Transmasculinidades Negras na Arte: mudanças entre as edições
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Corpos dissidentes também produzem arte e memória na periferia | Autoria: Tomás Araújo | ||
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[[Arquivo:Delicadeza.jpg|miniaturadaimagem|''Fotografia do transmasculino negro, Pedro Jorge. imagem retirada do seu portilofio.'' ]] | [[Arquivo:Delicadeza.jpg|miniaturadaimagem|''Fotografia do transmasculino negro, Pedro Jorge. imagem retirada do seu portilofio.'' ]] | ||
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colonialidade. Este trabalho se debruçou sobre a produção de vida e de arte de pessoas | == Sobre == | ||
transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico. A escolha central | A proposta da pesquisa que aqui apresento como texto tem a propósito de ferir o silêncio imposto aos corpos trans pretos pela colonialidade. Este trabalho se debruçou sobre a produção de vida e de arte de pessoas transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico. A escolha central deste trabalho é potencializar a vida e as vivências de pessoas transmasculinas [[Ser negro no Brasil|negras]]. Por isso parto da escolha epistemológica da [[Interseccionalidade - uma questão sociológica (artigo)|interseccionalidade]] e [http://www.iea.usp.br/noticias/a-escrevivencia-carrega-a-escrita-da-coletividade-afirma-conceicao-evaristo escrevivência] aqui utilizada, como ferramenta potencializadora do resgate das vozes, vidas e produções artísticas transmasculinas negras. | ||
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Por isso parto da escolha epistemológica da interseccionalidade e escrevivência aqui | O trabalho está em encruzilhada: as relações entre raça, classe, gênero e os movimentos dessas categorias se encontram nesse entrecruzamento das dinâmicas sociais e suas experiências. Nesse sentido as transmasculinidades negras estão na contramão dos parâmetros desta ótica eurocêntrica patriarcal da dominação masculina de gênero. | ||
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transmasculinas negras. O trabalho está em encruzilhada | O debate aqui feito sobre as transmasculinidades negras está cruzado com o combate ao [[Racismo, motor da violência (relatório)|racismo]] e a [[Prevenção e enfrentamento da violência contra jovens LGBTs em favelas (cartilha)|transfobia]], que diariamente executa a possibilidade da produção de existência de pessoas trans pretas. Para tanto, analiso e intensifico a produção de vivência e de artes que rompem com a morte e com o modelo imposto pela [[Máquina de moer gente preta - a responsabilidade da branquitude (relatório)|branquitude]] e a cisnormatividade. Desta maneira, busquei difundir narrativas transmasculinas negras e produzir memória de ancestralidade e vida, potencializando narrativas invisibilizadas. | ||
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e suas experiências. Nesse sentido as transmasculinidades negras estão na contramão dos | == Ver também == | ||
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O debate aqui feito sobre as transmasculinidades negras está cruzado com o combate | * [[Novas formas de fazer arte, cultura e comunicação nas favelas (livro)]] | ||
ao racismo e a transfobia, que diariamente executa a possibilidade da produção de existência | * [[Coletivo Arte na Periferia: por uma outra dimensão territorial das artes visuais (dissertação)]] | ||
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rompem com a morte e com o modelo imposto pela branquitude e a cisnormatividade. Desta | |||
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ancestralidade e vida, potencializando narrativas invisibilizadas. | [[Categoria:Temática - Relações Étnico-Raciais]] | ||
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Edição atual tal como às 21h54min de 29 de setembro de 2024
Transmasculinidades Negras na Arte é uma proposta de pesquisa voltada para a produção de vida e de arte de pessoas transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico.
Autoria: Tomás Araújo
TRANS-ATLÂNTICO: Corpos dissidentes também produzem arte e memória na periferia
Sobre[editar | editar código-fonte]
A proposta da pesquisa que aqui apresento como texto tem a propósito de ferir o silêncio imposto aos corpos trans pretos pela colonialidade. Este trabalho se debruçou sobre a produção de vida e de arte de pessoas transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico. A escolha central deste trabalho é potencializar a vida e as vivências de pessoas transmasculinas negras. Por isso parto da escolha epistemológica da interseccionalidade e escrevivência aqui utilizada, como ferramenta potencializadora do resgate das vozes, vidas e produções artísticas transmasculinas negras.
O trabalho está em encruzilhada: as relações entre raça, classe, gênero e os movimentos dessas categorias se encontram nesse entrecruzamento das dinâmicas sociais e suas experiências. Nesse sentido as transmasculinidades negras estão na contramão dos parâmetros desta ótica eurocêntrica patriarcal da dominação masculina de gênero.
O debate aqui feito sobre as transmasculinidades negras está cruzado com o combate ao racismo e a transfobia, que diariamente executa a possibilidade da produção de existência de pessoas trans pretas. Para tanto, analiso e intensifico a produção de vivência e de artes que rompem com a morte e com o modelo imposto pela branquitude e a cisnormatividade. Desta maneira, busquei difundir narrativas transmasculinas negras e produzir memória de ancestralidade e vida, potencializando narrativas invisibilizadas.