Nota Técnica – Política Estadual de Drogas: mudanças entre as edições

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== Sobre ==
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Em 2020, cerca de 40 organizações da sociedade civil, incluindo centros de estudos e pesquisas em saúde pública e mental, atuantes em relação ao tema das políticas públicas voltadas para as drogas lançaram uma nota técnica, divulgando posição contrária ao Projeto de Lei nº 676/2019, proposto pelo Deputado Estadual Márcio Pacheco (PSC). Esta proposta de Política Estadual de Drogas para o estado do Rio de Janeiro tinha como base dispositivos de repressão e retiradas de direitos já conquistados no âmbito da saúde pública municipal. Divulgada em forma de carta aberta, a Nota Técnica afirmou:<blockquote>Somos totalmente contrários a uma política pública [[Militarização|militarizada]] e que usa do aparato repressivo do Estado para um falso enfrentamento de “guerra às drogas” e que na realidade apenas resulta na criminalização e genocídio da juventude preta. Reivindicamos políticas mais humanas e antirracistas que tenham foco no tratamento do usuário, do acesso ao cuidado e a garantia de direitos como moradia e assistência social, e a não criminalização de usuárias de drogas. (Trecho da Nota)</blockquote>
Em 2020, cerca de 40 organizações da sociedade civil, incluindo centros de estudos e pesquisas em saúde pública e mental, atuantes em relação ao tema das políticas públicas voltadas para as drogas lançaram uma nota técnica, divulgando posição contrária ao Projeto de Lei nº 676/2019, proposto pelo Deputado Estadual Márcio Pacheco (PSC). Esta proposta de Política Estadual de Drogas para o estado do Rio de Janeiro tinha como base dispositivos de repressão e retiradas de direitos já conquistados no âmbito da saúde pública municipal. Divulgada em forma de carta aberta, a Nota Técnica afirmou:<blockquote>Somos totalmente contrários a uma política pública [[Militarização|militarizada]] e que usa do aparato repressivo do Estado para um falso enfrentamento de “guerra às drogas” e que na realidade apenas resulta na criminalização e genocídio da juventude preta. Reivindicamos políticas mais humanas e [[O combate ao racismo é um dever diário (artigo)|antirracistas]] que tenham foco no tratamento do usuário, do acesso ao cuidado e a garantia de direitos como [[moradia]] e assistência social, e a não criminalização de usuárias de drogas. (Trecho da Nota)</blockquote>
== Carta aberta (trechos) ==
== Carta aberta (trechos) ==
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As organizações signatárias, especializadas e atuantes no tema, apresentam a seguinte Nota Técnica referente ao Projeto de Lei nº 676/2019, proposto pelo Deputado Estadual Márcio Pacheco (PSC), que dispõe sobre a Política Estadual sobre Drogas no Estado do Rio de Janeiro. A proposição representa um retrocesso ultraconservador e às políticas de drogas humanizadas e que já são consagradas pela literatura internacional, uma vez que fortalece o proibicionismo, a abstinência, e expansão e financiamento das comunidades terapêuticas e promove a internação compulsória e a repressão como orientadora do marco legal sobre drogas.</blockquote><blockquote>Estamos assistindo à privatização da política de saúde pública e assistência social através de uma ofensiva religiosa e ultraconservadora, reivindicamos a participação efetiva da sociedade civil na discussão da Política Estadual de Drogas, dada a importância do tema e seus impactos, entendemos que a matéria não deve ser tratado apenas no âmbito de encontros virtuais.</blockquote>
As organizações signatárias, especializadas e atuantes no tema, apresentam a seguinte Nota Técnica referente ao Projeto de Lei nº 676/2019, proposto pelo Deputado Estadual Márcio Pacheco (PSC), que dispõe sobre a Política Estadual sobre Drogas no Estado do Rio de Janeiro. A proposição representa um retrocesso ultraconservador e às políticas de drogas humanizadas e que já são consagradas pela literatura internacional, uma vez que fortalece o proibicionismo, a abstinência, e expansão e financiamento das comunidades terapêuticas e promove a internação compulsória e a repressão como orientadora do marco legal sobre drogas.</blockquote><blockquote>Estamos assistindo à privatização da [[Atenção primária, empoderamento e direito à saúde|política de saúde pública]] e assistência social através de uma ofensiva religiosa e ultraconservadora, reivindicamos a participação efetiva da sociedade civil na discussão da Política Estadual de Drogas, dada a importância do tema e seus impactos, entendemos que a matéria não deve ser tratado apenas no âmbito de encontros virtuais.</blockquote>


