Movimento de Mulheres em São Gonçalo
Movimento de Mulheres em São Gonçalo é uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, de utilidade pública municipal e estadual que atua desde 1989. Fundada há 29 anos, o movimento tem como missão enfrentar todas as formas de preconceitos e discriminações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, credo, classe social e aspectos geracionais. Trabalham em defesa dos direitos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosas, em especial, àquelas que são vítimas de violência de gênero ou doméstica ou que estejam vivendo com HIV/AIDS. Atua no município de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo [1]
Sobre[editar | editar código-fonte]
Fundada há 29 anos, o movimento tem como missão enfrentar todas as formas de preconceitos e discriminações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, credo, classe social e aspectos geracionais. Trabalham em defesa dos direitos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosas, em especial, àquelas que são vítimas de violência de gênero ou doméstica ou que estejam vivendo com HIV/AIDS.
Diversos são os projetos que a organização desenvolve. No entanto, é dedicado especial atenção aos projetos voltados para o atendimento às crianças, adolescentes e jovens que sofrem ou apresentam sintomas psíquicos por terem sido vítimas de violência doméstica (com destaque para a sexual) e/ou exploração sexual. Além da prevenção às violências a entidade oferece apoio psicossocial e jurídico às mulheres, crianças, adolescentes e jovens. Nessa direção, possuem uma equipe interdisciplinar de psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, educadores e advogados, que oferecem atendimento gratuito para atender as diversas demandas que são apresentadas.
Este grupo foi contemplado pela Chamada Pública, promovida pela Fiocruz.
Conheça mais sobre a instituição abaixo:
Projetos[editar | editar código-fonte]
Tecendo Redes na Primeira Infância[editar | editar código-fonte]
O Tecendo Redes na Primeira Infância atua nas políticas de proteção social e defesa de garantia dos direitos infantis em São Gonçalo e Itaboraí. O projeto é desenvolvido pelo Movimento de Mulheres em São Gonçalo em parceria com a Petrobrás.
O Projeto promove acompanhamento especializado interdisciplinar para minimizar os impactos de violências domésticas (físicas, psicológicas e/ou sexuais) sofridas pelas crianças de 0 a 6 anos.
Crianças e Adolescentes em Movimento[editar | editar código-fonte]
Este projeto tem por finalidade promover ações de entretenimento, de cultura e de aprendizagem, através de atividades oferecidas por plataformas digitais, para principalmente nesta época de pandemia, que exige o isolamento social, as crianças e adolescentes atendidos pelo MMSG, sintam-se acolhidos por nós, bem como, encontrem suporte com informações e brincadeiras, para usarem junto com seus familiares em casa.
Vozes periféricas[editar | editar código-fonte]
O projeto tem como objetivo fortalecer a autoestima das mulheres residentes em territórios de favelas (Complexo do Salgueiro / SG). Dentre os objetivos específicos destacam-se o acesso humano à informação, com vistas ao conhecimento de direitos, e o alcance do protagonismo dentro de territórios tão conflagrados.
O projeto atingirá diretamente 60 mulheres e 240 indiretamente, assegurando o acompanhamento especializado interdisciplinar (Serviço Social, Psicologia e Jurídico) e doação de absorventes. Além dessas, outras 3301 mulheres que atualmente são beneficiárias de cestas básicas, em especial, adolescentes e jovens matriculadas nas 04 escolas públicas existentes no Complexo do Salgueiro.
Movimento de Mulheres em São Gonçalo - Edital Plano de Enfrentamento à COVID-19 e Plano Integrado de Saúde nas Favelas[editar | editar código-fonte]
Histórico e Ações Durante a Pandemia[editar | editar código-fonte]
O Movimento de Mulheres em São Gonçalo participou ativamente do Plano de Enfrentamento à COVID-19, realizando diversas ações voltadas para a saúde e o bem-estar das mulheres em situação de vulnerabilidade. Durante a pandemia, as atividades do movimento foram focadas no apoio emergencial às famílias impactadas, especialmente no que diz respeito à segurança alimentar e promoção de saúde. Entre as principais ações, destacam-se:
Distribuição de 3 mil quilos de alimentos[editar | editar código-fonte]
- O movimento fez um trabalho constante de distribuição de cestas básicas e alimentos, assegurando que as famílias tivessem o mínimo necessário para enfrentar o período de pandemia.
Oficinas de artesanato com recicláveis[editar | editar código-fonte]
- Para promover a autonomia financeira e incentivar a sustentabilidade, foram realizadas oficinas de artesanato usando materiais recicláveis, permitindo que as participantes gerassem renda a partir da criação de produtos reutilizáveis.
Curso de aproveitamento integral de alimentos[editar | editar código-fonte]
- Um curso que ensinou técnicas de aproveitamento total dos alimentos, garantindo que as famílias conseguissem usar todos os recursos possíveis em sua alimentação, combatendo o desperdício e promovendo a educação alimentar.
Plano Integrado de Saúde nas Favelas - Edital FIOCRUZ[editar | editar código-fonte]
Agora, o Movimento de Mulheres em São Gonçalo está integrado ao Plano Integrado de Saúde nas Favelas, através do Edital FIOCRUZ, com o projeto "Saúde e Cartografia Social das Entidades da Sociedade Civil em São Gonçalo". Este projeto tem o objetivo de:
- Mapear as entidades da sociedade civil que atuam no município de São Gonçalo, promovendo uma rede de colaboração entre elas para fortalecer as ações em saúde.
- Fortalecer o engajamento comunitário e criar um banco de dados que identifique as organizações locais que trabalham diretamente com questões de saúde, promovendo a troca de informações e de boas práticas.
- Fomentar o cuidado com a saúde das mulheres, abordando não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e a promoção de direitos, com foco em práticas integradas e sustentáveis no pós-pandemia.