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Informações | As Fábricas de Cultura, iniciativa do Governo de São Paulo, oferecem acesso gratuito a uma ampla gama de atividades culturais, incluindo cursos, programação diversificada, bibliotecas, e estúdios de gravação. Administradas pela Organização Social Catavento Cultural e Educacional, buscam estimular o desenvolvimento cultural e artístico, com grande satisfação dos usuários. | ||
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Edição atual tal como às 14h51min de 29 de fevereiro de 2024
As Fábricas de Cultura, iniciativa do Governo de São Paulo, oferecem acesso gratuito a uma ampla gama de atividades culturais, incluindo cursos, programação diversificada, bibliotecas, e estúdios de gravação. Administradas pela Organização Social Catavento Cultural e Educacional, buscam estimular o desenvolvimento cultural e artístico, com grande satisfação dos usuários.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes.
Sobre[editar | editar código-fonte]
As Fábricas de Cultura são espaços com oportunidades de acesso gratuito a diversas atividades artísticas e culturais. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem cursos e uma programação cultural diversificada. Em cada unidade você encontrará:
- Cursos e atividades de iniciação artística (8 a 21 anos) e formação cultural (a partir de 12 anos) nas áreas de música, dança, teatro, circo, foto, vídeo, desenho, grafite, DJ, capoeira e muitos outros.
- Programação cultural com shows, espetáculos teatrais, de dança e circo, palestras, exibição de filmes, oficinas e exposições.
- Bibliotecas com uma variedade de livros, filmes, jornais, revistas, jogos, espaço para estudo e pesquisa, acesso à internet, além de atividades como contações de histórias e bate-papo com escritores.
- Estúdios de gravação e captação de áudio com equipe técnica profissional.
- Projetos especiais nas áreas de teatro (Projeto Espetáculo) e dança (Núcleo Luz) que possibilitam aos jovens a vivência nessas linguagens de forma mais aprofundada.
As atividades acontecem de terça a domingo, inclusive no período de férias. Todas as atividades são gratuitas. As Fábricas de Cultura são um projeto da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. A Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura atualmente gerencia as atividades desenvolvidas nas unidades das zonas Sul e Norte da capital paulista
Histórico[editar | editar código-fonte]
Desenvolvido desde 2007 pelo Governo do Estado com recursos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Secretaria da Cultura, atual Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Programa Fábricas de Cultura objetiva estimular o desenvolvimento integral dos indivíduos e grupos, por meio da valorização e ampliação de universos culturais e de situações de convivência e experimentação artística, bem como incentivar e potencializar a articulação de redes de produção e de circulação cultural.
A Organização Social Catavento Cultural e Educacional administra 6 das 12 unidades do Programa Fábricas de Cultura em São Paulo, por meio de Contrato de Gestão firmado com a SEC, e inaugurou a primeira delas no ano de 2011, em Vila Curuçá. A Organização implantou ainda naquele ano mais duas unidades, em Sapopemba e Itaim Paulista e, nos dois anos seguintes, as unidades Parque Belém e Cidade Tiradentes. Em 2020 planejou e executou a implantação, de 29/06/2020 a 30/09/2020, apenas três meses, em meio a uma grave pandemia sem precedentes (Covid-19), da 1° Fábrica de Cultura 4.0 do estado, em São Bernardo do Campo.
As Fábricas de Cultura oferecem à população uma diversa e intensa programação cultural, com cursos de dança, teatro, música, circo, artes visuais, multimeios e xadrez, além de sessões de cinema, shows musicais, bibliotecas com cerca de cinco mil títulos cada e estúdios de áudio e vídeo, na unidade de Vila Curuçá, e de áudio nas demais unidades, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém e Cidade Tiradentes. Em São Bernardo do Campo, com uma proposta inovadora, agrega as artes presenciais já tradicionalmente trabalhadas nas Fábricas às artes digitais, que abarcam as linguagens de tecnologia e inovação, com possibilidade de replicação em outras unidades, no intuito de preparar os jovens para as novas profissões e oportunidades do futuro.
Instaladas em modernos prédios, com cerca de 6.000m², possuem salas devidamente equipadas e teatro com 300 lugares, constituindo-se como um ponto de encontro, um espaço para dinamizar e acolher as manifestações locais, onde grupos e artistas dos bairros realizam ensaios, vivências e apresentações. As atividades, sempre gratuitas, atraem um público cada vez maior e mais interessado em se expressar, compartilhar, descobrir, dialogar e buscar caminhos e ferramentas para se profissionalizar no setor cultural.
As pesquisas de satisfação realizadas semestralmente apontam o contentamento dos usuários, cujo Índice de Satisfação Geral em relação aos cursos, bibliotecas e atividades de difusão oferecidos chegou a ser superior a 98% nos últimos três anos.
As Fábricas de Cultura pretendem consolidar-se pelo fortalecimento de ações com a comunidade, integrando a família dos participantes, escolas, organismos sociais e outras entidades como parceiras. A frequência nas unidades em operação é de cerca de 500 aprendizes por dia útil e de 2.000 espectadores nos fins de semana. Um extraordinário sucesso que vem melhorando a vida da comunidade, especialmente dos jovens.
Fontes[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Cultura e Política nas favelas e periferias (live)
- Grupo Cultura Urbana
- Odarah Cultura e Missão
- Brazilidade - Cultura & Identidade da Favela
- Viradão Cultural
- Casa das Negas (Fortaleza - CE)
- Liga das Rodas Culturais do Estado do Rio de Janeiro
Notas e referências[editar | editar código-fonte]
Informações retiradas das redes oficiais do projeto.