Memória Viva: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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== Entrevistados (as) ==
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'''Clique em um dos nomes abaixo e acesse o verbete com a entrevista de cada liderança (em construção):'''
'''Clique em um dos nomes abaixo e acesse o perfil da liderança envolvida no projeto.'''


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=== [[Memória Viva - Marcelo Dias (série de entrevistas)|Marcelo Dias]] ===
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Advogado com pós-graduação em Direitos Humanos pela Cândido Mendes, membro da Frente Democrática da Advocacia e da Frente de Juristas Negras e Negros. É filiado ao IPCN (Instituto de Pesquisas das Culturas Negras) desde 1987, sendo membro do Conselho Diretor, e militante do [[Movimento Negro Unificado (MNU)|MNU (Movimento Negro Unificado)]].
Marcelo Dias é advogado com pós-graduação em Direitos Humanos pela Cândido Mendes, membro da Frente Democrática da Advocacia e da Frente de Juristas Negras e Negros. É filiado ao IPCN (Instituto de Pesquisas das Culturas Negras) desde 1987, sendo membro do Conselho Diretor, e militante do [[Movimento Negro Unificado (MNU)|MNU (Movimento Negro Unificado)]].


=== [[Memória Viva - Sonia Fleury (série de entrevistas)|Sonia Fleury]] ===
=== [[Memória Viva - Sonia Fleury (série de entrevistas)|Sonia Fleury]] ===

Edição atual tal como às 07h12min de 1 de novembro de 2024

Memória Viva é um projeto que reúne entrevistas com lideranças comunitárias de vários territórios da cidade do Rio de Janeiro, produzida pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco e com previsão de lançamento para novembro de 2024.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Logo do Memória Viva.
Logo do Memória Viva.

Apresentação do projeto[editar | editar código-fonte]

Monica Francisco - Memoria Viva.png

O Memória Viva é apresentado por Mônica Francisco, liderança histórica do Morro do Borel, cientista social e ex-deputada estadual, que a cada episódio bate um papo sobre as trajetórias de lideranças de favelas do Rio de Janeiro.

A ideia do projeto é criar um espaço de conversa no qual moradores possam reviver lembranças do passado, fazer análises da presente conjuntura e debater perspectivas sobre o futuro das favelas.

A previsão de lançamento do projeto é novembro de 2024, sendo lançado primeiramente os vídeos que ficarão disponíveis para acesso virtual e gratuito na plataforma da wikiFavelas e, além disso, os episódios serão transformados em podcasts.

Formato e Referências[editar | editar código-fonte]

Memória Viva - Formato e Referências

Gravações (Apoio)[editar | editar código-fonte]

As gravações foram realizadas em diferentes locações, com apoio da equipe da VideoSaúde Distribuidora da Fundação Oswaldo Cruz[1], e o projeto se inspira em alguns projetos que já trabalharam o registro de memórias, como o "A favela fala" CPDOC/FGV (O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)[2] , o "Espelho" (Canal Brasil), o "Conexões Urbanas" (Multishow), a série "Memórias" (Bom Dia Rio) e o programa Papo na Laje (TVC Rio).

Gravações - Memória Viva

Parcerias[editar | editar código-fonte]

Vídeo Saúde - Distribuidora da Fundação Oswaldo Cruz

Canal Saúde

90 x Favela - Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro

Equipe de produção[editar | editar código-fonte]

Equipe do Memória Viva.
Parte da equipe de produção do Memória Viva.
  • Apresentação: Mônica Francisco;
  • Coordenação: Palloma Menezes;
  • Direção e gravação: Arthur William;
  • Direção e gravação: Paulo Lara;
  • Pesquisa e roteiro: Gabriel Nunes Nobre;
  • Pesquisa e roteiro: Norma Miranda;
  • Edição: Gislaine Lima.

Entrevistados (as)[editar | editar código-fonte]

Memória Viva

Clique em um dos nomes abaixo e acesse o perfil da liderança envolvida no projeto.

Itamar Silva[editar | editar código-fonte]

Itamar Silva é nascido e criado no Morro Santa Marta (localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro), onde desde a década de 1980 atua como líder comunitário.Cresceu em uma casa com muita conexão, de muitos movimentos culturais, afinal seu pai era uma figura popular ligado à Folia de Reis e ao samba e sua avó era rezadeira.

Alan Brum[editar | editar código-fonte]

Alan Brum é Sociólogo e morador do Complexo de Favelas do Alemão. Atualmente é Doutorando em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ. e coordenador do CEPEDOCA (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX) e Projeto Memória Viva. É cofundador e Diretor Presidente do Instituto Raízes em Movimento. Professor convidado do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade - HESFA/UFRJ. Coordenador do Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão e Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco.

