Copa do Mundo nas favelas (fotografias): mudanças entre as edições

Edição atual tal como às 17h07min de 17 de agosto de 2023

O fotógrafo Bruno Itan, que vive o cotidiano da vida nas favelas, registra desde a Copa do Mundo de 2014 a forma como torcem os moradores desses espaços do Rio de Janeiro.

Autoria: Bruno Itan

A torcida da favela[editar | editar código-fonte]

Tendo como paixão a documentação do cotidiano das favelas, Bruno Itan passou a registrar as peculiaridades de como os moradores de favelas torcem para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo.

Sempre tem festa na Zona Sul, em Copacabana, mas nunca mostram a favela e seu potencial. É humilde, mas tem a mesma emoção e intenção: apoiar a Seleção Brasileira (Itan para o G1).

Em 2018, uma de suas fotos captou duas crianças negras assistindo a uma partida da Seleção, onde uma delas vestia uma blusa amarela costurada com o número 11 do jogador Philippe Coutinho. O registro chegou até o jogador que enviou uma camisa original da Seleção para o menino Wallace Rocha:

Mesmo com toda humildade, a alegria das crianças está sempre lá. Futebol e favela tem tudo a ver. Se não tem dinheiro para a camisa da Seleção, improvisa com uma amarela, se não tem a do jogador, escreve com canetinha. Mas tem a torcida (Itan para o G1).

Os registros de Bruno também captaram a torcida em meio aos confrontos policiais na Copa de 2022:

Agora mesmo tem um caveirão na entrada do Jacarezinho. Já convivíamos com o Cidade Integrada, com o Bope e o Choque desde o início do ano, mas, com os confrontos da semana passada, chegou esse blindado. Enquanto na Rocinha, Penha e Alemão tem telão. No Jacarezinho tem caveirão, diz ele que fez o registro do que é torcer na Copa em meio à guerra que acontece nas favelas (Itan para o G1).

Repercussão[editar | editar código-fonte]

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Ver também[editar | editar código-fonte]

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- Autoria: Bruno Itan.
+O fotógrafo Bruno Itan, que vive o cotidiano da vida nas favelas, registra desde a Copa do Mundo de 2014 a forma como torcem os moradores desses espaços do Rio de Janeiro.
-O fotógrafo Bruno Itan registra desde a Copa do Mundo de 2014 a forma como torcem os moradores de favelas do Rio de Janeiro.
+ Autoria: Bruno Itan
 == A torcida da favela ==
-Tendo como paixão a documentação do cotidiano das favelas, Bruno Itan passou a registrar as peculiaridades de como os moradores de favelas torcem para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo.<blockquote>Sempre tem festa na Zona Sul, em Copacabana, mas nunca mostram a favela e seu potencial. É humilde, mas tem a mesma emoção e intenção: apoiar a Seleção Brasileira (Itan para o G1).</blockquote>Em 2018, uma de suas fotos captou duas crianças negras assistindo a uma partida da Seleção, onde uma delas vestia uma blusa amarela costurada com o número 11 do jogador Philippe Coutinho. O registro chegou até o jogador que enviou uma camisa original da Seleção para o menino Wallace Rocha:<blockquote>Mesmo com toda humildade, a alegria das crianças está sempre lá. Futebol e favela tem tudo a ver. Se não tem dinheiro para a camisa da Seleção, improvisa com uma amarela, se não tem a do jogador, escreve com canetinha. Mas tem a torcida (Itan para o G1).</blockquote>Os registros de Bruno também captaram a torcida em meio aos confrontos policiais na Copa de 2022:<blockquote>Agora mesmo tem um caveirão na entrada do Jacarezinho. Já convivíamos com o Cidade Integrada, com o Bope e o Choque desde o início do ano, mas, com os confrontos da semana passada, chegou esse blindado. Enquanto na Rocinha, Penha e Alemão tem telão. No Jacarezinho tem caveirão, diz ele que fez o registro do que é torcer na Copa em meio à guerra que acontece nas favelas (Itan para o G1).</blockquote>
+Tendo como paixão a documentação do cotidiano das favelas, Bruno Itan passou a registrar as peculiaridades de como os moradores de favelas torcem para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo.<blockquote>Sempre tem festa na Zona Sul, em Copacabana, mas nunca mostram a favela e seu potencial. É humilde, mas tem a mesma emoção e intenção: apoiar a Seleção Brasileira (Itan para o G1).</blockquote>Em 2018, uma de suas fotos captou duas crianças negras assistindo a uma partida da Seleção, onde uma delas vestia uma blusa amarela costurada com o número 11 do jogador Philippe Coutinho. O registro chegou até o jogador que enviou uma camisa original da Seleção para o menino Wallace Rocha:<blockquote>Mesmo com toda humildade, a alegria das crianças está sempre lá. [[Taça das Favelas|Futebol]] e favela tem tudo a ver. Se não tem dinheiro para a camisa da Seleção, improvisa com uma amarela, se não tem a do jogador, escreve com canetinha. Mas tem a torcida (Itan para o G1).</blockquote>Os registros de Bruno também captaram a torcida em meio aos [[Violência de Estado, operações policiais, chacinas e... um plano|confrontos policiais]] na Copa de 2022:<blockquote>Agora mesmo tem um caveirão na entrada do Jacarezinho. Já convivíamos com o Cidade Integrada, com o Bope e o Choque desde o início do ano, mas, com os confrontos da semana passada, chegou esse blindado. Enquanto na [[Rocinha]], Penha e [[Complexo do Alemão|Alemão]] tem telão. No [[Jacarezinho, Rio de Janeiro|Jacarezinho]] tem caveirão, diz ele que fez o registro do que é torcer na Copa em meio à guerra que acontece nas favelas (Itan para o G1).</blockquote>
 == Repercussão ==
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 == Ver também ==
-* [[Fotógrafa de favela Thaís Alvarenga]]
 * [[Fotoguerrilha (coletivo)]]
 * [[Imagens do Coronavírus e as Favelas]]