Memórias faveladas e as Políticas Públicas: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sem resumo de edição
(Categoria, palavras-chave, interlinks)
 
Linha 9: Linha 9:
Além dele, contamos com a participação de três [[Lideranças comunitárias e pesquisadores de coletivos de favelas e periferias|lideranças comunitárias e/ou pesquisadores de favelas e periferias]]:
Além dele, contamos com a participação de três [[Lideranças comunitárias e pesquisadores de coletivos de favelas e periferias|lideranças comunitárias e/ou pesquisadores de favelas e periferias]]:


* Douglas Heliodoro, pedagogo, mestre em educação, morador de Rio das Pedras e integrante do coletivo [[Conexões Periféricas]];
* Douglas Heliodoro, pedagogo, mestre em educação, morador de [[Rio das Pedras]] e integrante do coletivo [[Conexões Periféricas]];
* Hugo Oliveira, jornalista, mestre e doutor em em comunicação, e diretor Executivo da Galeria Providência;
* Hugo Oliveira, jornalista, mestre e doutor em em comunicação, e diretor Executivo da [[Galeria Providência]];
* Leandro Castro, graduado e mestre em serviço social, e coordenador de projetos do [[Museu Sankofa Memória e História da Rocinha|Museu Sankofa de Memória e História da Rocinha]], além de ser fundador e militante do coletivo de favela "[[Rocinha Resiste|A Rocinha Resiste]]";
* Leandro Castro, graduado e mestre em serviço social, e coordenador de projetos do [[Museu Sankofa Memória e História da Rocinha|Museu Sankofa de Memória e História da Rocinha]], além de ser fundador e militante do coletivo de favela "[[Rocinha Resiste|A Rocinha Resiste]]";
No evento, inicialmente o mediador Alan Brum aborda sobre a produção de conhecimentos no CPX do Alemão em relação à pesquisa, coleta de dados e percepção dos moradores sobre as políticas públicas. Ele também menciona a atuação voltada para a história e memória do local, e o Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão, que se tornou uma agenda pública e conta com 23 organizações.  
No evento, inicialmente o mediador Alan Brum aborda sobre a produção de conhecimentos no CPX do Alemão em relação à pesquisa, coleta de dados e percepção dos moradores sobre as políticas públicas. Ele também menciona a atuação voltada para a história e memória do local, e o Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão, que se tornou uma agenda pública e conta com 23 organizações.  


Douglas Helidoro discutiu sobre a idealizacão do coletivo Conexões Periféricas em Rio das Pedras, sua relação com a educação e com a comunicação popular, além de expor algumas dinâmicas de violência local em razão do grupo miliciano que ocupa o território, como o apagamento e a não-sistematização da memória. Hugo Oliveira debateu sobre ancestralidade de memória e afro futuro, e também mencionou as formas de atuação da Galeria Providência, como o curso de mediação cultural com jovens da favela e a realização de intervenções artísticas. Leandro Castro apresentou a importância da preservação da memória e da história local, o propósito do Museu Sankofa por meio da museologia social, a construção do plano de enfrentamento à Covid-19 a partir da Rocinha e a ideia da memória como forma de mobilização política.
Douglas Helidoro discutiu sobre a idealizacão do coletivo Conexões Periféricas em [[Rio das Pedras]], sua relação com a educação e com a comunicação popular, além de expor algumas dinâmicas de violência local em razão do grupo miliciano que ocupa o território, como o apagamento e a não-sistematização da memória. Hugo Oliveira debateu sobre ancestralidade de memória e afro futuro, e também mencionou as formas de atuação da [[Galeria Providência]], como o curso de mediação cultural com jovens da favela e a realização de intervenções artísticas. Leandro Castro apresentou a importância da preservação da memória e da história local, o propósito do [[Museu Sankofa Memória e História da Rocinha|Museu Sankofa]] por meio da museologia social, a construção do plano de enfrentamento à Covid-19 a partir da Rocinha e a ideia da memória como forma de mobilização política.


=== Gravação do evento no Youtube ===
=== Gravação do evento no Youtube ===
Linha 43: Linha 43:


[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
[[Categoria:Debates]]
[[Categoria:Produção de conhecimento]]
[[Categoria:Produção de conhecimento]]
[[Categoria:Debates]]
[[Categoria:Conhecimentos]]
[[Categoria:Políticas públicas]]
[[Categoria:Memórias]]
[[Categoria:Violência]]
[[Categoria:Violência]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]

Edição atual tal como às 20h54min de 18 de outubro de 2024

O presente verbete é derivado do painel relacionado ao Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias, realizado em 2023 com o objetivo de discutir, a partir do diálogo com lideranças comunitárias e pesquisadores, a produção de conhecimentos e a preservação de memórias em/de favelas e periferias do Rio de Janeiro. O ciclo foi composto por cinco mesas, cada uma com um tema específico que se relaciona com a produção de conhecimentos. Este verbete trata especificamente sobre a segunda mesa.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Mesa 2 - Memórias Faveladas e as Políticas Públicas[editar | editar código-fonte]

Mesa 2 - Memórias Faveladas e as Políticas Públicas

A segunda mesa do Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias ocorreu em 2 de outubro de 2023 no Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais (PPCIS) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

O evento foi mediado pelo sociólogo Alan Brum, Coordenador do CEPEDOCA (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX), Cofundador e Diretor Presidente do Instituto Raízes em Movimento, Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco e morador do Complexo de Favelas do Alemão.

Além dele, contamos com a participação de três lideranças comunitárias e/ou pesquisadores de favelas e periferias:

No evento, inicialmente o mediador Alan Brum aborda sobre a produção de conhecimentos no CPX do Alemão em relação à pesquisa, coleta de dados e percepção dos moradores sobre as políticas públicas. Ele também menciona a atuação voltada para a história e memória do local, e o Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão, que se tornou uma agenda pública e conta com 23 organizações.

Douglas Helidoro discutiu sobre a idealizacão do coletivo Conexões Periféricas em Rio das Pedras, sua relação com a educação e com a comunicação popular, além de expor algumas dinâmicas de violência local em razão do grupo miliciano que ocupa o território, como o apagamento e a não-sistematização da memória. Hugo Oliveira debateu sobre ancestralidade de memória e afro futuro, e também mencionou as formas de atuação da Galeria Providência, como o curso de mediação cultural com jovens da favela e a realização de intervenções artísticas. Leandro Castro apresentou a importância da preservação da memória e da história local, o propósito do Museu Sankofa por meio da museologia social, a construção do plano de enfrentamento à Covid-19 a partir da Rocinha e a ideia da memória como forma de mobilização política.

Gravação do evento no Youtube[editar | editar código-fonte]

Transcrição do evento[editar | editar código-fonte]

Outras mesas do ciclo[editar | editar código-fonte]

Mesa 1 - Memórias e produção de conhecimentos sobre violências

Mesa 3 - Infraestrutura e meio ambiente

Mesa 4 - Pandemia nas favelas e periferias

Mesa 5 - Censo de favelas e a produção autônoma de dados

Ver também[editar | editar código-fonte]