Minha carne - diário de uma prisão (livro): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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'''Autoria''': Clara Polycarpo  
O livro "Minha carne: diário de uma prisão", escrito por Preta Ferreira, relata sua prisão injusta em junho de 2019 e sua experiência no sistema prisional até outubro do mesmo ano. A obra aborda os desafios enfrentados, as emoções vividas e inclui reflexões pós-cárcere durante a [[Análises e propostas sobre a realidade do coronavírus nas favelas|pandemia]]. Publicado pela Boitempo Editorial em dezembro de 2020, o livro mescla a rotina da autora com poemas e músicas, expressando um grito por justiça e destacando eventos inesperados, como a visita da ativista Angela Davis. A narrativa evidencia a luta política e as questões culturais, enquadrando-se nas categorias de livros, prisão, negritude e luta política do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Autoria: Preta Ferreira.


= Minha carne: diário de uma prisão, de Preta Ferreira =
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No dia 24 de junho de 2019, Preta Ferreira e seus familiares foram surpreendidos pela manhã por dois homens, uma mulher e um mandado de busca e apreensão. Não seria a primeira nem a última vez que Preta precisaria lidar com o abuso do Estado, e, nesse caso, nas primeiras páginas de seu diário, a artista já mostra a confiança de que o infortúnio duraria, no máximo, alguns dias. No entanto, ao contrário de suas expectativas iniciais, Preta Ferreira ficou presa injustamente até 10 de outubro de 2019.&nbsp;<br/> <br/> Em Minha carne: diário de uma prisão, estão relatados os longos dias de cárcere, os processos pelos quais passou, as etapas do sistema prisional, os trâmites jurídicos, as emoções que viveu e o que ouviu de outras mulheres com quem compartilhou esse tempo. Com oscilações de humor – como medo, raiva e também inspiração –, Preta escreve e mescla sua rotina e seus pensamentos com poemas e músicas. O tom da obra remete, ainda, a um grito por justiça.&nbsp;<br/> <br/> O livro conta com uma apresentação sobre a vida da cantora e com surpresas inesperadas – como quando recebeu a visita, em sua casa, da ativista Angela Davis –, além de reflexões pós-cárcere em plena pandemia. Respondendo ao processo em liberdade e obrigada a seguir diversas regras, como horário para sair e voltar para casa e compromissos no fórum de justiça, ainda há um árduo caminho até a finalização do processo: "Eu tô livre, mas continuo presa".&nbsp;
No dia 24 de junho de 2019, Preta Ferreira e seus familiares foram surpreendidos pela manhã por dois homens, uma mulher e um mandado de busca e apreensão. Não seria a primeira nem a última vez que Preta precisaria lidar com o abuso do Estado, e, nesse caso, nas primeiras páginas de seu diário, a artista já mostra a confiança de que o infortúnio duraria, no máximo, alguns dias. No entanto, ao contrário de suas expectativas iniciais, Preta Ferreira ficou presa injustamente até 10 de outubro de 2019.&nbsp;<br/> <br/> Em Minha carne: diário de uma prisão, estão relatados os longos dias de cárcere, os processos pelos quais passou, as etapas do sistema prisional, os trâmites jurídicos, as emoções que viveu e o que ouviu de outras mulheres com quem compartilhou esse tempo. Com oscilações de humor – como medo, raiva e também inspiração –, Preta escreve e mescla sua rotina e seus pensamentos com poemas e músicas. O tom da obra remete, ainda, a um grito por justiça.&nbsp;<br/> <br/> O livro conta com uma apresentação sobre a vida da cantora e com surpresas inesperadas – como quando recebeu a visita, em sua casa, da ativista Angela Davis –, além de reflexões pós-cárcere em plena [[Análises e propostas sobre a realidade do coronavírus nas favelas|pandemia]]. Respondendo ao processo em liberdade e obrigada a seguir diversas regras, como horário para sair e voltar para casa e compromissos no fórum de justiça, ainda há um árduo caminho até a finalização do processo: "Eu tô livre, mas continuo presa".&nbsp;


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== Ver também ==
*[[A violência política contra as mulheres negras (pesquisa)]]
*[[A radical imaginação política das mulheres negras brasileiras (livro)]]
*[[Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial]]
*[[União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro)]]
 
{{Mais livros}}
 
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Edição atual tal como às 13h28min de 1 de março de 2024

O livro "Minha carne: diário de uma prisão", escrito por Preta Ferreira, relata sua prisão injusta em junho de 2019 e sua experiência no sistema prisional até outubro do mesmo ano. A obra aborda os desafios enfrentados, as emoções vividas e inclui reflexões pós-cárcere durante a pandemia. Publicado pela Boitempo Editorial em dezembro de 2020, o livro mescla a rotina da autora com poemas e músicas, expressando um grito por justiça e destacando eventos inesperados, como a visita da ativista Angela Davis. A narrativa evidencia a luta política e as questões culturais, enquadrando-se nas categorias de livros, prisão, negritude e luta política do Dicionário de Favelas Marielle Franco.

Autoria: Preta Ferreira.

Minha carne: diário de uma prisão, de Preta Ferreira[editar | editar código-fonte]

Preta Ferreira.jpg

Sinopse[editar | editar código-fonte]

No dia 24 de junho de 2019, Preta Ferreira e seus familiares foram surpreendidos pela manhã por dois homens, uma mulher e um mandado de busca e apreensão. Não seria a primeira nem a última vez que Preta precisaria lidar com o abuso do Estado, e, nesse caso, nas primeiras páginas de seu diário, a artista já mostra a confiança de que o infortúnio duraria, no máximo, alguns dias. No entanto, ao contrário de suas expectativas iniciais, Preta Ferreira ficou presa injustamente até 10 de outubro de 2019. 

Em Minha carne: diário de uma prisão, estão relatados os longos dias de cárcere, os processos pelos quais passou, as etapas do sistema prisional, os trâmites jurídicos, as emoções que viveu e o que ouviu de outras mulheres com quem compartilhou esse tempo. Com oscilações de humor – como medo, raiva e também inspiração –, Preta escreve e mescla sua rotina e seus pensamentos com poemas e músicas. O tom da obra remete, ainda, a um grito por justiça. 

O livro conta com uma apresentação sobre a vida da cantora e com surpresas inesperadas – como quando recebeu a visita, em sua casa, da ativista Angela Davis –, além de reflexões pós-cárcere em plena pandemia. Respondendo ao processo em liberdade e obrigada a seguir diversas regras, como horário para sair e voltar para casa e compromissos no fórum de justiça, ainda há um árduo caminho até a finalização do processo: "Eu tô livre, mas continuo presa". 

Editora[editar | editar código-fonte]

  • Editora : Boitempo Editorial; 1ª edição (11 dezembro 2020)

Lançamento[editar | editar código-fonte]

   

Ver também[editar | editar código-fonte]

Mais livros[editar código-fonte]