Seminários do Dicionário de Favelas Marielle Franco: mudanças entre as edições
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Ao longo dos seus 5 anos de existência, o Dicionário de Favelas Marielle Franco organizou seminários com a participação de pesquisadores, parlamentares, lideranças comunitárias, artistas e diversos sujeitos envolvido nas lutas sociais de favela. Nesses eventos, foram realizadas reflexões e análises de conjuntura política, homenagens a figuras importantes, como Marielle Fraco e atividades artísticas relacionadas à cultura negra e favelada. | |||
Um evento importante que serviu de inspiração para os seminários do Dicionário foi o [[Favela é Cidade (vídeo do seminário)|Favela é Cidade]] realizado em 2012 na [[favela Santa Marta]], no Rio de Janeiro, que discutiu sobre as [[UPP – a redução da favela a três letras|Unidades de Polícia Pacificadora (UPP)]], seus limites e implicações, privilegiando o ponto de vista dos moradores das favelas | |||
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Edição das 16h55min de 8 de fevereiro de 2024
Verbete produzido para organizar os seminários realizados pela Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Sobre
Ao longo dos seus 5 anos de existência, o Dicionário de Favelas Marielle Franco organizou seminários com a participação de pesquisadores, parlamentares, lideranças comunitárias, artistas e diversos sujeitos envolvido nas lutas sociais de favela. Nesses eventos, foram realizadas reflexões e análises de conjuntura política, homenagens a figuras importantes, como Marielle Fraco e atividades artísticas relacionadas à cultura negra e favelada.
Um evento importante que serviu de inspiração para os seminários do Dicionário foi o Favela é Cidade realizado em 2012 na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, que discutiu sobre as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), seus limites e implicações, privilegiando o ponto de vista dos moradores das favelas
Lista de seminários
Lançamento do Dicionário de Favelas
O lançamento do Dicionário de Favelas Marielle Franco, 16 abril de 2019, na Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz, no Rio de Janeiro foi marcado por homenagens à vereadora carioca, assassinada brutalmente em 2018, cujo nome batiza o dicionário.
Presentes à cerimônia, os pais da vereadora receberam uma placa homenageando a filha. “Marielle não acreditava que poderia acabar com a violência no Rio, mas sim que, com uma atuação segura e honesta na Câmara Municipal, poderia ajudar a amenizá-la. Infelizmente, não conseguiu. Por outro lado, seu assassinato acabou transmitindo para a sociedade do Rio que é possível, sim, com honestidade e com trabalho, diminuir um pouco essa violência”, narrou seu pai, Antônio Francisco da Silva Neto.
O lançamento do Dicionário de Favelas Marielle Franco também marcou o 33º aniversário do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). “O dicionário para nós é um presente. Pois canaliza uma série de ideias e de atividades que já exercíamos, na busca pela defesa efetiva e cotidiana dos direitos humanos. Atua em linhas fundamentais também para o Icict, como a construção da ideia de ciência cidadã, a busca por diálogo permanente com a comunidade. Atua na preservação de direitos que são muito caros, como o direito à informação e à comunicação. E também na busca pela diversidade e pluralidade”, explicou Rodrigo Murtinho, diretor do Icict.
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Marielle Vive!
"Marielle Vive! Favelas na reconstrução do país" foi um evento organizado pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco e realizado na Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz, no dia 13 de março de 2023. O objetivo do evento foi repercutir e rememorar os 5 anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, não elucidados até hoje e pensar a reconstrução do país sob a ótica das lutas das favelas e das populações e grupos discriminados.
O evento contou com uma mesa redonda com parlamentares intitulada "Da favela ao parlamento" trazendo representantes e lideranças discutindo o legado político de Marielle Franco e as estratégias para a construção de novos caminhos na luta por direitos de cidadania.
Além disso, no pátio de entrada, foi apresentada a exposição fotográfica "Outras Marés", com a participação de integrantes do Coletivo Fotografia Periferia e Memória. A curadoria é de Dante Gastaldoni que diz que, através do olhar das favelas e periferias "surge a esperança de estarmos ao sabor de uma nova maré, que há de varrer desigualdades e semear utopias".
Ao final houve poesia, canto e dança através da performance cultural “Eu sou porque nós somos”, que contou com Rachel Barros, Carolina Rocha, Deley e convidados (as).
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