesquisa-realizada-pelo-iser-e-observatorio-de-favelas-apresenta-dados-sobre-violencia-contra-jovens/ ISER].</ref>.
  Autoria: André Rodrigues e Raquel Willadino (coordenação da pesquisa)<ref>Informações reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte: [https://iser.org.br/noticia/pesquisa-realizada-pelo-iser-e-observatorio-de-favelas-apresenta-dados-sobre-violencia-contra-jovens/ ISER].</ref>.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Prevenir mortes de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro é possível. Este esforço começa com o conhecimento da realidade. Diante dos números chocantes de vidas precocemente interrompidas por ações violentas e intencionais, é urgente registrar essas perdas dolorosas, compreender as circunstâncias dos crimes e conhecer as respostas dadas a esses homicídios. Só assim as instituições e a sociedade conseguirão avançar na proteção do direito à vida de cada criança, cada adolescente, cada jovem.  
Prevenir mortes de crianças e adolescentes no [[Lista de Favelas do Rio de Janeiro|Rio de Janeiro]] é possível. Este esforço começa com o conhecimento da realidade. Diante dos números chocantes de vidas precocemente interrompidas por ações violentas e intencionais, é urgente registrar essas perdas dolorosas, compreender as circunstâncias dos crimes e conhecer as respostas dadas a esses homicídios. Só assim as instituições e a sociedade conseguirão avançar na proteção do direito à vida de cada criança, cada adolescente, cada jovem.  


Com este objetivo, em 2018, o Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro decidiu realizar um estudo sobre as mortes de adolescentes registradas na região da cidade do Rio de Janeiro com a maior letalidade em 2017. Nesta área da Zona Norte, a taxa de letalidade violenta contra adolescentes naquele ano foi mais de seis vezes superior à da capital fluminense.  
Com este objetivo, em 2018, o Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro decidiu realizar um estudo sobre as mortes de adolescentes registradas na região da cidade do Rio de Janeiro com a maior letalidade em 2017. Nesta área da Zona Norte, a taxa de letalidade violenta contra adolescentes naquele ano foi mais de seis vezes superior à da capital fluminense.  
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Reunidas e sintetizadas aqui, as informações e as análises indicam pontos de atenção para os formuladores de políticas públicas e contribuem para o debate inadiável sobre a construção de ações de enfrentamento desta agenda premente.
Reunidas e sintetizadas aqui, as informações e as análises indicam pontos de atenção para os formuladores de políticas públicas e contribuem para o debate inadiável sobre a construção de ações de enfrentamento desta agenda premente.


== Pesquisa completa ==
== Acesse a pesquisa na íntegra, clique aqui! ==
'''Acesse o estudo completo abaixo:'''
[https://www.unicef.org/brazil/media/12181/file/sumario-estudo-vidas-adolescentes-interrompidas.pdf Vidas adolescentes interrompidas: um estudo sobre mortes violentas no Rio de Janeiro (pesquisa)]
<pdf height="1200" width="800">File:Vidas adolescentes interrompidas.pdf</pdf>


== Ver também ==
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[[Categoria:Rio de Janeiro]]
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[[Categoria:Pesquisas]]
[[Categoria:Pesquisas]]
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Edição das 12h15min de 16 de fevereiro de 2024

O estudo "Vidas adolescentes interrompidas" é uma pesquisa sobre as mortes violentas de adolescentes nas áreas mais letais da cidade do Rio de Janeiro, analisando a atuação policial no território e o andamento das investigações das mortes e apurando como a rede de proteção se fez presente nas trajetórias desses adolescentes.

A pesquisa é resultado de uma articulação entre ISER, Observatório de Favelas, Laboratório de Análise da Violência da Uerj, Centro de Pesquisas do Ministério Público e Unicef no âmbito do Comitê para a Prevenção de Homicídios de Adolescentes do Rio de Janeiro.

Vidas adolescentes interrompidas
Autoria: André Rodrigues e Raquel Willadino (coordenação da pesquisa)[1].

Apresentação

Prevenir mortes de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro é possível. Este esforço começa com o conhecimento da realidade. Diante dos números chocantes de vidas precocemente interrompidas por ações violentas e intencionais, é urgente registrar essas perdas dolorosas, compreender as circunstâncias dos crimes e conhecer as respostas dadas a esses homicídios. Só assim as instituições e a sociedade conseguirão avançar na proteção do direito à vida de cada criança, cada adolescente, cada jovem.

Com este objetivo, em 2018, o Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro decidiu realizar um estudo sobre as mortes de adolescentes registradas na região da cidade do Rio de Janeiro com a maior letalidade em 2017. Nesta área da Zona Norte, a taxa de letalidade violenta contra adolescentes naquele ano foi mais de seis vezes superior à da capital fluminense.

Nas páginas seguintes, apresentaremos os principais resultados desse levantamento, realizado entre 2019 e 2020, pelo Instituto de Estudos da Religião (ISER) e pelo Observatório de Favelas, com parceria estratégica do UNICEF e apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro. A pesquisa combinou diferentes métodos e técnicas no campo das ciências sociais – alguns, de natureza quantitativa, e outros, de caráter qualitativo.

A sistematização e a análise dos dados oficiais revelam a evolução da violência letal contra adolescentes e os perfis das vítimas mais frequentes deste fenômeno. Pelo exame de documentos da Polícia Civil, vinculados a 25 casos de mortes violentas de adolescentes, conhecemos as narrativas oficiais sobre esses crimes e as respostas dadas pelas instituições policiais e judiciais a cada uma delas.

Na perspectiva qualitativa, o trabalho traz observações baseadas em relatos de campo e entrevistas com profissionais da rede de proteção sobre as fragilidades e as potencialidades destes serviços públicos. E, em diálogo com estas percepções, apresenta os registros do percurso das vítimas e seus familiares pelas unidades de saúde, educação e assistência social na cidade do Rio de Janeiro.

Reunidas e sintetizadas aqui, as informações e as análises indicam pontos de atenção para os formuladores de políticas públicas e contribuem para o debate inadiável sobre a construção de ações de enfrentamento desta agenda premente.

Acesse a pesquisa na íntegra, clique aqui!

Vidas adolescentes interrompidas: um estudo sobre mortes violentas no Rio de Janeiro (pesquisa)

Ver também

  1. Informações reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte: ISER.