Memória Viva: mudanças entre as edições
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[[Arquivo:Logo - Memória Viva.jpg|alt=A imagem é um logotipo representando o projeto "Memória Viva". O design possui elementos gráficos estilizados com linhas modernas e elegantes, destacando o nome "Memória Viva" de forma centralizada e legível. Os tons utilizados evocam um senso de tradição e continuidade, refletindo a ideia de preservar e compartilhar histórias de lideranças de favelas. O logotipo transmite simplicidade, modernidade e conexão com o propósito do projeto.|miniaturadaimagem|400x400px|O logotipo do projeto '''"Memória Viva"''' apresenta um design moderno e estilizado. O texto "Memória Viva" é centralizado e legível, transmitindo a essência do projeto que busca preservar e compartilhar histórias de lideranças de favelas. O visual utiliza linhas limpas e cores que evocam tradição e continuidade, reforçando a conexão com a memória e a identidade comunitária.]] | |||
Memória Viva é um projeto que reúne entrevistas com lideranças comunitárias de vários territórios da cidade do Rio de Janeiro, produzida pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco e com previsão de lançamento para novembro de 2024. | Memória Viva é um projeto que reúne entrevistas com lideranças comunitárias de vários territórios da cidade do Rio de Janeiro, produzida pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco e com previsão de lançamento para novembro de 2024. | ||
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. | Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. | ||
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Itamar Silva é nascido e criado na [[Favela Santa Marta]] (localizado na Zona Sul do município do Rio de Janeiro), onde, desde a década de 1980, atua como líder comunitário. | Itamar Silva é nascido e criado na [[Favela Santa Marta]] (localizado na Zona Sul do município do Rio de Janeiro), onde, desde a década de 1980, atua como líder comunitário. | ||
=== [[Memória Viva | === [[Alan Brum (Memória Viva)|Alan Brum]] === | ||
Alan Brum é Sociólogo e morador do [[Complexo do Alemão|Complexo de Favelas do Alemão.]] Atualmente é Doutorando em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ. e coordenador do [[Centro de Estudos, Pesquisa, Documentação e Memória do Complexo do Alemão (CEPEDOCA)|CEPEDOCA]] (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX) e Projeto Memória Viva. É cofundador e Diretor Presidente do Instituto [[Instituto Raízes em Movimento|Raízes em Movimento.]] Professor convidado do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade - HESFA/UFRJ. Coordenador do [[Plano de Ação Popular do CPX (livro)|Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão]] e Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco. | Alan Brum é Sociólogo e morador do [[Complexo do Alemão|Complexo de Favelas do Alemão.]] Atualmente é Doutorando em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ. e coordenador do [[Centro de Estudos, Pesquisa, Documentação e Memória do Complexo do Alemão (CEPEDOCA)|CEPEDOCA]] (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX) e Projeto Memória Viva. É cofundador e Diretor Presidente do Instituto [[Instituto Raízes em Movimento|Raízes em Movimento.]] Professor convidado do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade - HESFA/UFRJ. Coordenador do [[Plano de Ação Popular do CPX (livro)|Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão]] e Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco. | ||
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Natural de Venturosa, nasceu na Fazenda Pau Ferro no sertão de Pernambuco, onde trabalhou até 17 anos como lavrador de terra. Filho de lavrador de terras dos outros, morador de [[Favela de Manguinhos|Manguinhos]]. | Natural de Venturosa, nasceu na Fazenda Pau Ferro no sertão de Pernambuco, onde trabalhou até 17 anos como lavrador de terra. Filho de lavrador de terras dos outros, morador de [[Favela de Manguinhos|Manguinhos]]. | ||
=== [[ | === [[Cleonice Dias (Memória Viva)|Cleonice Dias]] === | ||
Uma cidadã do mundo. Mãe, avó, Pedagoga, Professora e militante dos movimentos sociais. Seu curso de aperfeiçoamento, aprendizado e especialização foi feito na [[Cidade de Deus (favela)|Cidade de Deus]] (Rio de Janeiro). | Uma cidadã do mundo. Mãe, avó, Pedagoga, Professora e militante dos movimentos sociais. Seu curso de aperfeiçoamento, aprendizado e especialização foi feito na [[Cidade de Deus (favela)|Cidade de Deus]] (Rio de Janeiro). | ||
=== [[ | === [[Cláudia Rose Ribeiro da Silva (Memória Viva)|Claudia Rose]] === | ||
Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o [[Complexo da Maré|Conjunto de Favelas da Maré.]] Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong [[Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré]] e participei da idealização do projeto do [[Museu da Maré]]. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré. | Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o [[Complexo da Maré|Conjunto de Favelas da Maré.]] Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong [[Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré]] e participei da idealização do projeto do [[Museu da Maré]]. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré. | ||
=== [[Iara Oliveira e Carlos Alberto | === [[Iara Oliveira e Carlos Alberto (Memória Viva)|Iara e Carlos]] === | ||
Iara Oliveira é cofundadora e coordenadora do Grupo Alfazendo, na [[Cidade de Deus (favela)|Cidade de Deus]]. É professora, pesquisadora , palestrante e também consultora em metodologia participativa. Coordenou pesquisa em 22 Favelas da Zona Oeste sobre Saneamento e Água e outra pesquisa sobre a construção do plano de Desenvolvimento local CDD. É cofundadora do Comitê Comunitária CDD e Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento local e coordena o grupo Congresso de mulheres de Favelas e periferia. | Iara Oliveira é cofundadora e coordenadora do Grupo Alfazendo, na [[Cidade de Deus (favela)|Cidade de Deus]]. É professora, pesquisadora , palestrante e também consultora em metodologia participativa. Coordenou pesquisa em 22 Favelas da Zona Oeste sobre Saneamento e Água e outra pesquisa sobre a construção do plano de Desenvolvimento local CDD. É cofundadora do Comitê Comunitária CDD e Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento local e coordena o grupo Congresso de mulheres de Favelas e periferia. | ||
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Marcelo Dias é advogado com pós-graduação em Direitos Humanos pela Cândido Mendes, membro da Frente Democrática da Advocacia e da Frente de Juristas Negras e Negros. É filiado ao IPCN (Instituto de Pesquisas das Culturas Negras) desde 1987, sendo membro do Conselho Diretor, e militante do [[Movimento Negro Unificado (MNU)|MNU (Movimento Negro Unificado)]]. | Marcelo Dias é advogado com pós-graduação em Direitos Humanos pela Cândido Mendes, membro da Frente Democrática da Advocacia e da Frente de Juristas Negras e Negros. É filiado ao IPCN (Instituto de Pesquisas das Culturas Negras) desde 1987, sendo membro do Conselho Diretor, e militante do [[Movimento Negro Unificado (MNU)|MNU (Movimento Negro Unificado)]]. | ||
=== [[ | === [[Sonia Fleury (Memória Viva)|Sonia Fleury]] === | ||
Iniciou sua carreira acadêmica no Setor de Psicologia Social da UFMG, sob a coordenação do Professor Célio Garcia, onde desenvolveu atividades de docência, pesquisa e análise institucional durante a década de 1970. Neste período participou de análises institucionais com Michel Foucault e Georges Lapassade (ver G. Lapassade. Les chevaux du diable. Une derive transversaliste. Universitaires, Paris. 1974). | |||
=== [[ | === [[Juliana França (Memória Viva)|Juliana França]] === | ||
Cria de Japeri, na Baixada Fluminense. É mestre em filosofia pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), atriz e diretora, sendo Vice-Presidenta e Coordenadora Artística do Grupo Código, em Japeri. Participou da montagem “Inimigo do Povo (2009)”, com mais de 30 prêmios em festivais e elaborou a peça “Até aonde vão suas raízes? (2021)”, sua primeira dramaturgia infanto-juvenil. | Cria de Japeri, na Baixada Fluminense. É mestre em filosofia pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), atriz e diretora, sendo Vice-Presidenta e Coordenadora Artística do Grupo Código, em Japeri. Participou da montagem “Inimigo do Povo (2009)”, com mais de 30 prêmios em festivais e elaborou a peça “Até aonde vão suas raízes? (2021)”, sua primeira dramaturgia infanto-juvenil. | ||
=== [[ | === [[Jurema Batista (Memória Viva)|Jurema Batista]] === | ||
Graduada em Letras pela Universidade Santa Úrsula e eleita a primeira deputada estadual negra do Rio de Janeiro em 2002. Nascida no Morro do Andaraí, no Rio, ajudou a fundar a Associação de Moradores do Morro do Andaraí, onde foi presidente e em 1992 foi eleita vereadora pela cidade do Rio de Janeiro. Teve uma vida de militância no movimento negro e foi indicada ao Premio Nobel da Paz em 2005. | Graduada em Letras pela Universidade Santa Úrsula e eleita a primeira deputada estadual negra do Rio de Janeiro em 2002. Nascida no Morro do Andaraí, no Rio, ajudou a fundar a Associação de Moradores do Morro do Andaraí, onde foi presidente e em 1992 foi eleita vereadora pela cidade do Rio de Janeiro. Teve uma vida de militância no movimento negro e foi indicada ao Premio Nobel da Paz em 2005. | ||
=== [[ | === [[Mônica Francisco (Memória Viva)|Mônica Francisco]] === | ||