== Nota Técnica referente ao Projeto de Lei nº 676/2019 ==
== Nota Técnica referente ao Projeto de Lei nº 676/2019 ==
Acesse a Nota Técnica na íntegra:
Acesse a Nota Técnica na íntegra:


[https://dmjracial.com/wp-content/uploads/2020/11/carta-aberta_-politica-estadual-de-drogas-4.pdf Nota Técnica - POSICIONAMENTO SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 676/2019]
<pdf height="1200" width="800">File:NOTA Política Estadual de Drogas.pdf</pdf>


== Ver também ==
== Ver também ==
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[[Categoria:Políticas públicas]]
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[[Categoria:Temática - Saúde]]
[[Categoria:Temática - Saúde]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]

Edição atual tal como às 16h19min de 27 de junho de 2024

Nota Técnica lançada, em 2020, por diversas organizações especializadas no tema das políticas públicas de drogas , posicionando-se de forma contrária ao Projeto de Lei nº 676/2019, que versava sobre uma proposta de Política Estadual sobre Drogas para o estado do Rio de Janeiro com base em dispositivos de repressão e retiradas de direitos conquistados no âmbito da saúde pública. Conforme afirma a Nota, tal projeto de Lei representou um "retrocesso ultraconservador e às políticas de drogas humanizadas e que já são consagradas pela literatura internacional".

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir da rede: Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJR)[1]
Nota Técnica – Política Estadual de Drogas

Sobre[editar | editar código-fonte]

Em 2020, cerca de 40 organizações da sociedade civil, incluindo centros de estudos e pesquisas em saúde pública e mental, atuantes em relação ao tema das políticas públicas voltadas para as drogas lançaram uma nota técnica, divulgando posição contrária ao Projeto de Lei nº 676/2019, proposto pelo Deputado Estadual Márcio Pacheco (PSC). Esta proposta de Política Estadual de Drogas para o estado do Rio de Janeiro tinha como base dispositivos de repressão e retiradas de direitos já conquistados no âmbito da saúde pública municipal. Divulgada em forma de carta aberta, a Nota Técnica afirmou:

Somos totalmente contrários a uma política pública militarizada e que usa do aparato repressivo do Estado para um falso enfrentamento de “guerra às drogas” e que na realidade apenas resulta na criminalização e genocídio da juventude preta. Reivindicamos políticas mais humanas e antirracistas que tenham foco no tratamento do usuário, do acesso ao cuidado e a garantia de direitos como moradia e assistência social, e a não criminalização de usuárias de drogas. (Trecho da Nota)

Carta aberta (trechos)[editar | editar código-fonte]

As organizações signatárias, especializadas e atuantes no tema, apresentam a seguinte Nota Técnica referente ao Projeto de Lei nº 676/2019, proposto pelo Deputado Estadual Márcio Pacheco (PSC), que dispõe sobre a Política Estadual sobre Drogas no Estado do Rio de Janeiro. A proposição representa um retrocesso ultraconservador e às políticas de drogas humanizadas e que já são consagradas pela literatura internacional, uma vez que fortalece o proibicionismo, a abstinência, e expansão e financiamento das comunidades terapêuticas e promove a internação compulsória e a repressão como orientadora do marco legal sobre drogas.

Estamos assistindo à privatização da política de saúde pública e assistência social através de uma ofensiva religiosa e ultraconservadora, reivindicamos a participação efetiva da sociedade civil na discussão da Política Estadual de Drogas, dada a importância do tema e seus impactos, entendemos que a matéria não deve ser tratado apenas no âmbito de encontros virtuais.

Nota Técnica referente ao Projeto de Lei nº 676/2019[editar | editar código-fonte]

Acesse a Nota Técnica na íntegra:

Ver também[editar | editar código-fonte]