Saúde antirracista na favela, é possível? (documentário)
O documentário "Saúde antirracista na favela, é possível?" é uma produção conjunta da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz com o Movimento Negro Unificado (MNU) e outros nove coletivos populares do Estado do Rio de Janeiro.
Autoria: Coordenação Social da Fiocruz e Movimento Negro Unificado (MNU).
Sobre[editar | editar código-fonte]
O documentário "Saúde antirracista na favela, é possível?" é uma produção conjunta da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz com o Movimento Negro Unificado (MNU) e outros nove coletivos populares do Estado do Rio de Janeiro.
O material é um dos resultados do projeto A saúde na Favela pela Perspectiva Antirracista, uma articulação entre o MNU e a Cooperação Social da Fiocruz, com atuação na Vila Cruzeiro, Jacarezinho, Vila Kennedy e Mangueirinha, localizadas no Estado do Rio de Janeiro.
Dirigido por Edilano Cavalcante, o filme reúne entrevistas gravadas com lideranças sociais dos territórios, pesquisadores e promotores populares de saúde antirracista formados pelas oficinas do projeto. Nos 21 minutos do longa, o espectador irá ouvi-los falando sobre a importância da perspectiva da raça quando são analisados os serviços oferecidos pelo SUS e a experiência das pessoas que moram em territórios de favelas[1].
O lançamento do documentário aconteceu em 28 de janeiro de 2024 na Arena Dicró, espaço de lazer público e popular localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, com a presença de cerca de 70 pessoas, entre lideranças comunitárias, integrantes do MNU e pesquisadores da Fiocruz.
Após a exibição do documentário, também disponível no canal Cidades em Movimento, uma roda de conversa debateu o assunto. Integraram a mesa: João Batista, professor de História e líder estadual do Movimento Negro Unificado (MNU); Cristiane Vicente, enfermeira e doutoranda em Saúde Pública pela Fiocruz - uma das autoras da Cartilha Saúde na Favela pela Perspectiva Antirracista; Raimundo Ferreira (Carrapa), liderança na Vila Kennedy e membro do MNU; e Melquizedeque Silva, advogado, liderança municipal do MNU e educador popular - um dos autores da Cartilha também[2].
Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]
Direção: Edilano Cavalcante.
Produção: Leonardo Bueno; Heitor SIlva; Denise Valéria Montezuma.
Imagens jornalísticas: CBN News.
Realização Técnica: Marte Filmes.
Fotografia: Edilano Cavalcante.
Som Direto: Edilano Cavalcante.
Edição e finalização: Edilano Cavalcante.
Realização: Coordenação Social da Fiocruz; Movimento Negro Unificado (MNU); Ministério da Saúde; Governo Federal.
Apoio: Centro Comunitário Irmãos Kennedy; CEASM; Conselho Comunitário de Segurança do Rio de Janeiro; CPX - Mangueirinha em Pauta; Centro de Referência para Saúde da Mulher (CRESAM); Instituto de Defesa da População Negra (IDPN); Espaço Gaia; Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN).
Duração: 21 minutos.
Ano: 2024.
Gênero: Documentário.
País: Brasil.