Produção de Conhecimentos em Favelas

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Revisão de 05h56min de 19 de junho de 2024 por Caiqueazael (discussão | contribs)

O presente verbete reúne informações sobre diferentes iniciativas de produção de conhecimentos em favelas no Estado do Rio de Janeiro. Desde a origem das favelas no Rio de Janeiro, os moradores destes territórios organizam-se para garantir seu acesso a serviços e direitos básicos, por meio de uma série de iniciativas. Observa-se que, na virada para o século XXI, há uma significativa diversificação das iniciativas em defesa dos direitos de cidadania e do direito à cidade nesses territórios.

No presente verbete, exploramos como tal diversificação está conectada também com iniciativas de produção de conhecimento e memórias, que se mostra central para a própria disputa política e organização popular nestes territórios, considerando, por exemplo, que a geração de dados desde os territórios pode contribuir para a luta social e invenção de soluções para problemas enfrentados no cotidiano.

Durante a pandemia de coronavírus, por exemplo, diante do descaso do poder público em enfrentar a pandemia com responsabilidade nas favelas e periferias, acompanhamos uma série de iniciativas de produção de conhecimentos sobre a pandemia - com a criação de Painéis Comunitários, por exemplo - que, em um primeiro momento, contribuía para a organização do enfrentamento à pandemia nas favelas, mas também operou uma disputa sobre a verdade da pandemia nas favelas e periferias.

A presente, preliminarmente divulgada no verbete a seguir, é desenvolvida por uma rede de pesquisadores e ativistas de diferentes universidades e lideranças de favelas. O verbete, que está em contínua construção, pretende ilustrar sobre algumas


Ciclo de Debates sobre Produção de Conhecimento em Favelas

Realizado durante os meses de setembro e dezembro de 2023, o ciclo debateu sobre a produção de conhecimentos e a preservação de memórias em/de favelas e periferias do Rio de Janeiro nas últimas décadas, a partir do diálogo com atores das favelas.

Veja o verbete

Rio de Janeiro de 2019 a 2022

Apresenta as chacinas policiais ocorridas no Rio de Janeiro entre 2019 e 2022, durante os governos de Wilson Witzel e Cláudio Castro, em uma linha do tempo.

Veja o verbete

Relatórios do GENI

Os relatórios feitos pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (UFF) exploram melhor o cenário da política de segurança e nos ajudam a compreender as chacinas no Estado.

Veja o verbete

Segurança pública

Levantamento sobre políticas de segurança pública no Rio de Janeiro entre 2007 e 2022

Veja o verbete

Políticas urbanas

Apresenta um levantamento das políticas urbanas no Rio de Janeiro entre 2007 e 2022.

Veja o verbete

Movimentos sociais

Apresenta um levantamento de movimentos sociais criados no Rio de Janeiro entre 2007 e 2022.

Veja o verbete


Dossiê sobre a Chacina de Acari no Le Monde

Publicado originalmente no Le Monde Diplomatique Brasil, este especial de trabalhos se propõe a relacionar matérias e estudos que dialogam com os 32 anos da chacina de Acari, ocorrida em 26 de julho de 1990.

A relação de textos tem o intuito de dar voz aos episódios de sofrimento e dor causados pelo Estado Brasileiro, seja no contexto da ditadura militar ou mesmo no cenário de democracia. Traz também a narrativa das lutas que tramitam em esfera jurídica e seguem desprovidas de políticas de reparação que sejam de fato suficientes.

Veja o verbete

Audiovisual

Alguns filmes e documentários que ajudam a discutir o tema:

Brasil, um país violento

A 13ª Emenda

Intervenção na cidade, militarização do medo

Entre Muros e Favelas

Memórias de um passado presente

Memórias de um passado presente

Memórias de um passado presente

Outros conteúdos sobre chacinas disponíveis no Dicionário

Confira todos os conteúdos do Dicionário de Favelas sobre o tema.

Chacinas

Bibliografia Complementar sobre o Tema

Para aprofundar os estudos na área de Produção de Conhecimentos em Favelas, indicamos a leitura de alguns textos. Confira clicando aqui.