Cientista social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e cria do [[Morro do Borel (memórias)|Morro do Borel,]] no Rio de Janeiro, possui mais de 30 anos de atuação nos movimentos populares de favela e foi eleita deputada estadual em 2018. Com a vida forjada na luta e na fé, tem a trajetória construída no sobe e desce dos becos da favela, entre o trabalho como doméstica ou operária, os estudos, a família, a militância e a igreja, onde vive uma fé que se manifesta em defesa dos mais pobres e vulneráveis. | Cientista social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e cria do [[Morro do Borel (memórias)|Morro do Borel,]] no Rio de Janeiro, possui mais de 30 anos de atuação nos movimentos populares de favela e foi eleita deputada estadual em 2018. Com a vida forjada na luta e na fé, tem a trajetória construída no sobe e desce dos becos da favela, entre o trabalho como doméstica ou operária, os estudos, a família, a militância e a igreja, onde vive uma fé que se manifesta em defesa dos mais pobres e vulneráveis. | ||
=== [[ | === [[Benedita da Silva (Memória Viva)|Benedita da Silva]] === | ||
Primeira senadora negra do Brasil, também sendo ativista política do Movimento Negro e assumidamente feminista, Benedita Sousa da Silva nasceu no dia 26 de abril de 1942, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro. | Primeira senadora negra do Brasil, também sendo ativista política do Movimento Negro e assumidamente feminista, Benedita Sousa da Silva nasceu no dia 26 de abril de 1942, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro. | ||
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Edição atual tal como às 16h24min de 24 de novembro de 2024
Memória Viva é um projeto que reúne entrevistas com lideranças comunitárias de vários territórios da cidade do Rio de Janeiro, produzida pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco e com previsão de lançamento para novembro de 2024.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Apresentação[editar | editar código-fonte]
O Memória Viva é apresentado por Mônica Francisco, liderança histórica do Morro do Borel, cientista social e ex-deputada estadual. A cada episódio, há um bate papo sobre as trajetórias de lideranças de favelas do Rio de Janeiro.
A ideia do projeto é criar um espaço de conversa no qual moradores possam reviver lembranças do passado, fazer análises da presente conjuntura e debater perspectivas sobre o futuro das favelas.
Formato e Referência
O Memória Viva apresenta um formato onde a apresentadora conversa com a pessoa entrevistada na sua favela de atuação e outros espaços. A pessoa entrevistada leva itens que ajudam a debater o passado, o presente e o futuro das favelas.
Foram referência para a elaboração do Memória Viva, projetos como "A favela fala" (CPDOC/FGV), "Espelho" (Canal Brasil), "Conexões Urbanas" (Multishow), Série "Memórias" (Bom dia Rio) e "Papo na Laje" (TVC Rio).
As entrevistas[editar | editar código-fonte]
Itamar Silva[editar | editar código-fonte]
Itamar Silva é nascido e criado na Favela Santa Marta (localizado na Zona Sul do município do Rio de Janeiro), onde, desde a década de 1980, atua como líder comunitário.
Alan Brum[editar | editar código-fonte]
Alan Brum é Sociólogo e morador do Complexo de Favelas do Alemão. Atualmente é Doutorando em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ. e coordenador do CEPEDOCA (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX) e Projeto Memória Viva. É cofundador e Diretor Presidente do Instituto Raízes em Movimento. Professor convidado do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade - HESFA/UFRJ. Coordenador do Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão e Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Sr. Beserra[editar | editar código-fonte]
Natural de Venturosa, nasceu na Fazenda Pau Ferro no sertão de Pernambuco, onde trabalhou até 17 anos como lavrador de terra. Filho de lavrador de terras dos outros, morador de Manguinhos.
Cleonice Dias[editar | editar código-fonte]
Uma cidadã do mundo. Mãe, avó, Pedagoga, Professora e militante dos movimentos sociais. Seu curso de aperfeiçoamento, aprendizado e especialização foi feito na Cidade de Deus (Rio de Janeiro).
Claudia Rose[editar | editar código-fonte]
Nasceu em 06 de novembro de 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam o Conjunto de Favelas da Maré. Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. É co-fundadora da ong Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré e participei da idealização do projeto do Museu da Maré. Em decorrência do trabalho desenvolvido no Museu, fui convidada para ser diretora do Núcleo de Museologia Social do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), no qual atuei durante dois anos. Atualmente, coordeno o Museu da Maré e sou professora de História do município do Rio de Janeiro, lecionando na escola Tenente General Napion, localizada na Maré.
