Favelas e periferias pelo direito à vida e em defesa do SUS
Favelas e Periferias pelo Direito à Vida e em Defesa do SUS foi o tema da Conferência Livre das Favelas e Periferias da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, realizada em junho de 2023, na UERJ.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir do Portal Favelas[1].
Sobre a conferência[editar | editar código-fonte]
Lideranças sociais das favelas e periferias do Estado do Rio de Janeiro se reuniram neste sábado (03, de junho, de 2023), na UERJ, para debater e potencializar articulações em torno do direito humano à vida e à saúde, a partir das vivências em seus territórios.
Participantes[editar | editar código-fonte]
A conferência teve como tema “Favelas e Periferias pelo Direito à Vida e em Defesa do SUS”, e contou com participações como as da ex deputada estadual Mônica Francisco; Carlos Tukano (Presidente do Conselho Estadual de Direitos Indígenas), Mauro Ferreira (Agente de saúde) e Lúcia Souto (CEBES/ Ministério da Saúde/Comissão Organizadora da 17ª CNS).
A conferência que teve mais de 250 inscritos, reafirmou a importância da participação popular no processo de (re)construção do país, colocando o direito à vida em primeiro lugar na consecução de todas as políticas e um Sistema Único de Saúde democrático, descentralizado, gerido com base técnica e soberania popular, que reconheça outros saberes e práticas curativas para além da biomedicina, de modo que seja constituída uma ação que contemple em qualidade e acesso os grupos populacionais vulnerabilizados.
“Ter uma conferência de saúde com o debate voltado para o direito ao acesso do SUS em periferias e comunidades têm uma extrema importância, ainda mais na atualidade, onde a gente viveu anos em pandemia e mais o desmonte do SUS por causa de questões políticas, então é preciso que a voz da comunidade chegue.
A importância do SUS[editar | editar código-fonte]
O SUS é do povo para o povo, então é o espaço onde a gente vai colocar nossas demandas que vai para a conferência nacional, que é onde é discutido o debate de política pública de saúde”, disse Lúcia Cabral, assistente social e coordenadora da ONG Educap – Complexo do Alemão.