Monitorar, negociar e confrontar - as (re)definições na gestão dos ilegalismos em favelas pacificadas (artigo): mudanças entre as edições
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O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos [[GENI (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos)|ilegalismos]] em [[Mapa das favelas cariocas|favelas cariocas]] a partir da inauguração das [[UPP – a redução da favela a três letras|Unidades de Polícia Pacificadoras]]. Com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas duas primeiras [[Circuitos políticos em uma favela pacificada: Os desafios da mediação (artigo)|favelas “pacificadas”]], a autora mapeia os impactos da UPP nas modalidades de presença, nos modos de ação e de interação entre policias e jovens que atuam no [[Comércio varejista de drogas pós-UPP|comércio varejista de drogas ilegais]]. | |||
'''Publicado originalmente em''': [https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/133202 Tempo Social]. | Autoria: Palloma Valle Menezes | ||
'''Publicado originalmente em''': [https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/133202 Tempo Social], em 2018. | |||
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O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos | O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos ilegalismos em favelas cariocas a partir da inauguração das Unidades de Polícia Pacificadoras. Com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas duas primeiras favelas “pacificadas”, mapeio os impactos da UPP nas modalidades de presença, nos modos de ação e de interação entre policias e jovens que atuam no comércio varejista de drogas ilegais. Defendo a hipótese de que monitorar, negociar e confrontar são as principais modalidades da gestão dos ilegalismos em favelas cariocas. E sugiro que analisar as variações e combinações entre essas modalidades é fundamental para compreender os campos de forças presentes em favelas “pacificadas” e, consequentemente, analisar o processo de ascensão e queda das UPPs. | ||
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Edição das 23h02min de 5 de setembro de 2023
O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos ilegalismos em favelas cariocas a partir da inauguração das Unidades de Polícia Pacificadoras. Com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas duas primeiras favelas “pacificadas”, a autora mapeia os impactos da UPP nas modalidades de presença, nos modos de ação e de interação entre policias e jovens que atuam no comércio varejista de drogas ilegais.
Autoria: Palloma Valle Menezes
Publicado originalmente em: Tempo Social, em 2018.
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar as (re)definições que ocorreram na gestão diferencial dos ilegalismos em favelas cariocas a partir da inauguração das Unidades de Polícia Pacificadoras. Com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas duas primeiras favelas “pacificadas”, mapeio os impactos da UPP nas modalidades de presença, nos modos de ação e de interação entre policias e jovens que atuam no comércio varejista de drogas ilegais. Defendo a hipótese de que monitorar, negociar e confrontar são as principais modalidades da gestão dos ilegalismos em favelas cariocas. E sugiro que analisar as variações e combinações entre essas modalidades é fundamental para compreender os campos de forças presentes em favelas “pacificadas” e, consequentemente, analisar o processo de ascensão e queda das UPPs.