Iara e Carlos[editar | editar código-fonte]
Iara Oliveira é cofundadora e coordenadora do Grupo Alfazendo, na Cidade de Deus. É professora, pesquisadora , palestrante e também consultora em metodologia participativa. Coordenou pesquisa em 22 Favelas da Zona Oeste sobre Saneamento e Água e outra pesquisa sobre a construção do plano de Desenvolvimento local CDD. É cofundadora do Comitê Comunitária CDD e Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento local e coordena o grupo Congresso de mulheres de Favelas e periferia.
Marcelo Dias[editar | editar código-fonte]
Marcelo Dias é advogado com pós-graduação em Direitos Humanos pela Cândido Mendes, membro da Frente Democrática da Advocacia e da Frente de Juristas Negras e Negros. É filiado ao IPCN (Instituto de Pesquisas das Culturas Negras) desde 1987, sendo membro do Conselho Diretor, e militante do MNU (Movimento Negro Unificado).
Sonia Fleury[editar | editar código-fonte]
Iniciou sua carreira acadêmica no Setor de Psicologia Social da UFMG, sob a coordenação do Professor Célio Garcia, onde desenvolveu atividades de docência, pesquisa e análise institucional durante a década de 1970. Neste período participou de análises institucionais com Michel Foucault e Georges Lapassade (ver G. Lapassade. Les chevaux du diable. Une derive transversaliste. Universitaires, Paris. 1974).
Juliana França[editar | editar código-fonte]
Cria de Japeri, na Baixada Fluminense. É mestre em filosofia pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), atriz e diretora, sendo Vice-Presidenta e Coordenadora Artística do Grupo Código, em Japeri. Participou da montagem “Inimigo do Povo (2009)”, com mais de 30 prêmios em festivais e elaborou a peça “Até aonde vão suas raízes? (2021)”, sua primeira dramaturgia infanto-juvenil.
Jurema Batista[editar | editar código-fonte]
Graduada em Letras pela Universidade Santa Úrsula e eleita a primeira deputada estadual negra do Rio de Janeiro em 2002. Nascida no Morro do Andaraí, no Rio, ajudou a fundar a Associação de Moradores do Morro do Andaraí, onde foi presidente e em 1992 foi eleita vereadora pela cidade do Rio de Janeiro. Teve uma vida de militância no movimento negro e foi indicada ao Premio Nobel da Paz em 2005.
Mônica Francisco[editar | editar código-fonte]
Cientista social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e cria do Morro do Borel, no Rio de Janeiro, possui mais de 30 anos de atuação nos movimentos populares de favela e foi eleita deputada estadual em 2018. Com a vida forjada na luta e na fé, tem a trajetória construída no sobe e desce dos becos da favela, entre o trabalho como doméstica ou operária, os estudos, a família, a militância e a igreja, onde vive uma fé que se manifesta em defesa dos mais pobres e vulneráveis.
Benedita da Silva[editar | editar código-fonte]
Primeira senadora negra do Brasil, também sendo ativista política do Movimento Negro e assumidamente feminista, Benedita Sousa da Silva nasceu no dia 26 de abril de 1942, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro.
Locações[editar | editar código-fonte]
As gravações foram realizadas em diferentes locações, com apoio da equipe da VideoSaúde Distribuidora da Fundação Oswaldo Cruz[1], e o projeto se inspira em alguns projetos que já trabalharam o registro de memórias, como o "A favela fala" CPDOC/FGV (O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)[2] , o "Espelho" (Canal Brasil), o "Conexões Urbanas" (Multishow), a série "Memórias" (Bom Dia Rio) e o programa Papo na Laje (TVC Rio).
Os encontros para as filmagens, deram-se em locais diversos. Complexo do Alemão, Maré, Santa marta e no espaço Cleonice Dias (Prédio Sede do Campus Maré, antigo Prédio da Expansão) FIOCRUZ | Manguinhos, sala do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Equipe de produção[editar | editar código-fonte]
- Direção: Palloma Menezes
- Apresentação: Monica Francisco
- Pesquisa e roteiro: Norma Miranda e Gabriel Nunes
- Filmagem: Paulo Castiglioni Lara e Arthur William Santos
- Designer gráfico: Thays Coutinho
- Ano de produção: 2024
- Edição de vídeos e montagem: Gislaine Lima
- Produção e distribuição: VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz
Parcerias[editar | editar código-fonte]
- Vídeo Saúde - Distribuidora da Fundação Oswaldo Cruz.
- Canal Saúde
- 146x Favelas - Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro
Memória Viva[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Favela tem memória
- Coletivo Fotografia Periferia e Memória
- Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live)
- Memória e identidade dos moradores de Nova Holanda (livro)