De teto e chão não abrimos mão: mudanças entre as edições
m (Kita Pedroza moveu De teto e chão não abrimos mão! para De teto e chão não abrimos mão: caracter especial) |
(revisão) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{DISPLAYTITLE:De teto e chão não abrimos mão!}} | |||
<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height:107%">A [[União dos Movimentos de Moradia São Paulo (UMM-SP)|União dos Movimentos de Moradia de São Paulo]], entidade filiada à Central de Movimentos Populares (CMP), realiza, desde 2019, um conjunto de atividades de organização, formação e luta nas favelas e ocupações da cidade de São Paulo, sob o lema "De Teto e Chão Não Abrimos Mão"! As ações tiveram início em 15 de junho, com a realização do 5º Seminário Estadual de Favelas e Ocupações, na sede do Movimento de Moradia da Zona Oeste, na Barra Funda, São Paulo.</span></span></span></p> | <p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height:107%">A [[União dos Movimentos de Moradia São Paulo (UMM-SP)|União dos Movimentos de Moradia de São Paulo]], entidade filiada à Central de Movimentos Populares (CMP), realiza, desde 2019, um conjunto de atividades de organização, formação e luta nas favelas e ocupações da cidade de São Paulo, sob o lema "De Teto e Chão Não Abrimos Mão"! As ações tiveram início em 15 de junho, com a realização do 5º Seminário Estadual de Favelas e Ocupações, na sede do Movimento de Moradia da Zona Oeste, na Barra Funda, São Paulo.</span></span></span></p> | ||
'''Autoria''': Hugo Fanton | |||
== A iniciativa == | == A iniciativa == | ||
<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height:107%">A iniciativa possui como objetivos realizar um amplo debate sobre a conjuntura que atinge especialmente as pessoas que vivem em assentamentos precários no estado de São Paulo, em luta pelo acesso à terra e moradia, frente ao escandaloso avanço da especulação imobiliária, e o processo de privatização dos territórios, por meio das Parcerias Público Privadas (PPPs), que atingem de forma perversa os mais pobres nas cidades, grandes, pequenas e médias. Se comer, a gente não paga o aluguel, e se paga o aluguel, a gente não come! Além disso, busca-se realizar uma avaliação dos impactos da legislação de regularização fundiária, em especial a Lei Federal 13465/2017, para os assentamentos populares, sobretudo os ameaçados de reintegração de posse. O terceiro objetivo é fortalecer a nossa organização e a luta pela terra, pela reforma urbana e pelo direito à cidade, especialmente nos territórios mais vulneráveis, estabelecendo uma agenda de lutas e de formação de base, garantindo que em cada vila, em cada favela, em cada mutirão, em cada conjunto habitacional e em cada ocupação a nossa palavra de ordem seja sempre: De teto e chão, não abrimos mão!</span></span></span></p> | <p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height:107%">A iniciativa possui como objetivos realizar um amplo debate sobre a conjuntura que atinge especialmente as pessoas que vivem em assentamentos precários no estado de São Paulo, em luta pelo acesso à terra e [[moradia]], frente ao escandaloso avanço da especulação imobiliária, e o processo de privatização dos territórios, por meio das Parcerias Público Privadas (PPPs), que atingem de forma perversa os mais pobres nas cidades, grandes, pequenas e médias. Se comer, a gente não paga o aluguel, e se paga o aluguel, a gente não come! Além disso, busca-se realizar uma avaliação dos impactos da legislação de [[Regularização Urbanística e Fundiária|regularização fundiária]], em especial a Lei Federal 13465/2017, para os assentamentos populares, sobretudo os ameaçados de reintegração de posse. O terceiro objetivo é fortalecer a nossa organização e a luta pela terra, pela [[Reforma urbana é direito à cidade (entrevista)|reforma urbana]] e pelo direito à cidade, especialmente nos territórios mais vulneráveis, estabelecendo uma agenda de lutas e de formação de base, garantindo que em cada vila, em cada favela, em cada mutirão, em cada [[Cruzada São Sebastião|conjunto habitacional]] e em cada ocupação a nossa palavra de ordem seja sempre: De teto e chão, não abrimos mão!</span></span></span></p> | ||
== Articulações == | == Articulações == | ||
Linha 20: | Linha 21: | ||
[[Category:São Paulo]] [[Category:Jaraguá]] [[Category:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]] [[Category:Temática - Habitação]] | [[Category:São Paulo]] [[Category:Jaraguá]] [[Category:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]] [[Category:Temática - Habitação]] | ||
[[Categoria:Moradia]] | |||
[[Categoria:Regularização fundiária]] | |||
[[Categoria:Direitos]] |
Edição atual tal como às 12h30min de 27 de setembro de 2023
A União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, entidade filiada à Central de Movimentos Populares (CMP), realiza, desde 2019, um conjunto de atividades de organização, formação e luta nas favelas e ocupações da cidade de São Paulo, sob o lema "De Teto e Chão Não Abrimos Mão"! As ações tiveram início em 15 de junho, com a realização do 5º Seminário Estadual de Favelas e Ocupações, na sede do Movimento de Moradia da Zona Oeste, na Barra Funda, São Paulo.
Autoria: Hugo Fanton
A iniciativa[editar | editar código-fonte]
A iniciativa possui como objetivos realizar um amplo debate sobre a conjuntura que atinge especialmente as pessoas que vivem em assentamentos precários no estado de São Paulo, em luta pelo acesso à terra e moradia, frente ao escandaloso avanço da especulação imobiliária, e o processo de privatização dos territórios, por meio das Parcerias Público Privadas (PPPs), que atingem de forma perversa os mais pobres nas cidades, grandes, pequenas e médias. Se comer, a gente não paga o aluguel, e se paga o aluguel, a gente não come! Além disso, busca-se realizar uma avaliação dos impactos da legislação de regularização fundiária, em especial a Lei Federal 13465/2017, para os assentamentos populares, sobretudo os ameaçados de reintegração de posse. O terceiro objetivo é fortalecer a nossa organização e a luta pela terra, pela reforma urbana e pelo direito à cidade, especialmente nos territórios mais vulneráveis, estabelecendo uma agenda de lutas e de formação de base, garantindo que em cada vila, em cada favela, em cada mutirão, em cada conjunto habitacional e em cada ocupação a nossa palavra de ordem seja sempre: De teto e chão, não abrimos mão!
Articulações[editar | editar código-fonte]
Em decorrência do Seminário, em setembro de 2019 foi realizada a 2ª Missão sobre violações do direito à moradia em Ribeirão Preto e Região, que promoveu a interlocução entre favelas e ocupações da região e uma plenária de organização da luta, com resultados concretos, como a ocupação da Câmara Municipal e a interrupção de processos de despejo. Em outubro, foi realizado o Encontro Sul de favelas e ocupações da cidade de São Paulo, na região do Conceição, próximo à represa Billings. Também foi produzido um Jornal das Favelas e Ocupações da Zona Oeste e Noroeste, para fortalecer a luta nas favelas do City Jaraguá, Spama, Minas_Gás, Estação_Jaraguá e Vira-Lata.
Veja também[editar | editar código-fonte]
- Central de Movimentos Populares de São Paulo - CMP/SP
- Mutirão
- Regularização da Terra e da Moradia: como implementar (cartilha)
- Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste 1
- Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
- Campanha Despejo Zero - Pela Vida no Campo e na Cidade
- União dos Movimentos de Moradia São Paulo (UMM-SP)
- União por Moradia Popular do Rio de Janeiro
- Monas da Lona Preta (projeto)