Transmasculinidades Negras na Arte

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Revisão de 18h00min de 29 de maio de 2024 por Kita Pedroza (discussão | contribs) (resumo, autoria, interlinks, hiperlink, formatação, ver também, categorias, palavras-chave)
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)

Transmasculinidades Negras na Arte é uma proposta de pesquisa voltada para a produção de vida e de arte de pessoas transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico.

Autoria: Tomás Araújo

TRANS-ATLÂNTICO: Corpos dissidentes também produzem arte e memória na periferia

A arte transmasculina preta nasce na favela.

Fotografia do transmasculino negro, Pedro Jorge. imagem retirada do seu portilofio.

Sobre[editar | editar código-fonte]

A proposta da pesquisa que aqui apresento como texto tem a propósito de ferir o silêncio imposto aos corpos trans pretos pela colonialidade. Este trabalho se debruçou sobre a produção de vida e de arte de pessoas transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico. A escolha central deste trabalho é potencializar a vida e as vivências de pessoas transmasculinas negras. Por isso parto da escolha epistemológica da interseccionalidade e escrevivência aqui utilizada, como ferramenta potencializadora do resgate das vozes, vidas e produções artísticas transmasculinas negras.

O trabalho está em encruzilhada: as relações entre raça, classe, gênero e os movimentos dessas categorias se encontram nesse entrecruzamento das dinâmicas sociais e suas experiências. Nesse sentido as transmasculinidades negras estão na contramão dos parâmetros desta ótica eurocêntrica patriarcal da dominação masculina de gênero.

O debate aqui feito sobre as transmasculinidades negras está cruzado com o combate ao racismo e a transfobia, que diariamente executa a possibilidade da produção de existência de pessoas trans pretas. Para tanto, analiso e intensifico a produção de vivência e de artes que rompem com a morte e com o modelo imposto pela branquitude e a cisnormatividade. Desta maneira, busquei difundir narrativas transmasculinas negras e produzir memória de ancestralidade e vida, potencializando narrativas invisibilizadas.

Ver também[editar | editar código-fonte]