Sr. Beserra[editar | editar código-fonte]

Morou por 8 anos no Jacarezinho e há 50 anos mora em Manguinhos. É motorista de caminhão aposentado, com 23 anos de profissão, tendo antes trabalhado por 2 anos como motorista de táxi. Isso depois de ter sido metalúrgico por 22 anos. Foi casado, separado após 14 anos. Teve 2 filhas: a filha mais nova falecida aos 38 anos e a mais velha, hoje com 47 anos, formada em Administração. Natural de Venturosa, nasceu na Fazenda Pau Ferro no sertão de Pernambuco, onde trabalhou até 17 anos como lavrador de terra. Filho de lavrador de terras dos outros.

Cleonice Dias[editar | editar código-fonte]

Uma cidadã do mundo. Mãe, avó, Pedagoga, Professora e militante dos movimentos sociais. Seu curso de aperfeiçoamento, aprendizado e especialização foi feito na Cidade de Deus (Rio de Janeiro).

Claudia Rose[editar | editar código-fonte]

Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o Conjunto de Favelas da Maré. Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré e participei da idealização do projeto do Museu da Maré. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré.

Iara e Carlos[editar | editar código-fonte]

Iara Oliveira é cofundadora e coordenadora do Grupo Alfazendo, na Cidade de Deus. É professora, pesquisadora , palestrante e também consultora em metodologia participativa. Coordenou pesquisa em 22 Favelas da Zona Oeste sobre Saneamento e Água e outra pesquisa sobre a construção do plano de Desenvolvimento local CDD. É cofundadora do Comitê Comunitária CDD e Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento local e coordena o grupo Congresso de mulheres de Favelas e periferia.

Marcelo Dias[editar | editar código-fonte]

Marcelo Dias é advogado com pós-graduação em Direitos Humanos pela Cândido Mendes, membro da Frente Democrática da Advocacia e da Frente de Juristas Negras e Negros. É filiado ao IPCN (Instituto de Pesquisas das Culturas Negras) desde 1987, sendo membro do Conselho Diretor, e militante do MNU (Movimento Negro Unificado).

Sonia Fleury[editar | editar código-fonte]

Criadora e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, wikifavelas.com.br. Iniciou sua carreira acadêmica no Setor de Psicologia Social da UFMG, sob a coordenação do Professor Célio Garcia, onde desenvolveu atividades de docência, pesquisa e análise institucional durante a década de 1970. Neste período participou de análises institucionais com Michel Foucault e Georges Lapassade (ver G. Lapassade. Les chevaux du diable. Une derive transversaliste. Universitaires, Paris. 1974).

Juliana França[editar | editar código-fonte]

Cria de Japeri, na Baixada Fluminense. É mestre em filosofia pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), atriz e diretora, sendo Vice-Presidenta e Coordenadora Artística do Grupo Código, em Japeri. Participou da montagem “Inimigo do Povo (2009)”, com mais de 30 prêmios em festivais e elaborou a peça “Até aonde vão suas raízes? (2021)”, sua primeira dramaturgia infanto-juvenil.

Jurema Batista[editar | editar código-fonte]

Graduada em Letras pela Universidade Santa Úrsula e eleita a primeira deputada estadual negra do Rio de Janeiro em 2002. Nascida no Morro do Andaraí, no Rio, ajudou a fundar a Associação de Moradores do Morro do Andaraí, onde foi presidente e em 1992 foi eleita vereadora pela cidade do Rio de Janeiro. Teve uma vida de militância no movimento negro e foi indicada ao Premio Nobel da Paz em 2005.

Mônica Francisco[editar | editar código-fonte]

Cientista social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e cria do Morro do Borel, no Rio de Janeiro, possui mais de 30 anos de atuação nos movimentos populares de favela e foi eleita deputada estadual em 2018. Com a vida forjada na luta e na fé, tem a trajetória construída no sobe e desce dos becos da favela, entre o trabalho como doméstica ou operária, os estudos, a família, a militância e a igreja, onde vive uma fé que se manifesta em defesa dos mais pobres e vulneráveis.

Benedita da Silva[editar | editar código-fonte]

Benedita Sousa da Silva Sampaio (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1942) é uma servidora pública, professora, auxiliar de enfermagem, assistente social e política brasileira filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi a 59ª governadora do Rio de Janeiro e atualmente é deputada federal (2023-2026).

Primeira senadora negra do Brasil, também sendo ativista política do Movimento Negro e assumidamente feminista, Benedita Sousa da Silva nasceu no dia 26 de abril de 1942, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro. Filha da lavadeira Maria da Conceição Sousa da Silva, e do pedreiro e lavador de carro José Tobias da Silva.

Ver também[editar | editar código-fonte]