Alan Brum (Memória Viva)
O projeto “Memória Viva” está baseado no registro de memórias de lideranças moradoras de diferentes favelas do estado do Rio de Janeiro. Neste episódio, temos a participação do Alam Brum.
Autoria: Entrevistadora: Mônica Francisco / Entrevistado: Alan Brum (Sociólogo, Doutorando em Planejamento Urbano IPPUR-UFRJ Coordenador do CEPEDOCA (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX); Cofundador do Instituto Raízes.
Apresentação
Os registros de entrevistas usaram o protagonismo de importantes figuras, que em seus respectivos territórios, são referências de lutas que ocorrem há décadas na busca por políticas públicas que visam buscar mais dignidade e respeito para os que ali vivem ou sobrevivem.
O projeto consegue - em sua extensão - conectar as histórias de vida dos entrevistados, com outros vários corpos favelados que possuem histórias de sofrimento em comum. No ápice de toda a sensibilidade, também provoca a possibilidade de voltar no tempo quando atinge memórias coletivas.
O resultado de todo o trabalho permite que uma nova ótica se revele projetando novos sentidos para um tempo que parecia estar esquecido e a memória se revela, como instrumento de poder, conseguindo ressignificar sentidos.
O Memória Viva é um projeto de preservação de memórias faveladas
Mini Biografia - Alan Brum
- Sociólogo e doutorando em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ.
- Coordenador do CEPEDOCA (Centro de Pesquisa, Documentação e Memórias do CPX) eCofundador e Diretor Presidente do Instituto Raízes em Movimento.
- Professor convidado do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade - HESFA/UFRJ
- Coordenador do Plano de Ação Popular do Complexo do Alemão
- Conselheiro do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
- Morador do Complexo de Favelas do Alemão
Sobre o Complexo do Alemão[1]
O Complexo do Alemão é um dos bairros mais jovens do Rio. Localizado na Zona Norte, na Serra da Misericórdia, subúrbio da Leopoldina, foi criado, em 1993, pela lei nº 2055, que alterou os limites de Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Higienópolis. Com uma população de cerca de 180 mil habitantes, o bairro, hoje, é formado pelas comunidades de Nova Brasília, Reservatório, Alvorada, Morro das Palmeiras, Casinhas, Fazendinha, Canitá, Pedra do Sapo, Mineiros, Morro do Adeus, Morro da Baiana, Matinha, Grota (também chamada de Joaquim Queiroz) e Morro do Alemão. Esta última localidade emprestou seu nome ao Complexo, muito embora o personagem que inspirou a alcunha fosse, na verdade, polonês.
Fotos
Ver também
Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live)
Habitação e saneamento nas favelas
Ocupações em favelas - Sob o domínio do medo (artigo)
Racismo religioso - o que é e como ele afeta a população negra (artigo)