Monitorar, negociar e confrontar - as (re)definições na gestão dos ilegalismos em favelas pacificadas (artigo): mudanças entre as edições
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Edição atual tal como às 23h15min de 5 de setembro de 2023
O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos ilegalismos em favelas cariocas a partir da inauguração das Unidades de Polícia Pacificadoras. Com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas duas primeiras favelas “pacificadas”, a autora mapeia os impactos da UPP nas modalidades de presença, nos modos de ação e de interação entre policias e jovens que atuam no comércio varejista de drogas ilegais.
Autoria: Palloma Valle Menezes
Publicado originalmente em: Tempo Social, em 2018.
Resumo[editar | editar código-fonte]
O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos ilegalismos em favelas cariocas a partir da inauguração das Unidades de Polícia Pacificadoras. Com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas duas primeiras favelas “pacificadas”, mapeio os impactos da UPP nas modalidades de presença, nos modos de ação e de interação entre policias e jovens que atuam no comércio varejista de drogas ilegais. Defendo a hipótese de que monitorar, negociar e confrontar são as principais modalidades da gestão dos ilegalismos em favelas cariocas. E sugiro que analisar as variações e combinações entre essas modalidades é fundamental para compreender os campos de forças presentes em favelas “pacificadas” e, consequentemente, analisar o processo de ascensão e queda das UPPs.
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