Parque Maré

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Originalmente uma extensão da Baixa do Sapateiro, tem sua proximidade da Avenida Brasil, essa localidade, que faz parte das 15 favelas registradas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, teve uma grande expansão na década de 1960

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Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco[1] [2] 



Sobre[editar | editar código-fonte]

O Parque Maré conheceu uma grande expansão na década de 1960, quando foi criada a sua associação de moradores, para lutar pela permanência da comunidade, consolidando-se após a atuação do Projeto Rio, do Governo Federal, nas décadas de 1980 e 1990, que demoliu as últimas palafitas.

Os moradores pediam aos caminhões de entulho que transitavam pela Avenida Brasil, que despejassem a sua carga na área, promovendo desse modo o aterro coletivo da mesma.

A comunidade conta, atualmente, com cerca de 4.000 domicílios, habitados por uma população estimada de 30.000 pessoas, com relativa infraestrutura como ruas e calçadas. Apesar das melhorias, é uma das comunidades mais marcadas pela violência no bairro.

História[editar | editar código-fonte]

foto: Crianças nas palafitas. Anthony Leeds. Arquivo Dona Orosina Vieira, 1969.

A Comunidade Parque Maré começou a se formar no início da década de 1950, com os primeiros barracos e palafitas erguidos por moradores que, de maneira improvisada, pediam aos caminhões de entulho que transitavam pela Avenida Brasil para despejarem sua carga na área. Esse processo coletivo de aterro foi essencial para a expansão do território.

O crescimento da comunidade se intensificou na década de 1960, quando foi criada a Associação de Moradores para lutar pela permanência e melhores condições de vida. A consolidação definitiva ocorreu com o Projeto Rio, promovido pelo Governo Federal nas décadas de 1980 e 1990, que demoliu as últimas palafitas e melhorou a infraestrutura local.

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

O nome Parque Maré é uma referência direta à localização na região da Maré, um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro. A formação da comunidade a partir do despejo de entulho na área é um testemunho da resiliência e engenhosidade dos seus moradores. Além disso, a localidade conta com uma rica produção cultural, marcada pela presença do funk e do samba, que se entrelaçam com a rotina dos moradores e fortalecem a identidade local.

Sustentabilidade[editar | editar código-fonte]

O Parque Maré abriga diversas iniciativas de sustentabilidade promovidas por ONGs e coletivos locais, que atuam há quase 30 anos na região, impactando positivamente a vida dos moradores. Essas ações incluem projetos educativos e ambientais, hortas comunitárias, oficinas de reciclagem e ações voltadas para a conscientização ecológica. Além disso, há cursos e pré-vestibulares que visam fortalecer a educação e garantir melhores oportunidades para os jovens da comunidade.

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Mapa[editar | editar código-fonte]

 

Ver também[editar | editar código-fonte]