Memórias faveladas e as Políticas Públicas

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

O presente verbete é derivado do painel relacionado ao Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias, realizado em 2023 com o objetivo de discutir, a partir do diálogo com lideranças comunitárias e pesquisadores, a produção de conhecimentos e a preservação de memórias em/de favelas e periferias do Rio de Janeiro. O ciclo foi composto por cinco mesas, cada uma com um tema específico que se relaciona com a produção de conhecimentos. Este verbete trata especificamente sobre a segunda mesa.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Mesa 2 - Memórias Faveladas e as Políticas Públicas[editar | editar código-fonte]

Mesa 2 - Memórias Faveladas e as Políticas Públicas

A segunda mesa do Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias ocorreu em 2 de outubro de 2023 no Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais (PPCIS) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

O evento foi mediado pelo sociólogo Alan Brum, Coordenador do CEPEDOCA (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX), Cofundador e Diretor Presidente do Instituto Raízes em Movimento, Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco e morador do Complexo de Favelas do Alemão.

Além dele, contamos com a participação de três lideranças comunitárias e/ou pesquisadores de favelas e periferias:

No evento, inicialmente o mediador Alan Brum aborda sobre a produção de conhecimentos no CPX do Alemão em relação à pesquisa, coleta de dados e percepção dos moradores sobre as políticas públicas. Ele também menciona a atuação voltada para a história e memória do local, e o Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão, que se tornou uma agenda pública e conta com 23 organizações.

Douglas Helidoro discutiu sobre a idealizacão do coletivo Conexões Periféricas em Rio das Pedras, sua relação com a educação e com a comunicação popular, além de expor algumas dinâmicas de violência local em razão do grupo miliciano que ocupa o território, como o apagamento e a não-sistematização da memória. Hugo Oliveira debateu sobre ancestralidade de memória e afro futuro, e também mencionou as formas de atuação da Galeria Providência, como o curso de mediação cultural com jovens da favela e a realização de intervenções artísticas. Leandro Castro apresentou a importância da preservação da memória e da história local, o propósito do Museu Sankofa por meio da museologia social, a construção do plano de enfrentamento à Covid-19 a partir da Rocinha e a ideia da memória como forma de mobilização política.

Gravação do evento no Youtube[editar | editar código-fonte]

Transcrição do evento[editar | editar código-fonte]

Outras mesas do ciclo[editar | editar código-fonte]

Mesa 1 - Memórias e produção de conhecimentos sobre violências

Mesa 3 - Infraestrutura e meio ambiente

Mesa 4 - Pandemia nas favelas e periferias

Mesa 5 - Censo de favelas e a produção autônoma de dados

Ver também[editar | editar código-fonte]