Racismo estrutural e pobreza criminalizada: mudanças entre as edições
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Edição atual tal como às 11h08min de 25 de março de 2025
Este estudo investiga a violência sistêmica no contexto policial, marcada por práticas discriminatórias fundamentadas em estereótipos raciais, socioeconômicos e outras formas de exclusão, tema amplamente desenvolvido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O caso emblemático Favela Nova Brasília x Brasil ilustra como o uso excessivo da força, o racismo institucional e a criminalização da pobreza configuram-se de forma transparente de direitos humanos, impactando de maneira devastadora a população das favelas.
Autoria: Soraya de Assunção Gomes, Autoria do verbete: Reprodução.[1]
Este verbete foi adaptado pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco, de acordo com as licenças Creative Commons vigentes.
O caso Favela Nova Brasília como símbolo das desigualdades brasileiras[editar | editar código-fonte]
A violência sistêmica no contexto policial, caracterizada por práticas discriminatórias baseadas em estereótipos raciais, socioeconômicos e outras formas de exclusão, tem sido objeto de análise da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O caso emblemático Favela Nova Brasília vs. Brasil exemplifica essas revelações de direitos humanos, revelando padrões de uso excessivo da força, racismo institucional e criminalização da pobreza, com impactos devastadores nas populações de favelas.
Objetivo da pesquisa[editar | editar código-fonte]
A pesquisa busca responder às seguintes questões:
- Como o racismo estrutural e a criminalização da pobreza são evidenciados e reforçados pela atuação estatal no caso Favela Nova Brasília?
- De que forma essas dinâmicas perpetuam desigualdades sociais e raciais historicamente enraizadas no Brasil?
O objetivo geral é analisar o caso Favela Nova Brasília , demonstrando como o racismo estrutural e a criminalização da pobreza influenciam a atuação estatal e violam os direitos humanos. Para isso, os objetivos específicos são:
- Investigar a interseção entre criminalização da pobreza e racismo estrutural na atuação policial;
- Analisar os impactos dessas dinâmicas em favelas e comunidades negras;
- Avaliar as contribuições da sentença do CIDH para a promoção de políticas públicas que garantam dignidade e direitos às populações vulneráveis.
Trata-se de um estudo qualitativo, de abordagem interdisciplinar e de caráter exploratório, que problematiza a relação entre racismo estrutural, criminalização da pobreza e violência policial. O método de levantamento, baseado na análise documental e em dados secundários, combinado à revisão integrativa da literatura, sustenta a análise.
Sobre a autora[editar | editar código-fonte]
Advogada. Bacharela em Direito pelo Centro Universitário Frassinetti do Recife (Unifafire). Pós-graduada em Inteligência Artificial Aplicada ao Direito, Pós-graduação, em andamento, em Direito Penal, Direito Processual Penal, no Legale Educacional e Residência Jurídica em Direito e Processo Civil na Unifafire.
Pesquisadora do Observatório de Jurisprudência Internacional em Matéria de Direitos Humanos da UFPE e Mestranda em Direitos Humanos, PPGDH, da UFPE.
CV: http://lattes.cnpq.br/7614620085285190.
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil / 09.09.2024
Clique aqui, acesse o documento completo![editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Violência de Estado, operações policiais, chacinas e... um plano
Notas e referências
- ↑ GOMES, Soraya de Assunção. Racismo Estrutural e Pobreza Criminalizada: O caso Favela Nova Brasília como símbolo das desigualdades brasileiras. Cadernos Miroslav Milovic, v. 2, n. 2, p. 35-46, jul./dez. 2024.