Rachel Barros - Fala na Audiência Pública da ADPF 635

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Verbete sobre a fala da professora Rachel Barros (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) durante a audiência pública da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, realizada em abril de 2021, sendo convocada pelo Ministro Edson Fachin.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.

Sobre[editar | editar código-fonte]

A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635 foi ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) com a pretensão de que fossem reconhecidas e sanadas graves lesões a preceitos fundamentais constitucionais, decorrentes da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro marcada pela "excessiva e crescente letalidade da atuação policial". A audiência ocorreu nos dia 16 e 19 de abril de 2021, convocada pelo Ministro Edson Fachin no âmbito da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas.


Fala de Rachel Barros[editar | editar código-fonte]

Fala de Rachel Barros de Oliveira (UERJ), representante do Fórum de Manguinhos, durante a Audiência Pública da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, conhecida como "ADPF das Favelas". Relata sobre as operações policiais que são altamente letais. Em seu depoimeto, fala sobre a atuação dos movimentos sociais e questiona o papel da inteligência na segurança pública. Muitas são as denúncias de violação de direitos, invasão de casas sem ordem judicial, violência policial em geral. Questiona os gastos exorbitantes na pandemia (10 milhoes de reais para compra de 15 carros blindados, por exemplo), destacando que as ações de segurança são orientadas pela guerra e pelo combate, o que causa a morte desproporcional de pessoas negras todos os dias. 

 

Veja também[editar | editar código-fonte]

Segurança Pública e Direitos Humanos - ADPF das Favelas (ADPF 635)