Porta Vozes da Resistência (livro): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(O livro é uma coletânea de artigos escritos pela Deputada Mônica Francisco e os Professores Davison Coutinho e Walmyr Junior para o Jornal do Brasil)
 
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Autoria: Monica Francisco, Davison Coutinho e Walmyr Junior.
O livro Porta Vozes da Resistência é uma coletânea de artigos escritos pela Deputada [[Mônica Francisco (PSOL/RJ) - Borel - RJ|Mônica Francisco]] e os Professores Davison Coutinho e Walmyr Junior para o Jornal do Brasil.
Autoria: Monica Francisco, Davison Coutinho e Walmyr Junior.
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O livro é uma coletânea de artigos escritos pela Deputada [[Mônica Francisco (PSOL/RJ) - Borel - RJ|Mônica Francisco]] e os Professores Davison Coutinho e Walmyr Junior para o Jornal do Brasil.


== Sinopse com apresentação dos autores ==
== Sinopse com apresentação dos autores ==
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'''Mônica Francisco é do Morro do Borel, formada em Ciências Sociais pela UERJ. Ela comenta a respeito da importância de se escrever a realidade vivenciada por quem vem de favela:'''
'''Mônica Francisco é do [[Morro do Borel (memórias)|Morro do Borel,]] formada em Ciências Sociais pela UERJ. Ela comenta a respeito da importância de se escrever a realidade vivenciada por quem vem de favela:'''


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Edição atual tal como às 09h27min de 18 de outubro de 2023

O livro Porta Vozes da Resistência é uma coletânea de artigos escritos pela Deputada Mônica Francisco e os Professores Davison Coutinho e Walmyr Junior para o Jornal do Brasil.

Autoria: Monica Francisco, Davison Coutinho e Walmyr Junior.
Livro Porta Vozes da Resistência / Capa

Sinopse com apresentação dos autores[editar | editar código-fonte]

O livro Porta Vozes da Resistência foi lançado na última segunda (22) e reúne artigos escritos entre 2013 e 2018 por Monica Francisco, Davison Coutinho e Walmyr Junior para a Coluna Comunidade em Pauta do Jornal do Brasil, relatando as lutas, alegrias e desafios das favelas onde nasceram e cresceram.

Davison é cria da Rocinha, graduado, mestre e doutorando em Desing pela PUC-Rio, professor e líder comunitário. Sobre a sua experiência em escrever o livro, ele conta:

Davison Coutinho. Foto: acervo pessoal

Escrever uma literatura negra, periférica e favelada é continuar um legado iniciado lá atrás por Carolina Maria de Jesus, carregado até hoje por Conceição Evaristo e por tantos outros autores negros, de origem humilde, mas que, infelizmente, ainda no dia de hoje, são literaturas pouco consumidas ou de pouco acesso. É uma felicidade muito grande, enquanto moradores de favelas, ter a capacitação, a possibilidade de escrever sobre nós mesmos” , diz Davison.



Mônica Francisco é do Morro do Borel, formada em Ciências Sociais pela UERJ. Ela comenta a respeito da importância de se escrever a realidade vivenciada por quem vem de favela:

Mônica Francisco. Foto reprodução

Registrar os artigos que escrevemos para o Jornal do Brasil em um livro é dizer que as denúncias que fazíamos ainda são atuais, que os nossos gritos de dor continuam ecoando. Os artigos traduzem a indignidade que impõem aos que moram nas favelas, mas, também, são palavras de esperança. O que registramos no livro são as certezas das nossas lutas. Fomos moldados dentro da desigualdade e queremos justiça”, afirma Mônica.

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Walmyr Junior é do Complexo da Maré, professor de história pela PUC-Rio, pós-graduado em Juventudes com especialização em história das favelas:

Walmyr Junior. Foto: acervo pessoal
Walmyr Junior. Foto: acervo pessoal

O livro traz textos que falam do cotidiano da favela, dos nossos medos, das nossas angústias, da ausência de direitos para a população favelada. É uma tentativa de descrever nosso ponto de vista sobre tudo o que vivemos nas páginas deste livro, e isso está para além de garantir nosso lugar de fala. É imprimir no seio da comunidade, acadêmica e favelada, que daqui, deste lugar, somos comunidade quando o que pensamos e o que vivemos é em favor do outro, a favor de uma sociedade justa e fraterna. Para mim, isso é resistir. Nosso livro fala sobre Direitos Humanos, racismo, preconceito, desigualdades sociais e outros assuntos sobre política, religião, etc. Queremos apontar luzes com o exemplo de resistência que a favela traz, mesmo em meio à trevas que vivemos cotidianamente na favela”, ressalta o professor de história.


*Para a compra do livro, é necessário entrar em contato com qualquer um dos autores por meio de suas redes sociais e o valor é de R$24,90.

Assista ao lançamento do livro no Youtube[editar | editar código-fonte]

As histórias vividas pelos autores em suas favelas continuam sendo uma realidade ainda hoje nesses espaços onde o Estado não atua e não enxerga o potencial que possuem os moradores.

Ao vivo | Vozes da Resistência

Reportagens[editar | editar código-fonte]

Revista Fórum: "Queremos apontar luzes com o exemplo de resistência que a favela traz", diz um dos autores do livro "Porta Vozes da Resistência.

Letras Pretas, Conexão 7

Voz das Comunidades: Porta Vozes da Resistência: três escritores lançam livro sobre vivências na favela

Ver também[editar | editar código-fonte]